STF condena Bolsonaro e aliados por trama golpista; veja como foi
Julgamento do ex-presidente e outros sete réus foi concluído com a condenação por tentativa de golpe de Estado e outros crimes
STF condena Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

Em um julgamento histórico, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou por 4 votos a 1 o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Esta é a primeira vez na história do Brasil que um ex-chefe de Estado é condenado por crimes de tentativa de golpe. A exceção fica por Braga Neto e Mauro Cid, que ainda foram condenados por unanimidade para tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. (Por Isabella Lima) [LEIA MAIS]
Bolsonaro teria de ir a prisão de segurança máxima após sentença, segundo a lei; entenda
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi apontado como líder de uma organização criminosa que planejou a trama golpista e, em condenação definitiva, quem decide o local do cumprimento da pena é o juíz de execução penal. Segundo especialistas ouvidos pelo Terra, Bolsonaro deveria cumprir em um presídio de segurança máxima, conforme estipulado pela Lei nº 12.850/2013. [LEIA MAIS]
Troca de olhares, cochichos e risos: os bastidores da condenação de Bolsonaro
Os 20 minutos de atraso no início da sessão da 1ª Turma do STF nesta quinta-feira, 11, aumentou a expectativa para saber qual seria o clima entre os ministros um dia após Luiz Fux monopolizar o microfone para declarar o voto pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sessão que durou mais de 14 horas. Não teve tensão, mas não faltaram alfinetadas ao magistrado carioca. [LEIA MAIS]
Após condenação de Bolsonaro, líder do PL fala em expectativa para pautar anistia
O líder do PL, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), falou sobre a chegada de partidos do Centrão em apoio ao projeto de anistia, atualmente em discussão no Congresso. A expectativa, segundo Cavalcante, é que o projeto seja pautado já na próxima semana. (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/yrDVHUyswg
— Terra (@Terra) September 12, 2025
Condenado por golpe, Bolsonaro já foi preso em 1986; entenda
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Jair Bolsonaro (PL) à pena de 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. No entanto, esta não é a primeira vez que o ex-presidente cumpre uma pena. [LEIA MAIS]
'Perdi o jogo do Corinthians', diz Moraes em referência ao voto de Fux

O futebol também teve espaço ao longo do julgamento da trama golpista. Nesta quinta-feira, o relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, comentou que perdeu boa parte da partida do Corinthians diante do Athletico-PR, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil.
A fala foi em referência ao longo voto do ministro Luiz Fux, na quarta-feira, 10, dia do jogo. Fux demorou cerca de 14h para concluir o seu voto. Com isso, Moraes brincou com Flávio Dino sobre a situação. [LEIA MAIS]
Presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso discursa ao fim do julgamento
Com a missão de proclamar o fim do julgamento da Ação Penal 2668, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados pela tentativa de golpe de Estado, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, discursou ao plenário da 1ª Turma.
Barroso parabenizou a condução dos ministros durante o julgamento, em especial o relator Alexandre de Moraes, e falou em defesa da democracia: "Desejo, muito sinceramente, que estejamos virando uma página da vida brasileira, e que possamos reconstruir relações, pacificar o País e trabalharmos por uma agenda comum verdadeiramente patriótica, com as divergências naturais da democracia, mas sem intolerância, extremismo ou incivilidade. Que possamos iniciar uma era de boa fé, boa vontade, Justiça e prosperidade para todos".
Fux diz que ‘cansou’ colegas do STF com voto longo

Com bandeiras dos EUA, grupo ora próximo ao condomínio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Um grupo se reuniu para orar próximo ao Solar de Brasília, condomínio onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro. Com as mãos erguidas em direção à casa, os participantes fizeram orações. O bombeiro militar Washington Patrocínio levou ao ato uma bandeira dos Estados Unidos e… pic.twitter.com/nZ8J72yP24
— Terra (@Terra) September 12, 2025
SESSÃO DE JULGAMENTO É RETOMADA
Às 21h05, o presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, autorizou a retomada da sessão de julgamento da Ação Penal 2668. Agora, é proclamado o resultado da deliberação.
‘Democracia brasileira não se abalou’ e mais: veja as frases mais marcantes do 5º dia do julgamento da trama golpista
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira, 11, para condenar Jair Bolsonaro e mais sete réus pelos crimes da trama golpista. A decisão foi consolidada com o voto da ministra Cármen Lúcia, que se alinhou aos votos de Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e, após a decana, Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma. Apenas Luiz Fux divergiu. Veja as frases mais marcantes. [LEIA MAIS]
Rubio promete resposta dos EUA após condenação de Bolsonaro
O secretário do Departamento de Estado dos EUA, Marco Rubio, criticou a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão pela trama golpista.
"As perseguições políticas do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, sancionado, continuam, já que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram injustamente pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro", disse.
Em resposta, o Itamaraty disse que as instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo. Afirmou ainda, mencionando Rubio, que o Brasil continuará a defender a soberania do País de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem. [LEIA MAIS]
SESSÃO É SUSPENSA ANTES DA PROCLAMAÇÃO DO RESULTADO
Às 20h42, o ministro Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma do STF, suspendeu a sessão de julgamento da Ação Penal 2668 por cinco minutos para, na retomada, proclamar o resultado.
APÓS DOSIMETRIA, STF FIXA EFEITOS ADMINISTRATIVOS
Após a fixação das penas de cada um dos oito réus do 'núcleo 1' da trama golpista, os ministros da 1ª Turma do STF fixaram os efeitos civis e administrativos aos condenados. As medidas foram apresentadas pelo ministro relator, Alexandre de Moraes, que foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Veja, abaixo, quais são as medidas. [LEIA MAIS]
- Pagamento em colaboração entre os réus de R$ 30 milhões por danos morais coletivos;
- Perda de mandato parlamentar de Alexandre Ramagem, por condenação ao regime fechado em período superior a 120 dias. A declaração cabe à Mesa da Câmara dos Deputados;
- Inelegibilidade dos réus por até oito anos após o prazo de cumprimento da pena, com base na Lei da Ficha Limpa, contando da decisão colegiada, e oficiamento ao TSE;
- Oficiamento ao Superior Tribunal Militar para aplicação de indignidade para o oficialato, por condenação a pena superior a 2 anos de prisão em regime fechado;
O que é 'dias-multa' e qual o valor que Bolsonaro terá que pagar após condenação
De acordo com o Código Penal, o "dia-multa" é o valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelos magistrados. A quantia é recolhida ao Fundo Penitenciario Nacional e deve ser de, no máximo, 360 dias-multa.
Condenado a 27 anos e 3 meses de reclusão em regime inicialmente fechado, em função de todos os cinco crimes previstos na denúncia da trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro também terá que pagar 124 dias-multa de dois salários mínimos pela condenação em cada um dos delitos. [LEIA MAIS]
Irmão de Michelle Bolsonaro conduz protesto em meio a julgamento no STF
Enquanto os ministros da 1ª Turma do STF conduzem o julgamento da Ação Penal 2668, Eduardo Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, conduz protesto próximo ao condomínio onde mora o ex-presidente em Brasília (DF). (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/ywni0Q2YAB
— Terra (@Terra) September 11, 2025
Bolsonaro precisa cumprir quantos anos da pena na prisão? Saiba quando ele ficaria livre

Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF por liderar uma tentativa de golpe de Estado. Após a 1ª Turma da Corte formar maioria pela sua prisão nesta quinta-feira, 11, os ministros também discutiram a dosimetria de sua pena e chegaram a uma conclusão: 27 anos e três meses, a começar com regime fechado. Jair Bolsonaro tem 70 anos e, se cumprir por inteiro a pena pelo qual foi condenado, a contar da idade que tem agora, será um “homem livre” aos 97 anos. [LEIA MAIS]
Veja a atribuição das penas aos oito réus do 'núcleo 1' da trama golpista
ALEXANDRE RAMAGEM É CONDENADO A 16 ANOS DE PRISÃO
Assim como Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, a 1ª Turma do STF atenuou a pena ao ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e o condenou a 16 anos, 6 meses e 15 dias de prisão. A dosimetria foi readequada pelo relator, Alexandre de Moraes, a pedido da ministra Cármen Lúcia. Ele foi acompanhado pelos colegas, com a exceção de Fux. [LEIA MAIS]
Qual é o tamanho da fortuna de Bolsonaro?
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses pela trama golpista, tem um patrimônio acumulado de quase R$ 50 milhões. Os dados têm como base o valor do patrimônio declarado pelo ex-mandatário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também a soma do total de Pix recebido nos últimos anos. [LEIA MAIS]
Voto vencido na condenação de Bolsonaro, Fux diz que 'todos fizeram suas partes'
Único a votar pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da trama golpista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse que fez sua parte e que "dissenso não é discórdia". A declaração foi dada nesta quinta-feira, 11, durante a sessão da corte que mediu a extensão das penas dos oito condenados. [LEIA MAIS]
Presença da base governista no plenário do STF
O líder do PT, Lindbergh Farias, só chegou ao STF após o início da discussão sobre a dosimetria das penas dos réus do inquérito do golpe, no último dia de julgamento. Ele se manteve presente durante todo o julgamento. (Por Deborah Sena)
PAULO SÉRGIO NOGUEIRA É CONDENADO A 19 ANOS DE PRISÃO
Enquadrado na mesma análise de caso que Augusto Heleno, o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa de Bolsonaro, foi condenado a 19 anos de prisão pela 1ª Turma do STF. O relator Alexandre de Moraes chegou a pedir 20 anos de pena mas, a pedido de Flávio Dino, reduziu um ano da sentença. Os demais colegas, com a exceção de Fux, acompanharam Moraes. [LEIA MAIS]
Dino pede multa mais alta a Bolsonaro e Moraes lembra de Pix de R$ 40 milhões
Durante a fase de dosimetria da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses pela trama golpista, o ministro Flávio Dino sugeriu a Alexandre de Moraes, relator do caso, uma fixação de uma multa mais alta ao réu pela condição financeira demonstrado ao longo do processo.
Inicialmente, Moraes propôs o pagamento de um salário mínimo ao réu pelo período de 62 dias. No entanto, após Dino fixar a multa em dois salários mínimos, Moraes voltou atrás e acompanhou o voto do colega, lembrando que Bolsonaro disse ter recebido de apoiadores R$ 40 milhões em Pix. [LEIA MAIS]
Bastidores do julgamento no plenário da 1ª Turma do STF
No plenário do STF, os deputados Luciano Zucco, líder da oposição na Câmara, e Ivan Valente (PSOL-SP) se cumprimentaram e conversaram de forma amistosa por alguns minutos, em contraste com a postura habitual de ambos. (Por Deborah Sena)
AUGUSTO HELENO É CONDENADO A 21 ANOS DE PRISÃO

Parte de um 'núcleo' tido pelo ministro Alexandre de Moraes como de 'menor importância' frente aos demais condenados, o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro, foi condenado a 21 anos de prisão pela 1ª Turma do STF. Assim como nos casos anteriores, Moraes foi acompanhado pelos colegas, com a exceção de Fux. [LEIA MAIS]
ALMIR GARNIER É CONDENADO A 24 ANOS DE PRISÃO
Assim como no caso de Anderson Torres, o almirante de esquadra e chefe da Marinha do governo Bolsonaro Almir Garnier foi condenado a 24 anos de prisão pela 1ª Turma do STF. Moraes foi acompanhado pelos demais ministros, com a exceção de Luiz Fux, que votou pela absolvição. [LEIA MAIS]
ANDERSON TORRES É CONDENADO A 24 ANOS DE PRISÃO

Próximo condenado a ter a dosimetria da pena analisada, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, foi condenado a 24 anos de prisão em reclusão. Moraes foi acompanho por Dino, Cármen Lúcia e Zanin. Como votou pela absolvição, Fux não opinou na dosimetria. [LEIA MAIS]
BRAGA NETTO É CONDENADO A 26 ANOS DE PRISÃO

Ainda na análise da dosimetria das penas, o plenário da 1ª Turma do STF votou por condenar o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro, a 26 anos e seis meses de prisão, sendo 24 anos de reclusão. Moraes foi acompanhado por Dino, Cármen Lúcia e Zanin. Fux, que também votou pela condenação do militar, divergiu e pediu pena de 7 anos de prisão. [LEIA MAIS]
Dino relata ameaças após voto por condenação de Bolsonaro: ‘Que eu devia ir pro Nepal’

O ministro Flávio Dino relata ameaças que recebeu após votar para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento da Ação Penal 2668. O magistrado deu mais detalhes sobre o caso. “Milhares de postagens dizendo que eu devia ir para o Nepal, iam fazer o Nepal aqui”, disse.
BOLSONARO É CONDENADO A 27 ANOS DE PRISÃO

Na análise da dosimetria das penas, o plenário da Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão, sendo 24 anos e nove meses em reclusão. O relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, que decidiu pela absolvição, não votou na dosimetria. [LEIA MAIS]
MAURO CID, DELATOR DA TRAMA GOLPISTA, É CONDENADO A 2 ANOS DE PRISÃO

O tenente-coronel Mauro Cid, um dos réus na ação penal que apura a tentativa de golpe após a eleição presidencial de 2022, recebeu o benefício da delação premiada e foi condenado a 2 anos de prisão em regime aberto pela trama golpista.
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu que a condenação do tenente-coronel fosse reduzida a um terço da pena. No entanto, os ministros atenderam a defesa de Cid, que pleiteou que o "prêmio" pela delação fosse uma condenação de até dois anos de reclusão. [LEIA MAIS]
STF condena generais por tentativa de golpe pela primeira vez
Com o voto do presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, os generais Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, o almirante Almir Garnier e o tenente-coronel Mauro Cid foram condenados por tentativa de golpe. É a primeira vez na história do Brasil que militares de alta patente são condenados pelo crime. [LEIA MAIS]
Advogados de Bolsonaro e aliados deixam plenário após condenação
Os advogados de Jair Bolsonaro e de Braga Netto deixaram o STF antes do encerramento do julgamento e da apresentação da dosimetria feita pelo ministro Alexandre de Moraes.
Parlamentares da oposição, como Evair de Mello (PP-ES), Luciano Zucco (PL-RS) e Sanderson (PL-RS), permanecem no plenário, acompanhando os desdobramentos da sessão. Esses movimentos evidenciam a tensão e o interesse político que cercam o processo. (Por Deborah Sena)
Idas e vindas no plenário da 1ª Turma do STF

No encerramento do julgamento, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, marcou presença e acompanhou atentamente os desdobramentos finais da sessão, conferindo prestígio ao rito do tribunal. Já o ministro Flávio Dino se ausentou por cerca de cinco minutos durante a apresentação da dosimetria feita por Alexandre de Moraes, retomando o plenário logo em seguida. (Por Deborah Sena)
Trump analisa condenação de Bolsonaro: 'Tentaram fazer comigo, mas não conseguiram'
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que acompanha o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que a situação do aliado é semelhante à que ele passou meses atrás. Questionado por um jornalista em frente à Casa Branca, o republicano afirmou que ficou surpreso com o resultado da votação que condenou Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado por 4 a 1. [LEIA MAIS]
Após condenação, quais são as possibilidades para Bolsonaro recorrer?
Diante da condenação de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados no plenário da 1ª Turma do STF, no julgamento da Ação Penal 2668, uma dúvida recorrente é a respeito das possibilidades que as defesas têm para recorrer da decisão.
Especialistas em Direito Penal consultados pelo Terra explicaram que, de acordo com o Regimento Interno do STF, em caso de condenação por maioria na 1ª Turma da Corte -- isto é, sem unanimidade, como foi o caso de Bolsonaro --, caberia a interposição de Embargos Infringentes ao Plenário (art. 333, inciso I, RISTF), buscando a reforma da decisão majoritária. [LEIA MAIS]
Bolsonaro vai ser preso automaticamente? Saiba o passo a passo após a condenação
Com a formação da maioria na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma das principais dúvidas é se a decisão implica em sua prisão imediata. A resposta, segundo especialistas, é não. O processo ainda precisa percorrer várias etapas até que eventualmente se decida pelo cumprimento efetivo da pena, que ainda não foi anunciada. [LEIA MAIS]
Flávio chama condenação do pai de 'perseguição' e afirma que plano é matar Bolsonaro
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou de perseguição a condenação do seu pai, Jair Bolsonaro (PL), pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Em publicação nas redes sociais, o filho do ex-presidente disse, sem provas, que querem matar o ex-presidente. [LEIA MAIS]
'Testou a maior democracia da América Latina’: imprensa internacional repercute condenação
A imprensa internacional vem acompanhando de perto as movimentações em torno do julgamento da Ação Penal 2668, citado como "o julgamento mais politicamente relevante do Brasil" e que vem mostrando seu impacto no mundo principalmente devido às pressões de Donald Trump, dos Estados Unidos, contra a "caça às bruxas" de Bolsonaro. Hoje não foi diferente. [LEIA MAIS]
Veja o placar final pela condenação dos outros réus do 'núcleo 1' da trama golpista
Veja o placar final pela condenação de Jair Bolsonaro pela trama golpista
ZANIN FINALIZA VOTO E CONFIRMA CONDENAÇÃO; JULGAMENTO PASSA À DOSIMETRIA
Às 18h10 desta quinta-feira, 11, 5º dia de julgamento da Ação Penal 2668 na Primeira Turma do STF, o ministro Cristiano Zanin finalizou o voto que confirmou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados na trama golpista. A Turma, agora, passa à análise da dosimetria das penas dos oito réus.
ZANIN VOTA POR CONDENAR BOLSONARO E DEMAIS RÉUS NA TRAMA GOLPISTA
Último a votar no julgamento da Ação Penal 2668, o presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, acompanhou o relator Alexandre de Moraes e votou por condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados pelas acusações imputadas pela PGR. Com o voto, o placar ficou em 4 a 1 pela condenação do 'núcleo crucial' na íntegra das acusações. Fux foi o único a divergir no plenário.
Zanin diz que houve ‘adesão parcial’ da segurança pública ao 8 de Janeiro
Em seu voto no julgamento da trama golpista, o presidente da 1ª Turma do STF sustentou: "A gravidade dos fatos não foi sequer contestada pelas combativas defesas em suas sustentações orais". Segundo o magistrado, registros audiovisuais do 8 de Janeiro mostram a adesão parcial de força de segurança pública aos atos antidemocráticos.
Cármen Lúcia faz dobradinha com Dino para citar provas de tentativa de golpe: 'Fizeram maquetes'

A ministra Cármen Lúcia citou as provas da trama golpista e, em dobradinha com Flávio Dino, apontou “maquetes e rastros” dos crimes. Os dois seguiram o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, para condenar os oito réus do 'núcleo crucial'. [LEIA MAIS]
Trompetista aparece na porta do STF após júri formar maioria para condenação
O trompetista Fabiano, que ganhou popularidade por tocar em eventos do presidente Lula (PT), apareceu nos fundos do Anexo 2 do STF, onde acontece o julgamento da trama golpista, após o voto da ministra Cármen Lúcia, que formou maioria para a favor da condenação de Jair Bolsonaro e outros sete réus. Ele tocou alguns 'clássicos' de seu repertório, como a Marcha Fúnebre, o jingle da campanha de 2022 do petista Tá na Hora do Jair e Vou Festejar. [LEIA MAIS]
Zanin afirma que provas permitem concluir que réus visavam ruptura do Estado Democrático de Direito
Durante a leitura de seu voto no julgamento da trama golpista, o presidente da 1ª Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, destacou que as provas apresentadas nos autos levam à conclusão de que os réus pretendiam romper com o Estado Democrático de Direito. Mais adiante, o magistrado destacou a existência de violência nas ações do 'núcleo crucial', citando os danos às sedes dos Três Poderes durante os atos de 8 de janeiro de 2023.
Todos contra Fux: ministros se juntam em voto de Cármen Lúcia em julgamento da trama golpista
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), com a exceção de Luiz Fux, parecem concordar que o ex-presidente Jair Bolsonaro e os outros sete réus atentaram contra o Estado democrárico de direito. É o que magistrados deram a entender quando usaram o voto de Cármen Lúcia no julgamento da trama golpista para debater o mérito da ação. [LEIA MAIS]
Moraes faz aparte e reforça: ‘Não foi um passeio na Disney’

Dino interrompe voto de Zanin, cita metáfora do boi e revela conversa com ministro

O ministro Flávio Dino interrompeu o voto do colega, Cristiano Zanin, último a votar na ação da trama golpista, para revelar o conteúdo de uma conversa privada entre os dois, na tarde de quarta-feira, 10, depois do voto do ministro Luiz Fux. Segundo Dino, o tema da conversa foi sobre 'hermeneutica exótica e a metáfora do boi fatiado'. [LEIA MAIS]
STF forma maioria para condenar Bolsonaro: o que acontece agora?
É a primeira vez na história do país que um ex-presidente deve ser punido por tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma também já formou maioria para a condenação de Jair Bolsonaro (PL) por outros quatro crimes relacionados uma trama para que ele permanecesse no poder após perder a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva. Saiba o que acontece agora: [LEIA MAIS]
Zanin vota preliminares antes de analisar mérito do julgamento da trama golpista
Na abertura de seu voto no julgamento da Ação Penal 2668, o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, deu seu parecer sobre as questões preliminares ao mérito: rejeitou as alegações de suspeição do relator, ministro Alexandre de Moraes; entendeu que não é possível afastar as acusações de organização criminosa contra o réu Alexandre Ramagem; e, ainda, votou por manter a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Moraes exibe vídeo de Bolsonaro sobre ‘enquadrar’ para mostrar ameaça ao STF; veja
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Durante o voto da ministra Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, relator da ação penal que apura a trama golpista, pediu a palavra para reforçar o entendimento de que Jair Bolsonaro fez ameaças diretas ao STF: "Se isso não é ameaça, grave ameaça", afirmou ao exibir um vídeo em que o ex-presidente aparece discursando em um protesto realizado na Avenida Paulista, em São Paulo. [LEIA MAIS]
Cármen Lúcia brinca com Moraes durante voto: 'Queriam neutralizá-lo'
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A ministra Cármen Lúcia fez um trocadilho sobre 'neutralização' e 'harmonização' durante seu voto no julgamento da Ação Penal 2668, na Primeira Turma do STF: O comentário veio à tona quando ela explicava sobre o intuito do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como um dos objetivos “neutralizar” Alexandre de Moraes. “É preciso que se diga que não é uma coisa boa”, destacou a ministra. [LEIA MAIS]
ZANIN COMEÇA A VOTAR NO JULGAMENTO DA TRAMA GOLPISTA
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, é o último a votar no julgamento da Ação Penal 2668, que apura a trama golpista. O magistrado abriu sua fala abordando a competência do STF para a análise do caso e diz que considera que o tribunal - e, especialmente, a Primeira Turma - são competentes.
CÁRMEN LÚCIA TERMINA VOTO; ZANIN É O ÚLTIMO A VOTAR
A ministra Cármen Lúcia, decana da Primeira Turma do STF, finalizou seu voto às 16h20, após cerca de duas horas, e acompanhou o relator, Alexandre de Moraes, pela condenação dos oito réus do 'núcleo crucial' da trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelos cinco crimes imputados pela PGR. O presidente da Turma, Cristiano Zanin, é o último a votar no julgamento da Ação Penal 2668.
Voto de Cármen Lúcia prende atenção de colegas no plenário da 1ª Turma do STF
Durante o voto da ministra Cármen Lúcia no julgamento do inquérito do golpe, ficou evidente a atenção dos colegas à sua fala.
O voto da ministra prendeu o olhar dos demais ministros ao longo de toda a exposição, em contraste com outros votos, que tiveram momentos de dispersão, cabeças baixas e conferidas em celulares. (Por Deborah Sena)
Cármen Lúcia: ‘Não se tem imunidade absoluta contra o vírus do autoritarismo’

Atualização do placar parcial do julgamento dos réus do 'núcleo crucial' da trama golpista
Voto de Cármen Lúcia tem 'resenha' e arranca sorriso de sisudo Luiz Fux
Durante o voto da ministra Cármen Lúcia no julgamento do inquérito do golpe, o ministro Luiz Fux levou a mão à boca e cochichou por quase três minutos com o colega Flávio Dino.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também acompanhou a fala da ministra.
Em meio ao voto, Cármen Lúcia contou que, em uma farmácia, foi abordada por uma senhora que confundiu os termos neutralização e harmonização. A lembrança apareceu justamente quando a ministra tratava do plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes.
O contraste entre a anedota e a gravidade do tema provocou um sorriso em Fux, que evitou encarar os ministros e Gonet. (Por Deborah Sena)
‘O que há de inédito nessa ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói’, diz Cármen Lúcia

Cármen Lúcia vota por condenar Bolsonaro por todos os crimes imputados pela PGR; veja placar
Veja o placar parcial do julgamento dos réus do 'núcleo crucial' da trama golpista
Bolsonaro foi ponta de lança de trama golpista, diz Moraes
O ministro Alexandre de Moraes, relator da Ação Penal 2668 em julgamento pela Primeira Turma do STF, afirmou que Jair Bolsonaro sempre foi o "ponta de lança do discurso populista que caracteriza novas ditaduras no mundo todo". [LEIA MAIS]
Veja o placar pela condenação de Bolsonaro por organização criminosa com o voto de Cármen Lúcia
STF forma maioria para condenar Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira, 11, para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados pela trama golpista. A decisão foi consolidada com o voto da ministra Cármen Lúcia, que se alinhou aos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, e Flávio Dino. Até o momento, apenas o ministro Luiz Fux votou pela absolvição do ex-presidente. [LEIA MAIS]
Clima de tensão toma conta de julgamento da trama golpista no STF
O clima de tensão marca a sessão em andamento no Supremo Tribunal Federal. O ministro Luiz Fux evita encarar os colegas, enquanto os outros oito ministros acompanham vidrados a intervenção de Alexandre de Moraes ao voto de Cármen Lúcia. O magistrado que defendeu a absolvição de Bolsonaro se concentra em folhear documentos e fazer anotações.
Enquanto Moraes exibe vídeo com ataques de Bolsonaro ao STF, Fux retirou o olhar dos telões no plenário da Primeira Turma, como quem evita olhar a prova apresentada pelo relator. Depois da exibição, voltou a fazer anotações. (Por Deborah Sena)
Moraes reforça que houve tentativa de golpe de Bolsonaro: ‘Foi uma organização criminosa’
Relator da Ação Penal 2668, em julgamento na Primeira Turma do STF, Alexandre de Moraes interrompeu o voto da ministra Cármen Lúcia para reforçar que os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023 foram elaborados por uma organização criminosa. [LEIA MAIS]
Cármen Lúcia diz em voto que grupo de Bolsonaro ‘queria conquistar a alma da República’
A ministra Cármen Lúcia declarou que o grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado, ‘queria conquistar a alma da República': "Organização criminosa que buscava o poder que queria atingir e sequestrar a alma da república, impedindo a validade do processo eleitoral", disse a ministra. [LEIA MAIS]
Moraes relembra posse sob presidência de Cármen Lúcia e brinca: 'Espero que não esteja arrependida'

Um momento de descontração entre os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, durante o julgamento da Ação Penal 2668, provocou risos no plenário da Primeira Turma do STF. O relator da ação se confundiu ao chamar a decana de 'presidente' e relembrou ter sido empossado por ela na Corte, em 2016: "Espero que não esteja arrependida, agora não dá mais", brincou Moraes. [LEIA MAIS]
Veja fotos do 5º dia de julgamento da trama golpista no STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Ministra Cármen Lúcia no julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Ministra Cármen Lúcia no julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Paulo Gonet no julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Ministro Cristiano Zanin no julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
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Ministro Cristiano Zanin no julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Antonio Augusto/STF
‘Se tem voto eletrônico, não precisa voto impresso’, brinca Dino com Cármen Lúcia sobre voto
O ministro Flávio Dino afirmou, durante o voto da ministra Cármen Lúcia, que, 'se há voto eletrônico, não há necessidade de voto impresso', em tom de brincadeira. "Considerações, fundamentos e conclusão do meu voto, como disse, está aqui o voto impresso que eu não lerei de jeito nenhum, mas...", disse Cármen, sendo interrompida por Dino: "Você tem o voto eletrônico, não precisa de voto impresso". [LEIA MAIS]
PGR fez prova cabal de trama golpista de grupo de Bolsonaro, diz Cármen Lúcia
Após rejeitar as preliminares no julgamento da Ação Penal 2668, a ministra Cármen Lúcia, ao analisar o mérito da ação, considerou que a Procuradoria-Geral da República juntou 'prova cabal' da trama golpista: "A Procuradoria afirmou, e já antecipo que para mim fez prova cabal, que o grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro e composto por figuras chaves do governo, desenvolveu e implementou plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas'. [LEIA MAIS]
O que é decano? Entenda termo usado para se referir a Cármen Lúcia
Ao reiniciar o julgamento da trama golpista, o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, saudou Cármen Lúcia como 'decana'. O termo faz referência ao magistrado que está na Corte há mais tempo. Com 71 anos, Cármen Lúcia foi indicada ao cargo em junho de 2006, quando tinha 56 anos, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). [LEIA MAIS]
Sem citar Fux, Cármen Lúcia e Dino ironizam ministro por barrar comentários: 'Sou da prosa'

Os ministros bateram bola durante o 5º dia de julgamento da trama golpista e, em tom bem humorado, Cármen Lúcia 'liberou' os comentários dos colegados da Primeira Turma do STF, diferentemente do que fez Luiz Fux, terceiro a votar no caso e que barrou interferências: "Está no regimento do Supremo, o debate faz parte dos julgamentos, tem o maior gosto em lhe ouvir. Eu sou da prosa", disse a ministra. [LEIA MAIS]
Após morte de aliado de Trump, Dino diz que anistia não pacificou os EUA
O ministro Flávio Dino afirmou que a anistia não pacificou os Estados Unidos. A declaração foi feita em referência à morte de Charlie Kirk, ativista conservador e aliado do presidente Donald Trump, que morreu nesta quarta-feira, 10, depois de ser baleado durante um evento na Universidade Utah Valley. [LEIA MAIS]
Após voto de 14 horas de Fux, Cármen Lúcia diz que vai fazer resumo de suas 396 páginas
A ministra Cármen Lúcia iniciou o voto no julgamento da trama golpista tranquilizando os colegas da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que iria fazer um resumo do voto, composto por 396 páginas. Sem citar o ministro Luiz Fux, que utilizou 14h para votar, a ministra garantiu que não irá ler na íntegra. "Não lerei, de jeito nenhum", disse. [LEIA MAIS]
Em contraponto a Fux, Cármen Lúcia diz que 8/1 ‘não foi um acontecimento banal’
Ao contrário do expôs em seu voto o ministro Luiz Fux, na última quarta-feira, 10, Cármen Lúcia abriu sua fala com a declaração de que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes, não foram um 'acontecimento banal'. [LEIA MAIS]
Não há imunidade absoluta contra o vírus do autoritarismo, diz Cármen Lúcia
Em seu voto, a ministra afirmou que 'não há imunidade absoluta contra o vírus do autoritarismo'. Cármen Lúcia lembrou acontecimentos da história recente que tiveram como premissa a democracia no Brasil, como manifestações de diversos tipos, e até as poíticas em meio à pandemia de Covid-19. Ela usou como metáfora o vírus para dizer que não há como estar imune ao "vírus do autoritarismo". [LEIA MAIS]
Cármen Lúcia cita ‘motivos espúrios’ em trama golpista: ‘Semear o grão maligno da anti-democracia’
Em suas considerações iniciais, a ministra traçou um histórico político dos últimos anos. E para ela, além da pandemia, em 2021 "novos focos de pesares sociopoltiicos brotaram nessas terras a partir de estratégias e práticas voltadas a motivos espúrios, sendo exatamente o que está sendo denunciado". [LEIA MAIS]
‘A lei é para ser aplicada igualmente para todos’, diz Cármen Lúcia em voto no julgamento da trama golpista
A ministra, quarta a votar no julgamento da ação penal da trama golpista, destacou o 'ineditismo' na aplicação de denúncias sobre tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado e a afirmação de 'a lei é para ser aplicada igualmente para todos'. [LEIA MAIS]
Julgamento da trama golpista “pulsa o Brasil que me dói”, diz Cármen Lúcia
A ministra Cármen Lúcia iniciou a leitura de seu voto no julgamento da ação penal da trama golpista com um discurso em defesa da democracia e do Supremo Tribunal Federal (STF). A juíza falou sobre a importância dos casos submetidos à corte, mas destacou a Ação Penal 2668 como a que 'pulsa o Brasil que me dói': "A presente Ação Penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, seu presente e com seu futuro, mais especificamente na área das Políticas Públicas". [LEIA MAIS]
CÁRMEN LÚCIA COMEÇA A VOTAR
A ministra Cármen Lúcia começou a leitura de seu voto no julgamento da Ação Penal 2668, pela condenação ou absolvição de Jair Bolsonaro e outros sete aliados na trama golpista.
Acompanhe o 5º dia de julgamento de Bolsonaro

JULGAMENTO NO STF É RETOMADO
Às 14h23, o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, retomou o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista.
Quanto ganha um juiz da 1ª Turma do STF?
Os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino, que compõem a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), receberam o último reajuste em seus subsídios em fevereiro de 2025. Atualmente, os responsáveis pelo julgamento de Bolsonaro e demais réus na trama golpista ganham R$ 46.366,19 de remuneração bruta. [LEIA MAIS]
Veja o placar parcial da votação
A sessão começa em instantes
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresenta a partir das 14h o quarto voto no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. A sessão será retomada nesta quinta-feira, 11, à tarde, após o ministro Luiz Fux votar durante 15 horas e 48 minutos nesta quarta, 10.
Já há maioria para condenar o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Casa Civil Braga Netto pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação de Bolsonaro. Fux votou pela absolvição do ex-presidente. O voto da ministra poderá ser decisivo em relação a outros réus.
Web reage a voto de Fux para inocentar Bolsonaro
Na internet, Luiz Fux recebeu elogios da direita, mas foi alvo de críticas de setores da esquerda e muitos memes nas redes sociais, com pessoas incrédulas com o conteúdo de seu voto e o tempo em que permaneceu falando. O principal comentário foi sobre a demora para o magistrado concluir a leitura do voto, iniciada pouco depois das 9h e finalizada, após alguns intervalos, quase às 23h. Veja os memes e comentários aqui.
Quinto dia tem expectativa por desfecho das condenações
O julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ter, nesta quinta-feira, 11, uma definição sobre condenações e absolvições do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus. Cármen Lúcia será a primeira a votar. O julgamento será reiniciado a partir das 14h. Os trabalhos da manhã foram cancelados após a longa sessão de ontem. Terceiro a julgar o caso, o ministro Luiz Fux levou mais de 11 horas para votar, na quarta-feira, 10, pela absolvição de Bolsonaro. [LEIA MAIS]
Criminalista aponta fragilidade do STF em voto de Fux
Para o criminalista Jaime Fusco, a manifestação, que durou quase 14 horas, fragilizou a Corte e abriu espaço para novos caminhos para Bolsonaro. "Bolsonaro consegue com isso demonstrar para seu eleitorado que é vítima de uma perseguição perante alguns ministros da primeira turma do STF; O referido voto divergente sobre incompetência da corte em julgar Bolsonaro legitima seu discurso político de vítima da parcialidade de ministros indicados por desafetos políticos", afirmou ao Terra. [LEIA MAIS]
Quem são os juristas Ferrajoli e Beccaria, citados por Fux?
No julgamento que analisa a trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, o ministro Luiz Fux recorreu a dois nomes centrais da história do Direito penal: Luigi Ferrajoli e Cesare Beccaria. Ambos foram citados como referências para sustentar sua posição sobre os limites da punição. Saiba quem são os juristas usados para embasar os argumentos do ministro. [LEIA MAIS]
Fux manda recados para colegas do STF em voto
Divergindo do relator, ministro Alexandre de Moraes, Luiz Fux votou pela absolvição de Jair Bolsonaro (PL) e de outros aliados. Com isso, o placar atual segue em 2 a 1 pela condenação dos réus. Em tom enfático e sem citar nenhum dos colegas, Fux mencionou que não compete ao STF realizar um juízo político. [LEIA MAIS]
Julgamento entra no 5º dia hoje
O julgamento dos réus envolvidos na trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), começa às 14h desta quinta-feira, 11, o quinto dia de sessão. Hoje, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia irá votar pela condenação ou absolvição dos réus. O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, ainda irá votar, o que pode ocorrer entre esta quinta e sexta-feira, 12.
Após prometer não interferir, Dino é visto mexendo no celular em voto de Fux
Voto de Fux ganha destaque na mídia internacional: 'Rompendo com os pares'
O voto do ministro Luiz Fux repercutiu na imprensa internacional. A agência de notícias Reuters destacou a posição do ministro com a manchete: "Juiz brasileiro vota pela anulação do caso Bolsonaro, rompendo com pares". A publicação ressaltou que Fux divergiu dos votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que se posicionaram a favor da condenação dos réus.
O jornal espanhol EFE também repercutiu o voto, com a manchete: "O terceiro juiz do caso Bolsonaro pede a anulação do processo por 'incompetência' do Supremo Tribunal Federal". [LEIA MAIS]
FUX TERMINA VOTO, E SESSÃO É ENCERRADA APÓS QUASE 14 HORAS
Ao final do voto do ministro Luiz Fux, o presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, encerrou a sessão após quase 14 horas. O julgamento da trama golpista retoma nesta quinta-feira, 11, a partir das 14h. A previsão era de retorno às 9h. Mas, como a sessão desta quarta-feira encerrou muito tarde, Zanin optou pela mudança.
Placar é de 2 a 1 pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais réus. No entanto, o STF já formou maioria pela condenação de Braga Netto e Mauro Cid pelo crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Ainda restam Cármen Lúcia e Zanin votarem.
Fux também absolve Ramagem de todos os crimes
Em último voto, Fux analisa acusações contra Alexandre Ramagem
Após mais 13h de sessão, o ministro Luiz Fux analisa as condenações do último réu da trama golpista, o deputado federal Alexandre Ramagem, que responde a 3 crimes. O primeiro deles, organização criminosa, já foi afastado pelo ministrado, que alegou falta de prova.
Assim como Bolsonaro e outros 3 réus, Anderson Torres é inocentado por Fux em todos os crimes; veja

Quem é Luiz Fux, ministro nomeado por Dilma e que votou por anulação de processo contra Bolsonaro?
Natural do Rio de Janeiro, Luiz Fux foi indicado para substituir a vaga aberta pela aposentadoria de Eros Grau no STF pela ex-presidente Dilma Rousseff e tomou posse em março de 2011. Antes disso, comandou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrou o Superior Tribunal de Justiça (STJ). [LEIA MAIS]
Fux analisa condenação do penúltimo réu em sessão que já dura 13 horas
O ministro Luiz Fux analisa as acusações contra o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, penúltimo réu da trama golpista a ser julgado pelo magistrado em uma sessão que já dura 13 horas.
"Não há qualquer documento, imagem ou vídeo que comprove que o réu determinou a abolição violenta do Estado Democrático de Direito", alegou o ministro, que indica que deve absolvê-lo de todos os crimes, assim como fez com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Augusto Heleno, Almir Garnier e Paulo Sérgio Nogueira.
Em outro trecho, Fux alega que o então secretário de Segurança do DF não pode ser responsabilizado pelos atos de 8 de Janeiro e descartou "omissão planejada". “Não há nos autos qualquer indicação de que uma medida concreta de Anderson Torres pudesse ter impedido o resultado do 8 de Janeiro”, afirma, que citou a viagem do réu com a família no momento das invasões às sedes dos Três Poderes.
“Muito embora se encontrasse fora do país com a família para iniciar suas férias, o réu provou nos autos que se comunicou com as autoridades locais no dia, e pouco antes, que os danos ocorreram para procurar evitar a ampliação do problema”, completou.
Quais os argumentos de Fux para votar pela absolvição de Bolsonaro?
Para justificar o seu voto pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fux argumentou não há prova sobre a formação de uma organização criminosa liderada por Bolsonaro que tentou abolir o Estado democrático de direito com um golpe de Estado.
Fux entendeu que Bolsonaro é inocente em relação a todos os crimes, incluindo liderar organização criminosa armada, dano qualificado contra o patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado, golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Em longa argumentação, ele afirmou que não há provas da participação de Bolsonaro em três pontos centrais da acusação: o uso da chamada Abin paralela, os ataques ao sistema eleitoral e a tentativa de golpe. [LEIA MAIS]
General Heleno é absolvido por Fux por todos os crimes; veja
Por que voto de Fux pró-Bolsonaro surpreendeu até defesas e chocou juristas
Conhecido por ser um ministro muito duro em ações penais, ou seja, que raramente atende pedidos das defesas, Luiz Fux adotou a postura oposta no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete ex-integrantes de seu governo, no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro votou para que o processo seja anulado e absolveu Bolsonaro por todos os cinco crimes denunciados pela Procuradoria-Geral da República.
"A questão do voto do ministro Fux chocou todos pela falta total de aderência ao passado. Vamos lembrar que o ministro Fux sempre foi punitivista", disse o criminalista Aury Lopes Júnior, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em um vídeo compartilhado em seu Instagram. [LEIA MAIS]
Fux analisa as acusações contra Augusto Heleno

General é o sexto réu da trama golpista a ser julgado pelo ministro, que iniciou o seu voto às 9h15. Nesta reta final, Fux tem sido mais rápido para justificar seus pareceres. Tem levado em média 15 minutos para cada réu. O magistrado ainda não manifestou o seu voto sobre as acusações contra Alexandre Ramagem e Anderson Torres.
Ministro cita ausência de provas e absolve Paulo Sérgio de todos os crimes; veja placar
Fux inocenta Paulo Sérgio do crime de organização criminosa

Ministro ainda apresenta parecer sobre as acusações contra o ex-ministro da Defesa por outros 4 crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Fux vota sobre acusações contra Paulo Sérgio Nogueira; restam 3 réus
Neste momento, o ministro expõe voto sobre as acusações do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Fux já absolveu totalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o almirante Almir Garnier Santos, mas condendeu Braga Netto e Mauro Cid única e exclusivamente por tentativa de abolição do Estado de Direito. O magistrado ainda não manifestou o seu voto sobre as acusações contra Alexandre Ramagem, Anderson Torres e Augusto Heleno.
Fux condena Braga Netto por crime de abolição violenta e absolve de outros
Ao justificar o seu voto sobre as acusações contra Braga Netto, Fux alegou que o ex-ministro da Defesa planejou o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, juntamente com Mauro Cid e Rafael Martins de Oliveira.
“No meu modo de ver, de acordo com as premissas teóricas e depoimentos que citei, o réu Braga Netto, com unidade de desígnios com Rafael Martins de Oliveira e Mauro Cid, planejou e financiou o início da execução de atos destinados a ceifar a vida do relator, ministro Alexandre de Moraes”, declarou.
Com o voto de Fux, STF forma maioria para condenar Braga Netto pelo crime de abolição violenta. O placar é de 3 a 0. Para os demais crimes, placar é de 2 a 1. Ainda restam votar Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
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APÓS QUARTA PAUSA, FUX RETOMA VOTO QUE JÁ DURA MAIS DE 9H
Pouco antes das 21h, o STF retomou o julgamento da trama golpista com a reta final do voto do ministro Luiz Fux, que já dura mais de 9h. Embora o presidente da Corte, Cristiano Zanin, tenha perguntado mais de uma vez quantos minutos restava para Fux concluir sua explanação, o ministro não respondeu e garantiu querer terminar ainda hoje. "Fico até a hora que for preciso", disse Fux.
Defesa de Bolsonaro celebra voto de Fux: 'Acolheu na íntegra a tese da defesa'
O advogado Celso Vilardi, que representa Jair Bolsonaro (PL), avaliou o voto do ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista como uma vitória para a estratégia da defesa. O magistrado votou pela absolução completa de todos os crimes dos quais o ex-presidente é acusado na trama golpista.
“Foi um voto que acolheu na íntegra a tese da defesa. Absolutamente técnico, abordou as provas de forma exaustiva. Eu, pessoalmente, fiquei muito feliz. Em alguns momentos, o ministro trouxe questões fundamentais já pacificadas pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Não houve o chamado ‘Punhal Verde e Amarelo’. Nós também sustentamos a tese de que, se pudesse prevalecer, seria a correta”, afirmou Vilardi. (Por Deborah Sena)
Parlamentares da base governista criticam voto de Fux: 'Voto longo, chato e inconsistente'
Parlamentares da base governista criticam voto de Fux: 'Voto longo, chato e inconsistente' pic.twitter.com/LlAguXasVF
— Terra (@Terra) September 10, 2025
Voto de Fux ultrapassa oito horas e defesa de Heleno volta a ironizar longas sessões no STF
Essa não foi a primeira vez que o defensor chamou atenção com comentários sobre a longa carga de trabalho no tribunal. Em junho, durante os interrogatórios, Milanez pediu que a sessão seguinte começasse às 10h em vez das 9h para que pudesse se alimentar. "Eu, minimamente, quero jantar, excelência, porque eu só tomei café da manhã", disse, arrancando risos em plenário. Na ocasião, o relator Alexandre de Moraes negou o pedido e respondeu em tom de brincadeira que a sessão teria início às "09h02".
Dino também brincou com o pedido de Milanez, ainda na terça-feira, citando a defesa de Heleno. "Se quiser cancelar o almoço, eu e o advogado do general Heleno vamos ficar felizes", disse, arrancando risos no plenário. [LEIA MAIS]
Zanin pergunta quando termina voto de Fux; ‘Fico até hora que for preciso’, responde ministro
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O ministro Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, interrompeu Luiz Fux para perguntar quanto tempo a mais o ministro iria usar para concluir o voto. O magistrado tem apresentado seu voto desde às 9h com diversos contrapontos às teses e manifestações de Alexandre de Moraes, relator do caso e que votou pela condenação dos oito réus por todos os crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República. [LEIA MAIS]
STF SUSPENDE SESSÃO
Às 20h11, o STF suspendeu a sessão por dez minutos
Fux vota para absolver Bolsonaro de todos os crimes
O ministro Luiz Fux votou pela absolvição de Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da Ação Penal (AP) 2668, que apura tentativa de golpe de Estado. O parecer de Fux sobre o envolvimento do ex-presidente na trama golpista se deu mais de sete horas após o início da exposição de seu voto no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.
Após uma extensa leitura de suas considerações sobre as preliminares e, em seguida, do mérito do caso, Fux passou a deliberar sobre imputações penais atribuídas a cada um dos oito réus do 'núcleo crucial' da trama golpista. [LEIA MAIS]
Fux minimiza reunião de Bolsonaro com comandantes militares: ‘Não precisaria convencê-los'

Bolsonaro não tinha dever de desmobilizar 'manifestações', declara Fux sobre 8/1
Ministro Luiz Fux alegou que o Ministério Público não apresentou provas de que o ex-presidente teria ligação com os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. "Alegações infundadas", disse.
Fux afirma que não há provas de que Bolsonaro sabia do 'punhal verde e amarelo'
Ministro reiterou que as provas apresentadas pela acusação não são o suficiente para vincular Jair Bolsonaro ao plano 'punhal verde e amarelo', que previa a morte de autoridades, e à minuta do golpe.
Após quase 9 horas de leitura do voto, Fux pede pela quarta pausa e Flávio Dino reage com as mãos no rosto
O ministro Flávio Dino demonstrou exaustão durante a leitura do voto de Luiz Fux no julgamento da Ação Penal 2668, que apura tentativa de golpe de Estado, e levou as mãos à cabeça em reação ao quarto pedido de pausa do colega. A proclamação do voto do ministro Fux já leva quase nove horas no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. [LEIA MAIS]
Fux diz que discordâncias com Moraes não afetam relação com o colega: ‘Somos amigos'

Bolsonaro está sendo acusado por documento de teor desconhecido, declara Fux
Ao citar as reuniões do dia 7 de dezembro e 14 de dezembro, ambas ocorridas em 2022, o ministro Luiz Fux afirmou que uma das acusações contra Bolsonaro consiste em um "documento cujo teor exato não é conhecido, de origem incerta e apresentado em uma reunião da qual nem participou".
De acordo com o magistrado, não há provas de que o ex-presidente esteve presente na reunião do dia 14. "Dois participantes da reunião de 14 de dezembro de 2022 dão a mesma versão do ocorrido. Havia um documento sobre uma mesa, dentro de um plástico, o documento não foi aberto", disse, em referência à minuta do golpe.
Fux diz que não é razoável ‘equiparar palavras a atos efetivos’ e usa ‘ataque com faca’ como exemplo

Fux relembra monitoramento de Moraes e diz que foi o início de 'medidas concretas e violentas' para tomada de poder
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux afirmou que o monitoramento do também ministro Alexandre de Moraes foi um dos primeiros movimentos dado pelos integrantes da trama golpista. O esquema de monitoramento, revelado em junho, era conduzido pela chamada 'Abin paralela', e vigiava Moraes, outras autoridades públicas e opositores secretamente.
Segundo o ministro, a comprovação da existência do órgão 'secreto', que atendia aos pedidos do então presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje réu no Supremo, corrobora a tese de que houve, de fato, um plano de permanência no poder.
A estrutura teria sido utilizada para espionagem política e ataque às urnas eletrônicas. O relatório da Polícia Federal apontou que Bolsonaro foi o principal destinatário das informações produzidas pelas ações clandestinas de espionagem. O ex-presidente não foi formalmente indiciado, porque já respondia por organização criminosa em outro processo, mas era apontado como líder das ações de arapongagem. [LEIA MAIS]
Em voto sobre Bolsonaro, Fux diz que ‘não cabe a nenhum juiz assumir o papel de inquisidor'

Fux vota por condenação de Cid em um crime e absolve Garnier de todos os crimes; veja
Fux: MP não apresentou provas de que Bolsonaro participou de atos para dificultar votação de eleitores
De acordo com o ministro, a acusação afirma que houve manejo indevido das forças de segurança pública para dificultar a votação de eleitores no candidato adversário de Bolsonaro, em 2022. Segundo o magistrado, o Ministério Público em momento algum apresentou provas da ciência ou da participação do ex-presidente nos fatos.
Urna eletrônica é igual a uma torradeira, diz Fux
"Eu fui presidente do TSE e era muito criticado porque eu dizia que a urna eletrônica era igual uma torradeira, botou na tomada, funciona, tirou da tomada, não funciona. Essa era minha compreensão", afirmou o ministro.
Sobre os ataques ao sistema eleitoral, Fux discordou do MP quanto à ação de Jair Bolsonaro em planejar a propagação de ataques coordenados ao sistema eleitoral. Para ele, questionar a urna não configura tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. [LEIA MAIS]
Após dizer que Fux podia ‘dormir tranquilo’, Dino é visto ao menos 5 vezes no celular durante voto

Fux cita 'Abin paralela' em sua análise e diz que acusação foi 'incoerente'
Ministro afirmou que, segundo a Lei, não há ilegalidade no acionamento da Abin pelo presidente da República, que pode ter acesso direto à agência, sem intermediação. Além da 'Abin paralela', o ministro também avalia as acusações de ações contra o sistema eleitoral e tentativa de golpe de Estado.
MP preferiu adotar narrativa desprendida da cronologia dos fatos alegados, diz Fux
"Nesse momento, é imperioso organizar os eventos narrados pela acusação conforme os momentos em que ocorreram e a perícia à adequação típica", afirmou o magistrado ao iniciar a leitura de voto do réu Jair Bolsonaro. Ainda segundo o ministro, é preciso realizar uma divisão das acusações.
"Elas não podem estar em um contexto global, é preciso realizar uma divisão das acusações, entre aquelas que se referem a fatos ocorridos no curso do mandato enquanto presidente e aquelas outras atinentes a episódios posteriores a sua saída do cargo", disse.
Fux inicia leitura de voto do réu Jair Bolsonaro
Ministro disse que analisou as acusações de conduta à conduta, aplicando com técnica jurídica o direito vigente aos fatos devidamente submetidos ao contraditório.
Fux vota para absolver Almir Garnier de todos os crimes sobre trama golpista
Ministro considerou que não há provas que comprovem a participação do almirante no plano golpista. Ele também votou para absolver Garnier por dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Com o voto de Fux, o placar está em 2 a 1 para condenar Garnier. A condenação ou a absolvição de Garnier e outros réus na ação penal será decidida pelo voto da maioria dos ministros, que são cinco. Depois de Fux, votam Cármen Lúcia e Cristiano Zanin --em sessão marcada para esta quinta-feira, 11. [LEIA MAIS]
Não há provas de que Garnier participou da trama golpista, diz Fux
"Não há elemento material que indique anuência de Almir Garnier a algum plano golpista, de modo que sua postura passiva nas reuniões dos dias 7 e 14 revelam a inexistência de qualquer tipo de adesão à suposta organização criminosa, que também não era uma organização criminosa", justificou o ministro.
Almir Garnier está muito longe de corresponder a um membro de uma organização criminosa, declara Fux
Ministro votou para absolver o almirante da Marinha pelo crime de organização criminosa. "Ainda que na denúncia houvesse efetivamente narrado a prática do crime de organização criminosa, não é o caso. Resta patente que a conduta narrada na denúncia e atribuída ao réu Almir Garnier dos Santos está muito longe de corresponder a de um membro de uma associação estável e permanente, estruturalmente ordenada com a divisão de tarefas voltadas à obtenção de vantagem ilícita mediante prática de crimes punidos com a pena máxima de quatro anos. Essa é a definição típica da lei", afirmou .
O que é o movimento black bloc, que ganhou fama durante governo Dilma, e foi citado por Fux em voto
Terceiro a votar no julgamento de Jair Bolsonaro e seus aliados do "núcleo crucial" da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux citou em sua sustentação os chamados black blocs. Para Fux, os atos do 8 de Janeiro são comparáveis aos black blocs de 2013 e 2014.
O que são os black blocs
Durante as manifestações de junho de 2013, um elemento chamou atenção e rapidamente ganhou destaque no cenário político brasileiro: a tática conhecida como black bloc. Conforme o historiador Bruno Fiuza, da Universidade de São Paulo, o fenômeno não surgiu no Brasil nem naquele período específico, mas encontrou ali uma dimensão inédita. Segundo ele, "uma das grandes novidades das manifestações de junho de 2013 foi a dimensão e a popularidade que a tática black bloc ganhou no país". [LEIA MAIS]
Fux inicia a leitura do voto do almirante Almir Garnier
Ministro considerou que não há provas que possam comprovar a participação dele em organização criminosa; magistrado avaliará, ainda, outras quatro acusações.
Fux vota para condenar Cid por tentativa de abolição do Estado de Direito
Ministro votou para condenar Mauro Cid por tentativa de abolição de Estado de Direito, mas julgou improcedente a acusação de golpe de Estado. Ele também julgou improcedente o pedido de condenação pelo crime de dano qualificado. Com o voto de Fux, o STF tem maioria para condenar Mauro Cid por tentativa de abolição do Estado de Direito. [LEIA MAIS]
Acampamentos, faixas e aglomerações não configuram tentativa de golpe, afirma Fux

Fux diz que ‘bravatas’ aos poderes constitucionais não representam tentativa de golpe e Estado

STF RETOMA SESSÃO
Ministros demoraram mais do que o esperado para a retomada da sessão, após quase quarenta minutos de pausa; segundo informações de bastidores, Fux e Fachin aproveitam a pausa para 'lanchar' com outros colegas magistrados.
Homem tenta invadir Palácio do Planalto, leva dois tiros de borracha e é preso
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que um homem de 54 anos levou dois tiros de borracha e foi preso na madrugada desta quarta-feira, 10, após tentar invadir o Palácio do Planalto, em Brasília. Localizado na Praça dos Três Poderes, o Planalto é o prédio de trabalho do presidente da República. [LEIA MAIS]
O que é data dump, argumento da defesa de Bolsonaro usado por Fux
Luiz Fux concordou com um dos argumentos da defesa de Jair Bolsonaro ao afirmar que a quantidade de provas nos autos do julgamento da tentativa de golpe de Estado é muito grande. Segundo o juiz, o excesso de documentos apresentados pela Polícia Federal dificultou o direito de defesa dos réus devido ao pouco tempo para análise dos dados, o que configuraria data dump.
O que é data dump?
Nas palavras de Fux, data dump é uma enxurrada de dados, ou seja: um número exagerado de documentos e relatórios com as provas colhidas na investigação. O argumento foi levantado pelo advogado Celso Vilardi, da defesa do ex-presidente Bolsonaro, que alegava não haver tempo hábil para o exame de todas as provas.
O ministro afirmou que, ao todo, as evidências somavam 70 terabytes ou “milhões ou bilhões de páginas”. Vilardi alegou, durante a fase de considerações finais da defesa, que o material apreendido pela PF foi compartilhado com as defesas em 7 de maio. Poucas semanas depois, em 19 de maio, se iniciavam as audiências com as testemunhas. [LEIA MAIS]
Fux diz saber o que é a ditadura e quais as suas consequências
O magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) argumentou que manifestações com depredações já realizadas no Brasil não foram enquadradas como golpe de Estado. “Eu fui estudante de colégio público e universidade pública, eu sei o que é a ditadura, o que são as consequências da ditadura, eu sei como se promove os atos da ditadura, eu sei como sofrem as vítimas da ditadura". [LEIA MAIS]
É uma girafa no Supremo, critica Fux
"Colocando-se a trama golpista de 2022 no mesmo processo do 8 de Janeiro de 2023, esticaram-se as pernas e o pescoço do bicho, encolhendo-lhe a cabeça. Ficou bonito, até elegante, mas é uma girafa", disse o magistrado em referência ao artigo do jornalista Elio Gaspari. A crítica foi feita momentos antes de solicitar uma pausa. [LEIA MAIS]
'Não compete ao STF realizar um juízo político': confira as frases mais marcantes de Fux durante o julgamento da trama golpista
“Supremo não é competente para julgar esta ação” e “juiz se faz mais severo do que a lei”, disparou o ministro Luiz Fux. O magistrado foi o terceiro ministro do STF a votar. Na terça-feira, 9, Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação de todos os envolvidos. Nos próximos dias, devem votar a ministra Cármen Lúcia e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin. [LEIA MAIS]
STF SUSPENDE SESSÃO
Às 16h15, a sessão foi suspensa por 10 minutos
'Ninguém pode ser punido pela cogitação', pontua Fux
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que 'ninguém pode ser punido pela cogitação' ao defender a divergência à condenação dos réus no julgamento da Ação Penal 2668. [LEIA MAIS]
Fux compara 8/1 com outras depredações e relembra morte de fotógrafo durante manifestações do governo Dilma

O ministro Luiz Fux voltou a comparar o episódio do 8 de Janeiro com o movimento conhecido como black blocs, que ficou famoso ao organizar manifestações entre 2013 e 2014 no Brasil, durante a leitura do seu voto no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus na trama golpista. Fux usou como exemplo outras situações de depredações e confrontos para ancorar a sua tese de que não houve crime de tentativa de golpe de Estado.
Dentre os exemplos, Fux citou o caso do cinegrafista Santiago Andrade, que morreu após ser atingido por um rojão enquanto cobria um protesto no Rio de Janeiro em fevereiro de 2014, durante a gestão Dilma Rousseff (PT).
"Há diversas imagens registradas pela imprensa de pessoas portando bandeiras de partidos políticos durante as práticas criminosas naquela oportunidade", disse o ministro. Depois, mudando o governo, Fux mencionou as manifestações de 2016, que pediam a saída do presidente Michel Temer (MDB) do poder.
"É fato notório que em todos esses movimentos houve envolvimento de pessoas denominadas black blocs. Destinadas a incitar a população à desobediência civil por meio de atos violentos", disse Fux. Segundo o ministro, o grupo dispunha até de um manual de guerrilha para ser usado pela população nas manifestações. [LEIA MAIS]
Fux indica absolvição de Bolsonaro e diz que não há golpe de Estado sem deposição de governo eleito
Ministro, que divergiu do relator Alexandre de Moraes, afirmou que não existe golpe de Estado sem a deposição de um governo legitimamente eleito. Ele também indicou que votará pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros aliados.
"O crime foi apenas tentado. Ainda quando a vontade de violar a lei penal se anuncie por palavras ou escritos, não pode haver crime, senão se vai além da expressão inócua de um pensamento", disse Fux.
O placar está 2 a 0 pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus. Votaram pela procedência integral da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Alexandre de Moraes, relator, e Flávio Dino. [LEIA MAIS]
Ninguém pode ser punido pela cogitação, diz Fux
Ministro afirmou durante a leitura do voto que 'meros atos prepatórios' não podem ser punidos de maneira penal por não terem sido executados. "Manifestações orais ou escritas são impuníveis quando não produzirem isoladamente lesividade ou bem jurídico tutelado pela norma penal ainda que o projeto eletivo contenha elementos sensíveis", declarou.
Fux: Não configuram crimes eventuais acampamentos e manifestações
"Não configuram crimes eventuais acampamentos, manifestações, faixas e aglomerações que consistem em manifestação política com propósitos sociais assim entendido o desejo sincero de participar do autogoverno democrático, mesmo que isso inclua a resignação pacífica contra os poderes públicos", afirmou o ministro. [LEIA MAIS]
Fux: Não se pode admitir que discursos configurem tentativa de Abolição do Estado Democrático de Direito
"Não se pode admitir que possam configurar tentativa de Abolição do Estado Democrático de Direito discursos ou entrevistas, ainda que contenham rudes acusações contra os membros dos Poderes. Muito menos podem ser criminalizadas por aplicação dos artigos 359 L e 359 M do Código Penal", disse o ministro. [LEIA MAIS]
STF RETOMA SESSÃO
Às 14h16, a sessão que julga a tentativa de golpe de Estado foi retomada. O ministro Luiz Fux continua a leitura do seu parecer.
STF deve ganhar reforço de segurança para anúncio do resultado do julgamento
O Terra apurou que a equipe de segurança do Supremo Tribunal Federal voltou a pedir reforço para o anúncio do resultado do julgamento da Ação Penal 2668, que apura tentativa de golpe de Estado e tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete como réus. Fontes ouvidas pela reportagem apontam que o pedido é pelo 'máximo' de equipes possível.
Além da Polícia Judiciária que já atua no Supremo, a Corte tem o apoio de equipes de segurança de outros tribunais do País, incluindo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal Militar (STM) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). (Por Deborah Sena)
Fux faz críticas a Moraes, alega incompetência do STF e anima bolsonaristas
Após completar mais de três horas de exposição de argumentos, o ministro Luiz Fux tem dado novo ânimo aos bolsonaristas. Ele, que é o terceiro da Primeira Turma a votar no julgamento do "núcleo crucial" da trama golpista, iniciou sua exposição, nesta quarta-feira, 10, já defendendo a anulação do julgamento, por considerar que o Supremo Tribunal Federal não tem competência para julgar o caso. Fux defendeu que, ao se tornar ex-presidente, Bolsonaro deveria ser julgado pela Justiça comum, em tribunais de primeiro grau. [VEJA COMO FOI]
Bastidores do julgamento: fala de Fux assusta plateia
Uma fala hipotética do ministro Fux assustou a plateia do inquérito sobre o golpe no Supremo Tribunal Federal. Ao mencionar pedidos de vistas e embargos de declaração no andamento dos processos, Fux provocou reações de parte do público, que acompanha de perto e, aparentemente, torce pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados de seu governo. Quando o ministro falou sobre os recursos disponíveis às defesas, alguns presentes interpretaram que ele preparava um pedido de vistas. Olhares, euforia e respirações ofegantes foram notadas na plateia. Parte do publico quebrou o protocolo de silêncio no auditório para resmungar expressões como: "Não acredito", "Meu Deus" e "Nããão". A reação foi digna de filme de suspense no cinema. (Por Deborah Sena)
SESSÃO É SUSPENSA POR UMA HORA
Às 12h55, a sessão que julga a tentativa de golpe de Estado foi suspensa por uma hora. Na sequência, o ministro Luiz Fux concluirá o seu voto.
Fux lembra absolvição de black blocs ao fazer comparação com ataques de 8 de Janeiro
O ministro Luiz Fux comparou as ações dos black blocs, realizados em junho de 2013 no Brasil, com os ataques golpistas de 8 de janeiro. Ao defender seu voto, o magistrado afirmou que a responsabilidade solidária não é cabível.
"Os black blocs invadiram o Rio e São Paulo, foram absolvidos. Não se pode reconhecer uma responsabilidade solidária por todos os anos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, e não estamos tratando dessas pessoas que eu mencionei. Tal postura, equivaleria uma evitável aplicação da teoria do risco integral em desfavor dos réus em uma ação penal, o que carece na literatura jurídica e na jurisprudência da Corte", alegou. [LEIA MAIS]
Fux lidera gabinete com 32 servidores
O voto de Luiz Fux no julgamento da trama golpista foi marcado pelas divergências com o colega, o ministro Alexandre de Moraes, e por uma revisão de aspectos do relatório do caso. Com opiniões frequentemente divergentes do restante dos magistrados, Fux conta com ajuda de 32 servidores em seu gabinete. A equipe do ministro inclui dois juízes auxiliares e um instrutor, além de uma chefe de gabinete. [CONHEÇA]
Advogado de Bolsonaro diz que voto de Fux "lavou a alma" da defesa
O advogado Celso Vilardi, responsável pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, comentou o voto do ministro Luiz Fux ao deixar o plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para uma pausa. Questionado sobre a avaliação do voto de Fux, Vilardi afirmou: "Lavou a nossa alma". (Por Deborah Sena) [LEIA MAIS]
Ex-ministro do STF diz que anistia é ato "soberano do Congresso" e "virada de página"
Em entrevista exclusiva ao Terra, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello defendeu a anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro. O magistrado aposentado se pronunciou nesta quarta-feira, 10, mesmo dia da sexta sessão do julgamento da trama golpista na Primeira Turma do STF, que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 integrantes de seu governo. A posição do ex-ministro contrasta com o posicionamento de ministros do STF, que têm se manifestado contra a tramitação da pauta no Congresso. (Por Deborah Sena) [LEIA MAIS]
Não há provas de que réus tenham ordenado a destruição no 8/1, diz Fux
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"Não há nenhuma prova que os réus tinham o dever de impedir os danos causados pela multidão em 8 de janeiro de 2023. Nesse sentido, a omissão não se configura apenas pela ausência da ação, mas pela ausência de ação capaz de impedir o resultado do crime", disse Fux.
"Não há provas nos autos de que os réus tenham ordenado a destruição e depois foi omitido. Pelo contrário, há evidências de que, assim que a destruição começou, um dos réus tomou medidas para evitar que o edifício do Supremo fosse invadido pelos vândalos. O réu Anderson Torres assim agiu", acrescentou o ministro ao analisar o crime de dano qualificado. [LEIA MAIS]
Fux evita citar nomes dos colegas do STF durante voto: 'Desconfortável e deselegante'

APÓS PAUSA, STF RETOMA SESSÃO
O STF retomou a sessão que julga Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista. O ministro Luiz Fux continua a ler o seu parecer sobre o caso.
SESSÃO É SUSPENSA POR 10 MINUTOS
Às 11h55, a pedido do ministro Luiz Fux, a sessão que julga a tentativa de golpe de Estado foi suspensa por 10 minutos.
Fux diz ser improcedente crime sobre organização criminosa por ausência de arma de fogo
"O pedido de aumento da pena relacionado ao emprego de arma de fogo na atuação da suposta organização criminosa não encontra qualquer fundamento na denúncia ou nas alegações finais, inexistindo mínima descrição ou demonstração de que, ao menos, algum dos réus tenha efetivamente empregado a arma de fogo", afirmou o ministro. [LEIA MAIS]
Fux diz que tinha dúvidas durante julgamento de réus do 8/1
Durante a leitura do seu voto, o ministro revelou que tinha "algumas dúvidas" sobre a tipificação de crimes em casos relacionados aos ataques de 8 de janeiro até analisar o voto do relator, Alexandre de Moraes.
"O 8 de janeiro, ele se inicia com talvez milhares de ações penais — sendo certo que as primeiras iniciaram no Plenário, daí eu aludi a perpetuar suas jurisdições. Nessas ações, alguns ministros, evidentemente — delito novo — começaram a ter dúvidas sobre essa sobreposição de delitos: 'um é meio, outro é fim'. Eu confesso que, até enfrentar esse denso trabalho do ministro Alexandre de Moraes, volto a repetir, eu ainda tinha algumas dúvidas", disse. [LEIA MAIS]
Defesa diz que gostaria que Dino tivesse tido 'coragem' de absolver Augusto Heleno
O advogado Matheus Milanez, que representa o general Augusto Heleno no inquérito da trama golpista, disse, ao comentar o voto do ministro Flávio Dino, que gostaria que o magistrado tivesse tido a "coragem" de absolver seu cliente. Ele também afirmou que o ministro Alexandre de Moraes tem atuado, durante o julgamento, como Procurador-Geral da República, devido a uma suposta "inércia" de Paulo Gonet. Milanez acrescentou que o STF não tem prerrogativa para retirar, por ocasião de eventual pena, a patente de general do Exército do ex-ministro do governo Bolsonaro. (Por Deborah Sena)
Advogado de Bolsonaro deixa plenário ao menos 4 vezes
Durante a leitura do voto do ministro Luiz Fux, o advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulo Amador Bueno, deixou o plenário da Primeira Turma do STF pelo menos quatro vezes. Em um dos retornos, Amador trocou cochichos com Matheus Milanez, advogado do general Augusto Heleno. Em outras ocasiões, conversou ao ouvido com o colega Celso Vilardi. (Por Deborah Sena)
Fux fala em 'tsunami de dados' e diz que teve 'dificuldade' em analisar provas da investigação

Não se pode fundamentar decisão com base em soberania nacional, diz Fux
Luiz Fux afirmou que não se pode fundamentar decisão judicial com base em soberania nacional. O ministro, que ainda não declarou se vota pela condenação ou absolvição dos réus, é apontado como esperança do bolsonarismo por discordâncias apresentadas anteriormente e durante o julgamento. [LEIA MAIS]
PT diz que Fux 'trai a democracia e o próprio STF' ao votar pela anulação total do processo
O Partido dos Trabalhadores (PT) se manifestou sobre o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que defendeu a anulação total do processo que julga a trama golpista. "Fux trai a democracia, a justiça, as instituições brasileiras e o próprio STF, com o único objetivo de livrar Bolsonaro, políticos e militares envolvidos na trama golpista", escreveu o PT. [LEIA MAIS]
Fux lembra conclusão do STF no mensalão para afastar tese de organização criminosa

Durante seu voto, Luiz Fux relembrou mais de uma vez o Mensalão, escândalo que emergiu durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Como já destaquei, no caso do Mensalão, este tribunal concluiu com maioria que a reunião de vários agentes, voltados à prática reiterada de crimes de corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional, não preencheria a elementar típica concernente à série indeterminada de crimes. Razão pela qual foram os réus absolvidos dessa imputação de formação de quadrilha", afirmou o magistrado. [LEIA MAIS]
Flávio Bolsonaro comemora voto de Fux no julgamento: 'Anulação total'
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), comemorou o voto do ministro do STF Luiz Fux, nesta quarta-feira, 10, no julgamento da trama golpista. "Fux desmonta a narrativa de Moraes, expõe perseguição política e defende a anulação total do processo", escreveu o senador em uma publicação no Telegram. [LEIA MAIS]
Fux diz que Bolsonaro deveria ser julgado pelo plenário do STF: 'Sempre foi e continua sendo'

Leitura do voto de Fux já dura 2 horas
O ministro Luiz Fux já passou das duas horas em sua leitura de voto da ação penal que julga a tentativa de golpe de Estado.
Fux diz que só plano não caracteriza organização criminosa
O ministro afirmou que uma reunião para discutir um plano de tentativa de golpe de Estado não caracteriza a formação de uma organização criminosa. "A imputação do crime de organização criminosa exige mais do que a reunião de vários agentes para a prática de delitos, a pluralidade de agentes. A existência de um plano delitivo não tipifica o crime de organização criminosa", disse Fux. [LEIA MAIS]
Advogados de Bolsonaro acompanham julgamento
Os advogados de Bolsonaro, Celso Vilardi e Paulo Bueno, acompanham o julgamento no Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 10. O ex-presidente não compareceu presencialmente em nenhuma das sessões que julga a ação penal da trama golpista.
Fux critica 'banalização' das regras de prerrogativa de foro e fala em 'tribunal de exceção'

Entendimento sobre foro que mantém processo no STF gera 'questionamentos sobre casuísmos', diz Fux

Em julgamento, Fux cita mensalão; lembre como ele votou
O escândalo conhecido como "mensalão", expressão nascida a partir da palavra "mensalidade" — que seria paga a parlamentares para votarem em projetos de interesse do Poder Executivo —, atingiu principalmente o Partido dos Trabalhadores, de Lula, e o já dissolvido Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), presidido pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, que havia denunciado o esquema. [VEJA COMO FUX VOTOU]
Após falar voto por uma hora e meia, Fux pede relógio
Luiz Fux já falou por uma hora e meia durante o seu voto. Ao bater a marca, ele pediu a um dos capinhas - assistentes jurídicos da corte - que o ajudasse a checar a duração do voto. "Quer me botar um relógio aqui, por gentileza?", disse o ministro, momento antes do assessor colocar o objeto em sua mesa. "É para controlar o horário", afirmou. [LEIA MAIS]
Fux: Juiz que se faz mais severo que a lei se torna injusto
"A partir do momento em que o juiz se faz mais severo do que a lei, ele se torna injusto, pois aumenta um novo castigo ao que já está prefixado", disse o ministro ao citar o jurista italiano Cesare Beccaria. [LEIA MAIS]
Fux vota para suspender ação da trama golpista contra Ramagem por ser deputado
O ministro votou para suspender parte da ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), denunciado por envolvimento na tentativa de golpe de Estado. A suspensão defendida pelo ministro se aplica a um dos crimes cometidos antes da diplomação de Ramagem como deputado federal.
"Na decisão impugnada, há uma conclusão de que o crime de organização criminosa ocorreu antes da diplomação do réu. Contudo, considerando que o crime de organização criminosa é, por essência, um delito de natureza permanente, há suficiente razão para que este tema seja revisado. Incluindo-se esse delito de permanência durante o mandato do deputado", disse Fux. [LEIA MAIS]
Fux defende aplicar benefícios de delação premiada a Mauro Cid
"Estou acolhendo a decisão do ministro relator, estou acolhendo o parecer do Ministério Público, e voto no sentido de se aplicar ao colaborador Mauro César Cid os benefícios propostos pela Procuradoria-Geral da República, estou acompanhando a PGR nesse sentido, que sugeriu restituição de bens e valores pertencentes ao colaborador, extensão de todos os benefícios da colaboração aqui assegurados para pai, esposa e filhos do colaborador e ação da Polícia Federal, como evidente, visando garantir sua segurança e de seus familiares", disse o ministro Luiz Fux. [LEIA MAIS]
Deputados acompanham julgamento
Alguns deputados acompanham o julgamento da trama golpista nesta quarta-feira, 10, no Supremo Tribunal Federal. Estão no plenário: Otoni de Paula (MDB-RJ), Luciano Zucco (PL-RS), Ivana Valente (Psol-SP), André Fernandes (PL-CE) e Jandira Feghali (PCdoB - RJ). Nenhum réu compareceu presencialmente. (Por Deborah Sena)
Bastidores do julgamento
Durante o julgamento, os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes trocaram olhares no momento em que o ministro carioca mencionou ter feito uma análise minuciosa do trabalho do relator.(Por Deborah Sena)
Fux diz que juiz deve ter 'distanciamento' e 'humildade para absolver quando houver dúvida'

Julgamento da trama golpista no STF: veja fotos deste 4º dia
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Gustavo Moreno/STF
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Ministro do STF Luiz Fux durante julgamento da trama golpista nesta quarta-feira, 10Foto: Rosinei Coutinho/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Gustavo Moreno/STF
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Julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10Foto: Rosinei Coutinho/STF
Bastidores do julgamento: Moraes encara Fux
A tensão entre os ministros do Supremo Tribunal Federal aumentou logo no início da leitura do voto do ministro Luiz Fux, visto pelo entorno bolsonarista como a principal "esperança" de divergência na Primeira Turma durante o julgamento do inquérito do golpe. O relator, ministro Alexandre de Moraes, interrompeu anotações e passou a encarar Fux no momento em que o ministro carioca defendeu a inadequação da prerrogativa de função dos réus. Fux defendeu a "incompetência absoluta" do STF para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado. (Por Debora Sena).
Fux lembra mensalão e critica prazo de 161 dias entre denúncia e julgamento
O ministro Luiz Fux criticou o prazo de 161 dias entre a denúncia e o julgamento da ação que trata da trama golpista, envolvendo Bolsonaro e outros sete réus. Ele ainda fez um comparativo com o caso do Mensalão durante o seu voto. "Estou há 14 anos no Supremo Tribunal Federal, julguei processos complexos, como por exemplo o Mensalão, nossa decana [Cármen Lúcia] também esteve presente. O processo levou dois anos para receber a denúncia e cinco anos para ser julgado", destacou. [LEIA MAIS]
Lula diz que Bolsonaro sabe que fez 'burrice' e que Brasil vive 'momento delicado'
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Fux diz que julgamento da trama golpista na 1ª Turma silencia vozes de ministros da Corte

O ministro afirmou que o julgamento da trama golpista na Primeira Turma do STF silencia as vozes dos ministros da Corte. "Seria ideal que tudo fosse julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal", disse, sugerindo também o uso de inteligência artificial em seguida. [LEIA MAIS]
STF mudou a competência após os crimes da trama golpista, diz Fux em voto
O ministro voltou a questionar a competência da Corte para julgar os réus da tentativa de golpe de Estado. De acordo com Fux, há uma incompetência absoluta, como vício intrínseco ao processo. "A competência que está em jogo não se prorroga, porque não é relativa, é absoluta e funcional. Os réus deste processo, sem nenhuma prerrogativa de foro, perderam seus cargos muito antes do surgimento do atual entendimento", afirmou. [LEIA MAIS]
Fux diz que STF tem 'incompetência absoluta' para julgar golpe

"Concluo assim pela incompetência absoluta do Supremo Tribunal Federal para o julgamento deste processo, na medida em que os denunciados já haviam perdido os seus cargos. E, como é sabido, em virtude da incompetência absoluta para o julgamento impõs da declaração de nulidade de todos os atos decisórios praticados", disse o ministro. [LEIA MAIS]
Fux diverge de Moraes e diz que julgamento da trama golpista é sobre pessoas sem prerrogativa de foro
"As defesas argumentam que o Supremo não é competente para julgar esta ação, pois não há entre os denunciados nenhuma autoridade com prerrogativa de foro, como estabelece de forma clara o artigo 102, inciso I, da Constituição Federal", disse Fux.
O ministro já havia sinalizado que poderia discordar do relator do caso, Alexandre de Moraes. Fux afirma que, antes de observar e analisar as denúncias, um juiz deve conferir se há competência para o julgo. "Como ensina o professor Calamandrei, a obediência à competência estrita é um dos pilares do Estado de Direito: a jurisdição só se exerce quando a competência está presente", afirmou. [LEIA MAIS]
Crimes da trama golpista devem se encaixar na letra da lei como luva se encaixa na mão, diz Fux
"Rememorando meus autores, um amigo pessoal e de congregação acadêmica, o notável advogado Evaristo de Moraes, que, baseado em doutrina sólida do direito penal, afirmou num julgamento vitorioso no século passado que os fatos para serem considerados crimes devem encaixar-se na letra da lei penal, como uma luva se encaixa na mão", disse o ministro. [LEIA MAIS]
Bastidores: reação de Dino à brincadeira de Fux
Após ouvir a brincadeira de Luiz Fux sobre Flávio Dino ter um "humor especial" e que "isso o torna atraente", Dino concordou com as palavras do ministro balançando a cabeça positivamente. (Por Deborah Sena)
Sem citar Moraes, Fux diz em voto que juiz não tem função investigativa
O ministro Luiz Fux alfinetou o relator da ação que trata da trama golpista, Alexandre de Moraes. No início do parecer de seu voto, o magistrado afirmou que juiz não tem função investigativa. [LEIA MAIS]
Fux diz que STF não deve fazer 'juízo político do que é bom ou ruim' e defende Constituição

O ministro iniciou sua fala delimitando o papel do STF entre os diferentes poderes. Fux, que já adiantou que deve divergir do relator Alexandre de Moraes, afirmou que não compete à Corte "realizar um juizo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado", mas se pautar pela Constituição. [LEIA MAIS]
Após atritos, Fux elogia voto de Moraes e 'humor especial' de Dino

O ministro Luiz Fux iniciou o voto na ação penal da trama golpista elogiando o voto dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que votaram ontem pela condenação de todos os réus do núcleo central. Além disso, Fux brincou com Dino: "Saúdo Dino que tem um humor especial e isso o torna atraente" [LEIA MAIS]
Deputado Luciano Zucco critica ministros do STF
O deputado Luciano Zucco (PL-RS) critica os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do STF. (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/FHfx9A5l5t
— Terra (@Terra) September 10, 2025
LUIZ FUX COMEÇA A VOTAR
O ministro Luiz Fux começa a ler o seu voto pela condenação ou absolvição de Jair Bolsonaro e outros sete aliados na ação penal da trama golpista.
Acompanhe o 4º dia de julgamento de Bolsonaro

JULGAMENTO NO STF É RETOMADO
Às 9h10, o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, retomou o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista.
O placar do julgamento da trama golpista
Veja como votaram cada um dos ministros até agora
Quando sai o resultado do julgamento?
O julgamento na Primeira Turma do STF retoma nesta quarta-feira, 10, em meio à expectativa pelo resultado. Ainda é difícil precisar a data em que o colegiado vai definir a sentença. Até agora já foram realizadas 5 sessões, as primeiras dedicadas à leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes, que resumiu todo o trâmite processual, desde as investigações iniciais até as alegações finais, bem como à exposição dos argumentos do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e das defesas dos 8 réus. Nas últimas duas sessões, realizadas na terça-feira, 9, foi a vez do voto de Moraes e Flávio Dino. Restam votar mais três ministros. [LEIA MAIS]
Bolsonaro tem direito a cela especial em caso de condenação?
O julgamento de Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados ao 8 de Janeiro, deve ter seu desfecho nesta semana no STF. Caso seja condenado, a definição sobre como e onde o ex-presidente cumpriria eventual pena já mobiliza juristas e especialistas em direito penal e militar. Embora a legislação brasileira preveja situações específicas para militares e autoridades, os cenários possíveis para Bolsonaro ainda dividem opiniões. [LEIA MAIS]
O que esperar do voto de Fux em julgamento de Bolsonaro?
A sessão desta quarta-feira, 10, terá início com o parecer do ministro Luiz Fux. Suas considerações serão feitas após 'climão' com ministros. Fux, que tem mostrado divergências com relação às decisões de Moraes desde o início do processo, pode prolongar mais o julgamento até a decisão final.
O ministro questionou a colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, votou contra medidas cautelares determinadas por Moraes a Bolsonaro e chegou a levantar o questionamento de que se era de competência da Corte julgar a ação penal da trama golpista. Com relação aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, ele também considerou "exacerbadas" algumas penas aplicadas. Sua postura dissonante o faz ser encarado por bolsonaristas como a última esperança da possibilidade de um pedido de vista no processo. [LEIA MAIS]
Quais são as intenções de Moraes e Dino ao pressionar Fux, segundo especialistas?
O terceiro dia de julgamento no STF foi marcado por momentos de tensão entre os ministros Luiz Fux e Flávio Dino e Alexandre de Moraes. O episódio expôs divergências internas sobre a condução dos trabalhos e deu o tom político de uma sessão que, além de decidir o futuro do ex-presidente, pode indicar um recado mais amplo, conforme especialistas ao Terra. [ENTENDA]
QUARTO DIA DE JULGAMENTO
O Supremo Tribunal Federal continua nesta terça-feira, 9, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados pelo plano de golpe de Estado. A Primeira Turma da Corte está na fase de votar pela condenação ou absolvição.
Ontem, votaram os ministros Alexandre de Moraes (relator do caso) e Flávio Dino. O placar da Ação Penal terminou em 2x0 pela condenação dos réus.
Hoje é esperado o voto de Luiz Fux, tido como voz destoante entre os demais ministros que julgam o caso. Depois dele, ainda votam Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (presidente da Turma), nessa ordem.
Os destinos dos envolvidos tidos como membros do "núcleo crucial" da trama golpista serão decididos pela maioria dos ministros. A sessão de hoje começa às 9h e tem previsão de encerramento às 12h.
O que é samambaia jurídica? Entenda a expressão utilizada por Dino e Moraes em julgamento
O tom bem-humorado do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), perdurou ao longo de toda a terceira sessão de julgamento da tentativa de golpe de Estado. Além de brincar com os outros juízes e ironizar as repercussões internacionais do julgo, o ministro fez algumas piadas próprias do meio jurídico, como a da samambaia.
Primeiro, a expressão foi usada pelo relator do caso, Alexandre de Moraes, ao se defender de um dos questionamentos apresentados pela defesa dos réus. Os advogados afirmaram que Moraes infringiu o sistema acusatório do processo penal quando fez perguntas durante a fase de instrução processual, ou seja, na coleta de provas.
O argumento foi rejeitado pelo ministro. “A ideia de que o juiz deve ser uma samambaia jurídica durante o processo não tem ligação com o princípio acusatório”, afirmou. Isso quer dizer que o papel do magistrado não é de observar o processo passivamente, mas conduzi-lo criticamente de modo a assegurar o equilíbrio e a clareza do julgamento, mesmo que tenha de intervir para isso. [LEIA MAIS]
Dino diz que não há dúvida de que os 'níveis de culpabilidade' na trama golpista são diferentes; entenda motivo
O ministro Flávio Dino acompanhou o relator, Alexandre de Moraes, e votou pela condenação de Jair Bolsonaro e outros sete aliados no julgamento da trama golpista. Mas Dino adiantou um ponto com relação a como imagina as penas: para ele, não há a menor dúvida de que os “níveis de culpabilidade” são diferentes entre os réus – e três deles podem ter “possibilidade de redução de pena abaixo do mínimo legal”.
“Concorre para o crime na medida de sua culpabilidade”, ressaltou Flávio Dino, ao explicar sobre o assunto. Nisso, para ele, tem “participação de menor importância” nos crimes julgados pela ação penal os réus Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência); Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional); e Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa.
Em contrapartida, na linha de Moraes e conforme denunciado pela Procuradoria-Geral da República, Dino não titubeou em apontar Jair Bolsonaro como “figura dominante na organização criminosa”.
Para além do ex-presidente, o ministro colocou também o réu Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, neste patamar mais elevado de culpabilidade, por os dois terem “domínio de todos os eventos narrados nos autos” – que englobam os ataques ao sistema eleitoral, a minuta golpista, as reuniões com kids pretos, mobilização com militares e o plano punhal verde-amarelo, que inclusive tinha como alvos ministros do Supremo. [LEIA MAIS]
Imprensa internacional repercute 3º dia de julgamento da trama golpista
A imprensa internacional repercutiu os resultados do terceiro dia do julgamento da trama golpista. O jornal britânico The Guardian ressaltou que os votos que decidem a condenação começaram a partir de Moraes, destacando a fala do ministro que afirma que Bolsonaro “foi líder de uma organização criminosa que buscava levar o Brasil de volta à ditadura”.
Já agência de notícias Reuters repercutiu o julgamento com uma pequena previsão para 2026, afirmando que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), possa ser um “possível herdeiro” para a direita brasileira. [LEIA MAIS]
Dino divergiu de Moraes sobre participação de trio em trama golpista; saiba quem é quem
Ao proferir seu voto no julgamento da Ação Penal 2668, que apura tentativa de golpe de Estado, no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 9, o ministro Flávio Dino divergiu do relator, Alexandre de Moraes, e fez a ressalva que três dos oito réus que compõem o 'núcleo crucial' -- Alexandre Ramagem, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira -- tiveram 'menor participação' na trama golpista. Clique aqui para ver quem é quem e quais são suas atuações na trama golpista.
Flávio Bolsonaro diz que Moraes proferiu voto por 'vingança' e acusa ministro de manipulação

Dino manda indireta ao governo Trump durante a leitura do voto: 'Patetas'
Ministro afirmou que tweets de autoridades estrangeiras não vão mudar o destino do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus. Dino votou pela condenação de todos os integrantes do núcleo central. "Será que as pessoas acreditam que um tweet de uma autoridade, de um governo estrangeiro, vai mudar um julgamento no Supremo? Será que alguém imagina que um cartão de crédito ou Mickey vão mudar o julgamento no Supremo?", perguntou Dino, sem citar diretamente o governo dos Estados Unidos.
Alexandre de Moraes, que foi o primeiro a votar pela condenação de todos os réus, acrescentou a fala de Dino o 'pateta'. “O pateta, ele aparece com mais frequência nesses eventos todos", provocou Dino, reafirmando que o julgamento não é ativismo judicial, não é tirania, não é ditadura. “Pelo contrário, é a afirmação da democracia que o Brasil construiu sob o pálio da Constituição de 1988", ressaltou. [LEIA MAIS]
'Discordamos da análise de mérito, mas vamos aguardar o prosseguimento do julgamento', diz Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, após encerramento do 3º dia de julgamento
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Veja fotos do 3º dia do julgamento de Bolsonaro
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Terceiro dia de julgamento no STF de Bolsonaro e outros sete réus por trama golpistaFoto: Gustavo Moreno/STF
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Terceiro dia de julgamento no STF de Bolsonaro e outros sete réus por trama golpistaFoto: Rosinei Coutinho/STF
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Foto: Luiz Silveira/STF
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Foto: Luiz Silveira/STF
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3º dia de julgamento da trama golpista no STFFoto: Divulgação/STF
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3º dia de julgamento da trama golpista no STFFoto: Divulgação/STF
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3º dia de julgamento da trama golpista no STFFoto: Divulgação/STF
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3º dia de julgamento da trama golpista no STFFoto: Divulgação/STF
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3º dia de julgamento da trama golpista no STFFoto: Divulgação/STF
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Primeira Turma do STFFoto: Divulgação/STF
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Primeira Turma do STFFoto: Divulgação/STF
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Primeira Turma do STFFoto: Divulgação/STF
O que é 'convescote'? Descubra significado de termo utilizado por Dino para criticar militares
Durante a sustentação de seu voto no julgamento da tentativa de golpe de Estado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, utilizou uma palavra peculiar para se referir à participação de militares na política.
O juiz criticou os acampamentos nas portas dos quartéis e afirmou esperar que "jamais voltem a acontecer". Depois, o ministro afirmou: "Assim como espero que nenhum militar vá para ‘convescotes partidários’ utilizando a farda para, por exemplo, tecer considerações desairosas". Segundo o dicionário Michaelis, convescote significa piquenique, isto é - uma refeição, geralmente um lanche ou café da tarde, feita em um jardim, parque ou qualquer área aberta. [LEIA MAIS]
'Samambaia jurídica', 'delinquente do PCC' e mais: veja frases do 3º dia de julgamento da trama golpista
'Samambaia jurídica', 'delinquente do PCC' e outras frases marcaram o terceiro dia do julgamento na 1ª Turma do STF. Moraes foi o primeiro a votar pela condenação ou absolvição dos réus, por ser o relator do caso. Além de Moraes, quem também votou nesta terça foi Flávio Dino. Ambos votaram pela procedência da denúncia. Se os oito réus forem condenados pela maioria, os ministros partem para a fase de dosimetria da pena, que também será feita de forma individualizada. Veja aqui as frases mais marcantes do julgamento.
'Um juiz sério sofre e tem dúvidas', explicou Dino durante leitura de voto
Flávio Dino, ministro da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que teve dúvidas na análises das teses da defesa do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Dino disse que examinou com muito cuidado, exaustivamente, porque as teses da defesa são muito consistentes. "Minha esposa é testemunha de que um juiz sério sofre, porque um juiz sério tem muita dúvida. E por isso mesmo eu li e reli, mas a nota do dia 10 de novembro é um libelo acusatório contra a justiça eleitoral", disse Dino, frisando que a nota era muito grave. [LEIA MAIS]
Advogado de Augusto Heleno espera voto favorável de Zanin
Após o término da sessão do 3º dia de julgamento da trama golpista, Matheus Milanez, advogado do general Augusto Heleno, afirmou que espera um voto favorável do ministro Cristiano Zanin. "Ele vivenciou na pele o que estamos passando aqui. Acho que ele olha e fala: 'Já estive no lugar dele'", disse. (Por Deborah Sena)
Veja como Moraes e Dino votaram em julgamento de Bolsonaro
Resultado parcial do julgamento da trama golpista
Bastidores do 3º dia de julgamento
Os parlamentares da oposição, Luciano Zucco (PL) e Evair de Melo (PP), e os parlamentares da base, Rogério Correia (PT), Ivan Valente (PSOL) e Jandira Feghali (PCdoB) acompanharam os últimos minutos do voto do ministro Flávio Dino. O voto do magistrado arrancou risos no auditório após ele citar que "juízes não podem ser substituídos por inteligência artificial".
(Por Deborah Sena)
Sessão chega ao fim; julgamento retorna na quarta-feira, 10, a partir das 9h
Terceiro dia de julgamento da trama golpista teve o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes, e o voto do ministro Flávio Dino.
Flávio Dino vota para condenar Bolsonaro e outros sete réus na trama golpista

Ministro do STF acompanhou o relator do julgamento, Alexandre de Moraes, quanto ao juízo condenatório que fez, com a ressalva de participação de menor importância para os réus Alexandre Ramagem, Augusto Heleno e Paulo Sérgio. Clique aqui para ler a decisão completa.
Quantos votos são necessários para condenar Bolsonaro? Veja ordem
A Primeira Turma da Corte começou a votar pela condenação ou absolvição dos acusados. É necessário que, no mínimo, três dos cinco ministros presentes no júri concordem para que se decrete a inocência ou culpa dos réus. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeiro a votar e decidiu pela condenação dos réus. O próximo a votar é Flávio Dino. Depois, será a vez de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, nessa ordem. Caso Moraes seja acompanhado por mais dois ministros, o resultado do julgamento será definitivo. Porém, caso dois ministros optem pela absolvição dos réus, o caso poderá ser levado ao julgo do Plenário. [LEIA MAIS]
Sempre tive medo dessa sala escura, brinca Dino
Enquanto falava sobre um dos réus, o deputado Alexandre Ramagem, Dino brincou com o termo "sala escura", reiterado por Alexandre de Moraes mais cedo. "Eu tinha muito medo de chegar ao TSE e ter que ir a essa sala escura. Ainda bem que o ministro Alexandre esclareceu que essa sala escura não existe", disse. A falsa expressão foi usada por Jair Bolsonaro durante uma live na qual ele questionava o resultado das eleições de 2022, sem provas. [LEIA MAIS]
Dino cita caso com Fux para argumentar que houve violência e grave ameaça

Ministro lembrou das manifestações do 7 de Setembro de 2021 e pergunta se é verdade que Luiz Fux, então presidente do STF, dormiu na Corte naquela ocasião. “Eu não cheguei a dormir. Eu compareci ao tribunal porque tinha 850 mil pessoas na Praça dos Três Poderes e não aconteceu absolutamente nada”, respondeu Fux.
Dino aproveitou a deixa para falar que houve violência e grave ameaça no 8 de Janeiro de 2023. “Houve uma invasão violenta da Esplanada. As pessoas chegaram na Praça dos Três Poderes porque elas enfrentaram a polícia. E não existe forma de enfrentar a polícia sem ser com violência”, declara. [LEIA MAIS]
'Não há um julgamento de uma posição política', diz Dino

Dino rebate fala de Tarcísio sobre 'tirania'
"É no mínimo exótico ouvir-se que um tribunal constitucional é tirânico, porque é exatamente o oposto", disse Dino, sem citar o nome do governador de São Paulo. De acordo com ele, não há tirania no tribunal constitucional e que, na verdade, ocorre o oposto. Durante ato de 7 de Setembro, na Avenida Paulista, Tarcísio subiu o tom contra o STF e disse que "ninguém aguenta mais a tirania" de Moraes. [LEIA MAIS]
'Ameaças de governos estrangeiros não constituem matéria decisória', diz Dino

Dino manda recardo ao Congresso em voto: 'Penais são insuscetíveis de anistia, de modo inequívoco'
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O ministro Flávio Dino mandou um recado ao Congresso durante a leitura do voto. “Nós tivemos já muitas anistias no Brasil, certas, ou não, não nos cabe esse juízo. Nós não somos o tribunal da história, nós somos o tribunal do direito positivo aos fatos concretos existentes. Mas é certo que jamais houve anistia feita em proveito dos altos escalões do poder. Nunca. Nunca a anistia se prestou a uma espécie de auto-anistia de quem exercia o poder dominante. E o nosso plenário já teve a oportunidade de se pronunciar sobre isso, quanto ao descabimento de anistia”, acrescentou Dino. [LEIA MAIS]
Flávio Dino: 'Não tivemos meros atos de preparação e, sim, atos executórios'
O ministro Flávio Dino afirmou que a trama golpista deve ser considerada como um "ato executório" e não apenas uma "preparação" para a tentativa de holpe de Estado. "Houve materialmente o início da execução do núcleo dos tipos sob a forma de tentar consumação antecipada. Não existe tentativa de crime de empreendimento, nesse caso", disse.
De acordo com o magistrado, houve um encadeamento entre atos prepatórios. "É preciso entender, como o eminente ministro relator fez, que o itinerário criminoso nesse casos é mais alargado do que simplesmente o 121 do código penal de matar alguém. Há um encadeamento entre atos prepatórios que já são atos executórios", pontuou.
'Não há nos votos nenhum tipo de recado', pontua Dino
"Não há nos votos, e no voto que vou preferir, nenhum tipo de recado, mensagem, backlash, o que é o exame estrito daquilo que está nos autos. E que bom que esse julgamento é tão criticado. A única coisa que como brasileiro espero é que as críticas sejam lastreadas nos autos, e que não haja a transformação do julgamento num artefato midiático de mera luta política", disse o ministro Flávio Dino, dando continuidade à leitura de seu voto. Dino destacou, ainda, que a própria Suprema Corte já negou habeas corpus ao presidente Lula. [LEIA MAIS]
'Esse é um julgamento como outro qualquer', diz Dino
"Esse é um julgamento como outro qualquer. Tecnicamente, esse é um julgamento que se processa segundo regras vigentes no País, de acordo com os mandamentos do devido processo legal. Fatos e provas nos autos e em termos isonômicos em relação a centenas, milhares, centenas de milhares, milhões de ações penais que o STF já julgou. Mesmos fatos, mesmas leis, mesmos juízes, nos mesmos órgãos legalmente competentes", diz Flávio Dino no início da leitura do seu voto. [LEIA MAIS]
STF RETOMA JULGAMENTO
Às 15h40, foi retomada a sessão no Supremo Tribunal Federal. Agora, o ministro Flávio Dino vota para condenar ou absolver Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista.
PM prende suspeito de colocar fogo em banheiros químicos em Brasília

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu no início da tarde desta terça-feira, 9, o suspeito de ter colocado fogo mais cedo em banheiros químicos instalados em um gramado em frente ao Teatro Nacional, a menos de 2 km do Supremo Tribunal Federal (STF). O detido está sendo encaminhado para a 5ª Delegacia de Polícia. (Por Deborah Sena).
Bolsonaro pode continuar preso após julgamento do STF sobre trama golpista
Jair Bolsonaro pode continuar preso quando terminar o julgamento do núcleo principal da trama golpista no STF. Ele está em prisão domiciliar para evitar fuga e obstrução das investigações. Se decretar o início imediato do cumprimento da pena dos condenados, o tribunal vai precisar decidir se Bolsonaro continuará em casa, ou se será transferido para a penitenciária da Papuda, em Brasília. [LEIA MAIS]
Moraes usa gravata com estampa de cachorrinhos de grife italiana
O ministro escolheu uma gravata um tanto diferente para usar no terceiro dia de julgamento da trama golpista. O item é de seda rosa com estampa de cachorrinhos e é da grife italiana Salvatore Ferragamo. A peça é descrita pela marca como uma gravata que traz um toque de "charme e expressão pessoal para dar personalidade" aos trajes de trabalho. O padrão geométrico da peça "transmite energia e descontração", segundo a descrição do produto no site da grife.
A gravata é vendida diretamente no site da marca de luxo, e está disponível nas cores azul e amarela por US$ 240, cerca de R$ 1.300. Já em sites brasileiros, ela é vendida por R$ 1.450, e também está disponível na cor verde escuro. [LEIA MAIS]
Moraes: 'Brasil quase volta à ditadura porque uma organização criminosa não sabe perder as eleições'

Quem é o próximo ministro a votar?
O STF retomou nesta terça-feira, 9, o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus acusados pelo plano de golpe de Estado. Hoje, a Primeira Turma da Corte começou a votar pela condenação ou absolvição dos acusados.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeiro e votou pela condenação dos réus. O próximo a votar é Flávio Dino. Depois, será a vez de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, nessa ordem.
Os destinos dos envolvidos tidos como membros do "núcleo crucial" da trama serão decididos pela maioria dos ministros.
Evair de Melo diz que Bolsonaro está 'sereno' e que voto de Moraes não é surpresa
Evair de Melo (PP-ES), dirigente do PP, deixa STF e diz que Bolsonaro está 'sereno' e que voto de Moraes não é surpresa. (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/zW7P3pCb7K
— Terra (@Terra) September 9, 2025
Após voto de Alexandre de Moraes para condenar Bolsonaro e outros sete réus, advogados deixam o STF para almoçar, mas não conversam com a imprensa
Após voto de Alexandre de Moraes para condenar Bolsonaro e outros sete réus, advogados deixam o STF para almoçar, mas não conversam com a imprensa. pic.twitter.com/Q29SwL0JIJ
— Terra (@Terra) September 9, 2025
Estado de Sítio x Estado de Defesa: entenda o que diz a lei citada no processo de Bolsonaro
Durante a terceira sessão do julgamento da trama golpista, nesta terça-feira, 9, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha como objetivo criar um ambiente de instabilidade institucional para decretar Estado de Sítio. Na época do pleito, em 2022, também se falava sobre Estado de defesa. O Terra explica a difença entre as leis.
Primeiramente, ambas são instrumentos constitucionais que permitem que o presidente amplie os poderes em situações de conflito internos ou externos, ou até mesmo de crise social. Elas podem ser decretadas pelo mandatário, desde que o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional sejam ouvidos.[LEIA MAIS]
Não imprimiram plano para fazer 'barquinho de papel', ironiza Moraes sobre Punhal Verde e Amarelo

O ministro ironizou a impressão do general Mário Fernandes do chamado "Plano Punhal Verde e Amarelo" momentos antes de uma reunião do militar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em novembro de 2022. O planejamento tinha em vista o assassinado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice, Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, relator do julgamento no STF.
A Polícia Federal afirmou que o plano foi elaborado por alguns militares das Forças Especiais do Exército, chamados "kids pretos", que tinham como objetivo impedir a posse de Lula e manter Bolsonaro no poder em um golpe de Estado.
Moraes considerou que não é razoável achar que o documento, que foi impresso dentro do Palácio do Planalto, e que foi apresentado no encontro entre Fernandes e Bolsonaro, tenha sido transformado em um "barquinho de papel", ou seja, que não foi discutido entre os dois no Palácio da Alvorada. [LEIA MAIS]
Minuta golpista foi mudada para atender vontades de Bolsonaro, afirmou Moraes na leitura do voto
Para o ministro, "é óbvio" que a minuta golpista foi mudada para atender as vontades de Jair Bolsonaro, considerando que o ex-presidente seria o líder da organização criminosa e quem se perpetuaria no poder se o plano desse certo.
O voto de Moraes durou cerca de 5 horas e parte de sua fala foi voltada à minuta do golpe. Ele explicou que o general de Exército Freire Gomes, que foi ouvido como testemunha, disse se recordar de diversas reuniões após o segundo turno das eleições de 2022 onde Bolsonaro apresentou, inicialmente, a "hipótese da utilização da garantia da lei e da ordem, ou outros institutos jurídicos mais complexos" para solucionar uma possível crise institucional.
"Tentando dar nomes a algo que já tem nome: golpe de Estado", disse Moraes. Além disso, para o ministro, crise institucional "na cabeça da organização criminosa era o fato de perderem o poder". Esse já seria um início do que veio a ser compreendido como a minuta golpista, apontou Moraes. [LEIA MAIS]
'Se quiser cancelar o almoço, eu e o advogado de Heleno vamos ficar felizes', brinca Dino
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Após Cristiano Zanin suspender a sessão, o ministro Flávio Dino brincou com o tempo de almoço estipulado pelo presidente da Primeira Turma. "Se quiser cancelar o almoço, eu e o advogado de Heleno vamos ficar feliz", disse. A fala do ministro faz referência a um pedido do advogado Matheus Milanez, em junho deste ano, durante o julgamento do general Augusto Heleno. Na época, ele pediu para que o ministro Alexandre de Moraes adiasse o horário da sessão do dia seguinte, em razão da 'falta de jantar' e 'cansaço'. [LEIA MAIS]
Sessão do STF é interrompida; ministros retornam às 15h30
Após o voto do relator Alexandre de Moraes, a sessão retornará às 15h30 com a leitura do voto de Flávio Dino
Moraes vota para condenar Bolsonaro e outros sete réus da trama golpista
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Alexandre de Moraes votou para condenar Bolsonaro e outros sete réus da trama golpista após mais de cinco horas de leitura.
Durante a leitura de seu voto, o ministro do STF destacou: "Jair Messias Bolsonaro foi fundamental para reunir indivíduos de extrema confiança do alto escalão do governo federal, que integravam o núcleo central da organização criminal. O núcleo central também tinham integrantes militares que ocupavam cargos centrais no governo federal".
O ministro ressaltou, ainda, que a estratégia da organização criminosa foi comandada por Jair Bolsonaro, então presidente da República. "Os réus, portanto, praticaram todas as infrações penais imputadas pela Procuradoria-Geral da República em concurso de agentes e em concurso material", disse. [LEIA MAIS]
Moraes diz que minuta de golpe de Bolsonaro previa morte de autoridades
Alexandre de Moraes afirmou que o plano “punhal verde e amarelo” só não foi executado porque foi abortado pouco antes. Segundo o juiz, as informações colhidas nos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid foram corroboradas pelas provas reunidas pela Polícia Federal.
Moraes destacou que não foi morto por pouco. “A operação já estava ao redor de minha residência quando foi abortada, uma vez que estavam em reunião no ministério da Defesa os comandantes das forças, tanto o general do Exército, Freire Gomes, quanto da Aeronáutica, Batista Junior. E eles novamente se recusaram ao golpe militar, abortando o plano”, disse.
De acordo o relator, os autos do processo comprovam que o plano de assassinato de si, do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). Ainda assim, ele salientou que as informações de que ele é juiz em um processo no qual ele é a vítima não são verdadeiras porque não se está julgando tentativa de homicídio. E, sim, os crimes de: Organização criminosa armada; Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Golpe de Estado; Dano qualificado pela violência e ameaça grave; e Deterioração de patrimônio tombado.
'Chamado de criminosos golpistas resultou no 8 de janeiro', diz Moraes
O ministro Alexandre de Moraes apontou Bolsonaro como responsável pelo 'chamado de criminosos golpistas que resultou no 8 de janeiro'.
"A ausência de um instrumento jurídico de impugnação, como lá atrás o Advogado-Geral da União (AGU) pontuou, só restava um instrumento, a força. GLO, Garantia da Lei e da Ordem, intervenção militar. Claro e cristalino, aqui, é que o objetivo do então presidente, líder dessa organização criminosa que se iniciou lá em junho, pretendiatão e somente o apoio porque, obviamente, sem tropas ele não conseguiria naquele momento", afirmou Moraes.
O ministro destacou que, sem o apoio das Forças Armadas, Bolsonaro recorreu a outro 'ato executório': "Se não conseguir que os comandantes militares apoiem o golpe de Estado, antes de terminar meu mandato, o que eu faço? Continuo demonstrando que não reconheço a legitimidade das eleições, da Justiça Eleitoral, nem dou a vitória a meu adversário".
Moraes, então, citou a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos, ao fim de seu mandato em 2022, e afirmou que a organização criminosa por ele liderada continuou 'influenciando, instigando e coordenando'. [LEIA MAIS]
'8 de Janeiro foi a tentativa final dessa organização criminosa', pontua Moraes
"O dia 8 de janeiro foi a tentativa final dessa organização criminosa de concretizar o que lá atrás, na live, em 2021, foi dito por Jair Bolsonaro: 'As forças armadas nunca faltaram ao chamamento do povo brasileiro'. Ou ainda: 'Chega, é o último aviso que dou ao poder judiciário'", disse o ministro ao explicar o último item de seu voto.
'A esperança é o ministro Fux', diz líder do PL sobre possível pedido de adiamento do julgamento

O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), líder do Partido Liberal (PL), afirmou que a oposição mantém a 'esperança' de um possível pedido de vista do ministro Luiz Fux.
"Esperamos também que o ministro Fux se posicione em função de tudo o que ele está vendo. [...] A esperança é que o ministro Fux esteja vendo o que os advogados constituídos já abordaram em suas defesas, de que não tiveram um tempo hábil para analisar todas as provas trazidas, e que ele possa pedir um tempo de análise. Essa é a esperança jurídica", disse.
Reiterando o que foi dito pelas defesas de Bolsonaro e dos outros sete réus da trama golpista, o parlamentar declarou, sem provas, que existem 'fraudes processuais' e 'organização paralela' no âmbito da investigação da tentativa de golpe de Estado em 2022.
"Ele [o ministro] está ali para o seu papel. Eu acredito que pela coerência do que está sido ali, do que os advogados falaram, inclusive, na data de ontem e no período de suas defesas, que não tiveram a ampla defesa e é nesse sentido que esperamos que seja feita a justiça", completou.
Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição, afirmou que a 'esperança é o ministro Fux', em referência a um possível pedido de adiamento do julgamento.
— Terra (@Terra) September 9, 2025
"Esperamos também que o ministro Fux se posicione em função de tudo o que ele está vendo. [...] A esperança é que o ministro Fux… pic.twitter.com/13UE0jgFWJ
Moraes diz que plano para matá-lo não pode ser 'banalizado' e que não foi impresso em uma 'gruta'

Bolsonaro acompanha julgamento em casa ao lado de Michelle
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanha o terceiro dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal, em que é réu pela trama golpista, em casa, em Brasília. O ex-chefe do Executivo está acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro. Enquanto isso, o senador Flávio Bolsonaro, um de seus filhos, está na Comissão de Segurança Pública. (Por Deborah Sena)
O que é a 'Festa da Selma', citada mais de uma vez por Moraes
O ministro Alexandre de Moraes chamou a atenção pelo uso reiterado do termo 'Festa da Selma' durante a continuidade do julgamento no STF. O termo veio à tona à época das investigações da Polícia Federal sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF). De acordo com a PF, 'Festa da Selma' era uma espécie de código usado pelos criminosos para se referir às invasões na capital federal. [LEIA MAIS]
Não há nenhuma dúvida da ocorrência de reuniões de Bolsonaro com Forças Armadas, diz Moraes
"Não nenhuma dúvida, o próprio réu jair Bolsonaro disse que conversou sobre considerandos, não há nenhuma dúvida da ocorrência de reuniões do réu Jair Messias Bolsonaro com comandantes das forças armadas, entre outras pessoas, pra discutir a quebra da normalidade constitucional. Esse é um fato incontroverso", afirmou o ministro durante a leitura do seu voto.
Líder da oposição minimiza julgamento e cobra Hugo Motta por anistia
Sem provas, o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição, reproduziu a tese das defesas dos réus por trama golpista e tentou desacreditar o julgamento da Primeira Turma do STF no início da manhã desta terça-feira, 9.
"A expectativa é que o teatro está feito, que essa semana a gente vai ter uma condenação já vista há muito tempo. Eu acho que todos vocês acompanharam um processo que, na realidade, já tinha o encaminhamento resolvido", disse ele, que citou os atos de 7 de Setembro e a mobilização popular em prol da democracia.
"Todos vocês puderam ver, no domingo, o Brasil mobilizado em suas capitais. Com os brasileiros pedindo que se paute a anistia. E lembro que, em momentos anteriores, a anistia foi dada para homicidas, para sequestradores. E hoje a gente pede anistia para quem colocou um batom numa estátua."
Zucco também aproveitou para pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, a pressionar a anistia. "Agora, se temos um número suficiente para colocar no plenário, por que não colocar? Que democracia é essa? Que nós não podemos agora pautar uma matéria onde os líderes e a maioria do Congresso assinou", questionou ele, que garantiu que a oposição já tem mais de 300 votos em prol da anistia. (Por Deborah Sena)
Moraes cita anulação do processo de Lula durante julgamento de Bolsonaro
Moraes citou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em alguns momentos de sua fala e relembrou a anulação do processo que havia condenado Lula e o tornado inelegível.
Lula começou a ser investigado na Operação Lava Jato. Em março de 2016, a mando do então juiz federal de primeira instância Sérgio Moro, foi alvo de condução coercitiva e, em julho do mesmo ano, foi tornado réu no âmbito da Lava Jato.
Em julho do ano seguinte, Lula foi condenado em primeira instância. A condenação em segunda instância ocorreu em janeiro do ano seguinte, no momento em que Lula se preparava para iniciar a campanha presidencial. Com a condenação, ele tornou-se inelegível. Em abril de 2018, entregou-se à Polícia Federal.
Moraes responde Fux após reclamação: 'Esse aparte foi pedido a mim, não a Vossa Excelência'

Cancelar o jogo não seria muito interessante pra mim, brinca Moraes ao ler diálogo em julgamento
O ministro Alexandre de Moraes disse que "cancelar o jogo" não seria interessante para ele, em tom de brincadeira. "Cancelar o jogo não seria muito interessante pra mim", afirmou enquanto falava sobre o plano "Punhal Verde e Amarelo". [ENTENDA]
Moraes: Braga Netto fez ‘clara confissão’ de tentativa de golpe ao pedir para bolsonaristas em frente a quartéis não perderem a fé
Para o ministro Alexandre de Moraes, o general Braga Netto fez "clara confissão" de tentativa de golpe de Estado ao pedir para que bolsonaristas que estavam em frente de quartéis, antes dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, não perdessem a fé. [LEIA MAIS]
ZANIN REABRE SESSÃO
Às 12h54, o presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, reabriu a sessão e concedeu a palavra ao ministro Alexandre de Moraes, que continua lendo o seu voto.
Acidente entre ônibus e carro na Esplanada deixa 1 ferido
Em meio ao julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no STF, a polícia atendeu uma ocorrência na Esplanada envolvendo um acidente entre um ônibus e um carro. Em entrevista ao Terra, o motorista do ônibus, Rodrigo Augusto Vidal, afirmou que a condutora do veículo se preparava para entrar em um ministério, quando acabou colidindo com o coletivo. Um passageiro ficou ferido, mas foi prontamente atendido e liberado para ir para casa. (Por Deborah Sena)
Em meio ao julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no STF, a polícia atendeu uma ocorrência na Esplanada envolvendo um acidente entre um ônibus e um carro. Em entrevista ao Terra, o motorista do ônibus, Rodrigo Augusto Vidal, afirmou que a condutora do veículo se preparava… pic.twitter.com/Fjb1NAczDT
— Terra (@Terra) September 9, 2025
Votação da anistia está mais distante do que na semana passada, diz Lindbergh Farias
Ao deixar o plenário da Primeira Turma do STF, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) enfatizou que está faltando um curso para obedecer a lei. "O que é que diz a lei? A mesa tem que cassar automaticamente o mandato de qualquer deputado que tivesse sido condenado contra esse julgado."
O vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional minimizou a força da oposição para pautar a anistia. "Nesta semana, não", respondeu ele sobre a possibilidade de o presidente da Câmara, Hugo Mota, pautar o projeto.
"Da semana passada para cá, mudou muita coisa. Eu acho que a fala do Tarcísio, a repercussão que teve aqui no Supremo... A votação da Anistia, nesta semana, está mais distante do que teve na semana passada." (Por Deborah Sena)
Votação da anistia está mais distante do que na semana passada, diz Lindbergh Farias (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/FW67RtI4tR
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Moraes sobre atuação de Bolsonaro na trama golpista: 'É patente a participação do líder da organização criminosa'
O ministro disse que é "patente a participação do líder da organização criminosa" em referência à colaboração de Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado. "Não há como se afastar, nesse ponto, das alegações do colaborador Mauro Cid, porque todas elas foram confirmadas pela presença simultânea [dele] em reuniões, pela impressão dos planos e por um áudio. É patente a participação do líder da organização criminosa", afirmou.
Moraes também destacou que as provas impressas entregues por Mauro Cid mostraram o 'conhecimento' do ex-presidente sobre o 'plano de neutralização de autoridades públicas brasileiras' que, segundo o ministro, foi impresso e entregue em duas oportunidades em reuniões realizadas por Bolsonaro e aliados. [LEIA MAIS]
APÓS PEDIDO DE MORAES, ZANIN SUSPENDE A SESSÃO POR 10 MINUTOS
Por volta das 12h37, o ministro Alexandre de Moraes pediu ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, uma pausa na leitura do seu voto. O julgamento foi suspenso por 10 minutos.
Moraes rebate defesas de réus e diz que há 'excesso de provas nos autos'
O ministro disse considerar que "há excesso de provas nos autos" sobre o envolvimento de Bolsonaro e outros sete réus no planejamento da trama golpista. Perto de completar três horas de fala, Moraes passou a falar sobre o plano Punhal Verde Amarelo, encontrado pela Polícia Federal nas buscas e apreensões com os investigados. O plano em questão tratava de uma ação para matar o atual presidente, Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e até o próprio Alexandre de Moraes. [LEIA MAIS]
Estamos esquecendo aos poucos que o Brasil quase volta a uma ditadura, diz Moraes
O ministro fez um discurso em favor da democracia durante a leitura de seu voto no julgamento da trama golpista. Ao citar os atos golpistas apontados na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes declarou: "Estamos esquecendo aos poucos que o Brasil quase volta a uma ditadura que durou 20 anos". [LEIA MAIS]
Moraes chama de esdrúxula nota de ministro da Defesa sobre urnas eletrônicas
O relator chamou de esdrúxula a nota do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira Oliveira, hoje réu na trama golpista, sobre as urnas eletrônicas. A nota que Moraes se refere é um relatório das Forças Armadas, feito a pedido de Bolsonaro, para questionar a lisura das eleições, manter a chama do discurso das fraudes e impedir a posse do presidente e vice-presidente, regularmente eleitos.
"O réu Jair Messias Bolsonaro determinou ao réu Paulo Sérgio Nogueira que emitisse uma nota, uma das mais esdrúxulas notas, vergonhosas notas, que o ministro da Defesa, do Brasil, pode ter emitido. Uma nota tentando disfarçar a própria conclusão das Forças Armadas." '[LEIA MAIS]
Moraes faz careta ao citar declaração de Bolsonaro sobre sua vida pregressa

Fux pede para Zanin para não ser interrompido quando for votar e gera atrito com Moraes; Dino ironiza
Após Flávio Dino interromper a exposição de Alexandre de Moraes, o também ministro Luiz Fux se mostrou incomodado. Ele pediu para que o presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, não permita interrupções no seu momento de votar.
"Só uma questão de ordem. Senhor presidente, conforme nós combinamos naquela sala aqui do lado, os ministros votariam direto, sem intervenção dos outros colegas. Muito embora tenha sido muito própria essa intervenção do ministro Flávio Dino. Mas eu gostaria de cumprir aquilo que nós combinamos no momento em que eu votar", afirmou Fux, se direcionando a Zanin.
"Eu tranquilizo, ministro fux, que eu não pedirei [intervenção] à Vossa Excelência. Pode dormir em paz", ironizou Dino. [LEIA MAIS]
Dino interrompe voto de Moraes para ministro tomar 'café'
Moraes falava por cerca de duas horas e meia durante seu voto no julgamento dos réus envolvidos na trama golpista quando foi interrompido pelo ministro Flávio Dino, que queria fazer um comentário, deixando o relator "tomar um café". Dino pediu a palavra no momento em que Moraes falava sobre o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições de 2022 para obstruir as vias que levavam a cidades onde eleitores iriam para votar. [LEIA MAIS]
Moraes: bloqueios da PRF no dia do 2º turno mostram 'absurdo e desespero' de grupo de Bolsonaro
O relator apontou que os bloqueios realizados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia do 2º turno das eleições mostram 'absurdo e desespero' dos envolvidos na tentativa de golpe. O relator do processo até menciona que a decana, a ministra Cármen Lúcia, estava com ele no dia, no Tribunal Superior Eleitoral, quando vídeos foram veiculados sobre pessoas que estavam tendo dificuldade para chegar aos locais de votação. Segundo ele, há a comprovação de 'ilicitude' da conduta liderada e que não houve "pudor" por parte dos envolvidos. [LEIA MAIS]
Moraes lembra de fala de Bolsonaro sobre juiz marxista no STF, e Dino brinca: 'Não sou eu'
Alexandre de Moraes e Flávio Dino, ministros da 1ª Turma do STF, ironizaram, em tom de brincadeira, uma fala de Bolsonaro antes das eleições de 2022. Durante a leitura do voto, Moraes lembrou que Bolsonaro chamou um ministro do STF de marxista.
"O réu [Jair Bolsonaro] disse assim: 'algo esquisito está acontecendo. Esse cidadão que está aqui é um marxista, advogado do MST'. Não sou eu, ministro Flávio [Dino]", brincou Moraes. "Eu também não", respondeu Dino. A referência de Bolsonaro foi ao ministro Edson Fachin. [LEIA MAIS]
Banheiros químicos são incendiados na Esplanada, em Brasília

Um incêndio em dois banheiros químicos formou uma coluna de fumaça na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã desta terça-feira, 9. O episódio ocorre em meio ao julgamento de Bolsonaro e de outros sete réus por trama golpista. (Por Deborah Sena) [SAIBA MAIS]
Imprensa internacional acompanha julgamento
Vários veículos da imprensa internacional acompanham a sessão desta terça-feira, 9, do julgamento de Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista. Estão no local jornalistas da Reuters, Financial Times, The Guardian, Washington Post, BBC, entre outros jornais. Na entrada do tribunal, há inclusive uma fila destinada só para os correspondentes pegarem suas credenciais. (Por Deborah Sena)
Após interromper Moraes, Fux se ausenta do plenário
Depois de interromper Moraes no início da sessão para dizer que levará ao plenário do STF um debate sobre os pontos do processo em que divergiu das decisões do relator, Fux se ausentou do local por quase dez minutos. De acordo com fontes, isso indica divergências de Fux em relação a posição da maioria dos ministros sobre o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista. O ministro Flávio Dino também se ausentou por alguns minutos da sala. (Por Deborah Sena) [LEIA MAIS]
Moraes lembra em julgamento da trama golpista que Bolsonaro tentou enquadrar Fux em ameaça ao STF
O ministro subiu o tom ao relembrar o discurso feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o feriado de 7 de setembro de 2021, em que ele e seus colegas do STF foram abertamente atacados. Moraes mencionou primeiro um ataque direcionado ao então presidente da Corte, Luiz Fux, e, em seguida, listou frases que tinham ele próprio como alvo. [VEJA]
Veja os 13 atos elencados por Moraes para explicar trama golpista

Moraes: Bolsonaro deixou claro que jamais aceitaria uma derrota nas urnas

O ministro afirmou que Bolsonaro não tinha intenção de sair do poder. Segundo Moraes, o ex-presidente deixou claro que não aceitaria uma derrota nas urnas.
O relator do caso ainda falou sobre o grupo de réus ter tentado descredibilizar as urnas eletrônicas e o resultado das eleições de 2022. Na época, Bolsonaro afirmou que só sairia daquelas eleições "preso, morto ou vencedor". [LEIA MAIS]
Em meio ao julgamento, bolsonaristas miram anistia
Em meio ao 3º dia do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro, bolsonaristas miram a anistia. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da oposição, foi para casa do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para participar de uma reunião e pensionar o avanço do projeto de anistia no Congresso. (Por Deborah Sena)
Moraes apresenta o 3º ato para explicar trama golpista e destaca falas de Bolsonaro
Moraes usa PCC para comparar mensagem entre Ramagem e Bolsonaro sobre trama golpista

O ministro recorreu a uma comparação com a maior facção de São Paulo, o Primeiro Comando da Capital (PCC), para dimensionar a gravidade das mensagens trocadas entre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo anterior — e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Isso não é uma mensagem de um delinquente do PCC para outro. Isso é uma mensagem do então diretor da Abin para o presidente da República", disse Moraes, sobre a conduta dos réus. [LEIA MAIS]
Moraes: grupo de Bolsonaro usou ilegalmente GSI e Abin para descredibilizar urna eletrônica
O ministro afirmou que integrantes do governo de Jair Bolsonaro utilizaram ilegalmente a estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em uma "massiva desinformação em relação à Justiça Eleitoral" com o objetivo de desacreditar as urnas eletrônicas. A estratégia, segundo o relator, fazia parte de uma "sequência de atos executivos planejados pela organização criminosa" para restringir o exercício do Poder Judiciário e permitir a perpetuação no poder. [LEIA MAIS]
Moraes critica Augusto Heleno: 'Não é razoável general 4 estrelas ter caderno com anotações golpistas'
O ministro criticou o papel exercido na trama golpista por Augusto Heleno, genaral e ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República no governo Jair Bolsonaro. Moraes mostrou no telão uma agenda do general que a PF apreendeu.
"Não é razoável achar normal um general do Exército, um general quatro estrelas, ministro do GSI, ter uma agenda com anotações golpistas, ter uma agenda preparando a execução de atos para deslegitimar o governo. Para deslegitimar as eleições, para deslegitimar o poder judiciário e para se perpetuar no poder. Eu não consigo, ministro Flávio [Dino], entender como alguém pode achar normal numa democracia, em pleno século XXI, uma agenda golpista." [LEIA MAIS]
Jornalistas são barrados de entrar no Plenário para julgamento
Com o alto número de jornalistas presentes para acompanhar o julgamento na Primeira Turma do STF, nem todos conseguiram entrar no plenário. Muitos tiveram que assistir ao voto do relator, Alexandre de Moraes, por uma TV instalada do lado de fora. (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/yyq5wKwaGX
— Terra (@Terra) September 9, 2025
Jornalistas enfrentaram fila de mais de uma hora nesta terça-feira, 9, para tentar acompanhar a sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus acusados de tentativa de golpe de Estado. Apesar do credenciamento, parte da imprensa foi impedida de entrar. As justificativas dadas pelo cerimonial variaram conforme o veículo. Em alguns casos, equipes inteiras foram barradas. Embora seja comum a designação de profissionais para a cobertura externa, não é usual que jornalistas credenciados sejam informados após longa espera de que não terão acesso ao plenário. (Por Deborah Sena)
Moraes elenca 13 atos para explicar trama golpista em julgamento
Durante a leitura de seu voto no julgamento da trama golpista, o ministro Alexandre de Moraes fez uma apresentação do que chamou de "13 atos sequenciais" que, em seu ponto de vista, demonstrariam a interligação dos réus como uma organização criminosa com o objetivo de permanecer no poder.
Na apresentação, Moraes listou os nomes dos oito réus e colocou Bolsonaro como líder do grupo. O relator do processo defendeu que a organização passou a tramar pelo golpe ainda em 2021, com a estratégia de descredibilizar o poder judiciário, especificamente nas figuras do STF e do TSE. [VEJA A LISTA DOS 13 FATORES]
Powerpoint de Moraes coloca Bolsonaro como líder de organização criminosa da trama golpista
Durante a leitura do seu voto, Moraes apresentou powerpoint demonstrando o plano da tentativa de golpe. No slide, ele coloca o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como líder de organização criminosa golpista. [LEIA MAIS]
Lindbergh critica 'bandeirão' dos EUA e discurso de Tarcísio em ato bolsonarista: 'Derrota política'

Jandira nega que Motta faça 'jogo duplo' em relação a pautar anistia: 'Muita pressão'

Moraes: Querer se 'perpetuar no poder ignorando a democracia é golpe de Estado'
O ministro do STF destacou que querer "se perpetuar no poder" ignorando a democracia é golpe de Estado, durante o julgamento dos réus envolvidos na trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). [LEIA MAIS]
Estamos num julgamento jurídico, não num julgamento psicológico, diz Moraes

O ministro afirmou que o julgamento da trama golpista trata-se de "um julgamento jurídico, não psicológico". A declaração foi proferida em resposta aos argumentos das defesas, que alegaram não ter podido participar presencialmente dos depoimentos de todos os envolvidos e, por consequência, analisar os rostos e semblantes das testemunhas. [LEIA MAIS]
Moraes ironiza defesa de Augusto Heleno: 'Se alguém violou o direito ao silêncio foi o próprio réu'

Ao rebater as alegações dos advogados de defesa, Moraes ironizou a afirmação da defesa do general Augusto Heleno de que ele teria tido o seu direito ao silêncio violado.
"Afasto a alegação da violação ao direito ao silencio do réu Augusto Heleno. Se todos se recordam, se alguém violou o direito ao silêncio foi o próprio réu. Porque o seu advogado pediu que ele respondesse sim ou não, e ele que divagou respondendo. Ele não respondeu a nenhuma indagação feita pelo ministro relator, resguardando assim o seu total direito ao silêncio", disse o ministro. [LEIA MAIS]
'Não há dúvida de que houve tentativa de golpe', diz Moraes

"Esse julgamento não discute se houve tentativa ou não tentativa de golpe. O que discute é a autoria, se os réus participaram. Não há nenhuma dúvida em todas as condenações de que houve tentativa de abolição ao Estado Democrático de Direito, que houve formação de organização criminosa e que houve dano ao patrimônio público. O que se analisa é a autoria das infrações penais imputadas", afirmou Moares ao iniciar o seu voto do mérito da ação. [LEIA MAIS]
Moraes rejeita todas as alegações das defesas
O ministro afastou todas as preliminares das defesas e segue, agora, com o julgamento do mérito da ação.
Juiz não pode ser 'samambaia' e deve fazer perguntas nos interrogatórios, diz Moraes

O ministro defendeu que o juiz deve fazer perguntas durante os interrogatórios, após a defesa dos réus da trama golpista criticarem os questionamentos. O juiz não pode ser "samambaia", segundo o ministro.
“O juiz, ele não só pode, como deve fazer perguntas, principalmente nos interrogatórios. Os interrogatórios são exatamente o momento em que a defesa pode expor a sua autodefesa a partir dos réus. E, consequentemente, o juiz deve tirar, desde que não se pleiteie o direito ao silêncio, as informações, inclusive, a favor dos réus", afirmou Moraes.
"A ideia de que o juiz deve ser uma samambaia jurídica durante o processo não tem nenhuma ligação com o sistema acusatório. Isso é uma alegação esdrúxula", acrescentou. [LEIA MAIS]
Cães farejadores e drones são usados para reforçar a segurança do STF
Com a retomada do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a segurança é reforçada na área externa do STF, em Brasília, com o uso de cães farejadores e drones. Para entrar no perímetro, é preciso passar por revistas e detectores de metal. No pátio do prédio que abriga a Primeira Turma da Corte, três viaturas da polícia judicial estão paradas. Policiais usam até fuzis. O STF também usou motocicletas para compor a frota. Uma UTI móvel está exposta no hall de entrada do local do julgamento do ex-presidente. (Por Deborah Sena)
'Não cabe a nenhum advogado censurar o magistrado', diz Moraes
Após as defesas criticarem os questionamentos de Moraes nas sustentações orais do julgamento, o ministro afirmou que "não cabe a nenhum advogado censurar o magistrado, dizendo o número de perguntas que ele deve fazer". "Sistema acusatório não tem relação nenhuma com a participação do magistrado", acrescentou.
Moraes diz que não houve prejuízos às defesas durante o processo da trama golpista
O ministro afirmou durante a sessão que trata da trama golpista, nesta terça-feira, 9, que não houve prejuízo às defesas dos oito réus. A tese foi levantada pelos advogados na semana passada. [LEIA MAIS]
Nenhum réu vai ao julgamento; políticos ligados ao governo Lula comparecem
Assim como nas sessões anteriores, o 3º dia do julgamento na Primeira Turma do STF não conta com a presença de nenhum dos 8 réus por tentativa de golpe de Estado. Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição, é o único bolsonarista presente no plenário da Corte. A presença de políticos ligado ao governo Lula é um pouco maior, com os deputados Rogério Correia (PT-MG), Taliria Petrone (PSOL-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP). (Por Déborah Sena).
Moraes defende acordo de delação premiada de Mauro Cid no julgamento da trama golpista
O ministro defendeu, durante análises das preliminares, o acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o ministro, não há contradição na colaboração de Cid. Ele afastou todas as alegações de nulidade e manteve a plena regularidade da colaboração. "Não há nenhum vício no acordo", disse. [LEIA MAIS]
Fux indica a Moraes que irá debater pontos em que divergiu no processo da trama golpista

Em meio ao julgamento da trama golpista, o ministro Luiz Fux interrompeu o relator, Alexandre de Moraes, durante a sessão desta terça-feira, 9. Fux anunciou que levará ao plenário do STF um debate sobre os pontos do processo em que divergiu das decisões de Moraes. [LEIA MAIS]
Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, chega ao STF sem dar entrevista
Advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, chega ao STF sem dar entrevista (Por Déborah Sena) pic.twitter.com/DMVuahLo4H
— Terra (@Terra) September 9, 2025
MORAES ANALISA PRELIMINARES E LÊ O SEU VOTO
O ministro Alexandre de Moraes começa a analisar as preliminares e, depois, lê o seu voto pela condenação ou absolvição de Jair Bolsonaro e outros sete aliados na ação penal da trama golpista.
JULGAMENTO NO STF É RETOMADO
Às 9h12, o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, retomou o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista. Hoje iniciam os votos dos ministros.
Por que Moraes é o primeiro a votar?
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, será o primeiro a votar pela condenação ou absolvição de Jair Bolsonaro e outros sete aliados na ação penal da trama golpista -- cujo julgamento será retomado nesta terça-feira, 9, após mobilizações pró-anistia terem tomado as ruas de diversas cidades pelo Brasil no Sete de Setembro. A ordem de votação dos ministros é pré-determinada e há motivos para isso. [ENTENDA]
Acompanhe o 3º dia de julgamento de Bolsonaro no STF
Jandira sobre postura de Motta em relação a pautar anistia: 'Tem que ser o magistrado do poder legislativo'
A deputada federal Jandira Feghali comenta sobre postura de Hugo Motta em relação a pautar anistia: 'Está sofrendo muita pressão dos dois lados. Nesse momento, ele tem que ser o magistrado do poder legislativo' (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/ly6BEGmyl4
— Terra (@Terra) September 9, 2025
Deputada Talíria Petrone sobre Tarcísio de Freitas: 'Máscara nunca existiu'
Deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ) sobre Tarcísio de Freitas: 'Máscara nunca existiu' (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/d0v3Evb7gz
— Terra (@Terra) September 9, 2025
Repórter do Terra acompanha movimentações no STF
A repórter do Terra Deborah Sena acompanha o terceiro dia de julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no STF pic.twitter.com/aCmjeik2l1
— Terra (@Terra) September 9, 2025
Bolsonaro não irá ao STF para acompanhar decisão de julgamento
Bolsonaro não vai ao STF nesta terça-feira, 9, para acompanhar o início dos votos dos ministros no julgamento sobre a trama golpista. A jornalistas, o advogado Paulo Cunha Bueno disse que a saúde de Bolsonaro não permite que ele saia.
"Bolsonaro não virá, não tem recomendação médica para isso", afirmou Bueno. O advogado complementou que esteve com o ex-presidente na semana passada e que ele estaria com a "saúde debilitada". "Ele tem uma limitação médica, não poderia vir por causa dessa limitação", afirmou. [LEIA MAIS]
Defesa de Bolsonaro fala sobre expectativas para julgamento
"A expectativa da defesa é que o processo seja julgado à luz e, só e somente, de elementos estritamente jurídicos. Se for julgado assim, a convicção é de que será absolvido. Se houver influências de outras variáveis, aí a gente não pode dizer", afirma Paulo Amador da Cunha Bueno. (Por Deborah Sena)
Advogado de Bolsonaro chega para o 3º dia de julgamento
Paulo Amador da Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, chegou para o terceiro dia de julgamento e conversou com a imprensa. Ele falou sobre as expectativas da defesa e afirmou que o ex-presidente não comparecerá nesta semana: 'Saúde debilitada'. (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/vp0dmQF01o
— Terra (@Terra) September 9, 2025
O que Moraes sinaliza ao pedir dia extra para julgamento?
As 19 horas, divididas em cinco sessões, não foram encaradas como suficientes pelo ministro Alexandre de Moraes para que a Primeira Turma do STF dê seus votos finais sobre a condenação, ou não, de Jair Bolsonaro e outros sete réus na ação penal da trama golpista. Ele solicitou um dia extra de julgamento e teve o pedido acatado pelo presidente da Corte, Cristiano Zanin. O que Moraes sinaliza com isso? [VEJA O QUE DIZEM ESPECIALISTAS]
Se forem condenados, os réus já são presos?
A Primeira Turma votar pela condenação dos réus não significa que eles serão presos imediatamente. Isso porque eles ainda podem apresentar recursos – que podem pesar mais ou menos, a depender do placar do júri. A execução de uma eventual pena só pode acontecer após ser dado "trânsito em julgado", ou seja, quando são esgotadas todas as possibilidades de recursos. [LEIA MAIS]
Por quais crimes são acusados?
Em relatório final, emitido em julho, a Procuradoria-Geral da República pediu a condenação dos réus pelos crimes de:
- Organização criminosa armada – pena de 3 a 8 anos de prisão, podendo chegar a 17 anos se houver uso de arma de fogo ou participação de funcionário público;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito – pena de 4 a 8 anos de prisão;
- Golpe de Estado – pena de 4 a 12 anos de prisão;
- Dano qualificado pela violência ou grave ameaça – pena de seis meses a 3 anos de prisão;
- Deterioração de patrimônio tombado – pena de 1 a 3 anos de prisão.
As penas máximas somadas podem chegar a 43 anos. Vale ressaltar que especificidades podem pesar em uma possível condenação dos réus. [ENTENDA]
Confira os horários das sessões de julgamento desta semana
- 9 de setembro (terça-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h;
- 10 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
- 11 de setembro (quinta-feira): sessões extraordinárias das 9h às 12h e das 14h às 19h – essas são sessões extras, solicitadas por Moraes na última sexta-feira, 5, e acatadas por Zanin;
- 12 de setembro (sexta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h.
É possível acompanhar a transmissão pelos canais oficiais do STF -- TV Justiça, Rádio Justiça, aplicativo Justiça+ e o canal do Supremo no YouTube. O Terra também transmite as sessões, assim como publica detalhes do julgamento e de seus bastidores.
TERCEIRO DIA DE JULGAMENTO
O STF retoma nesta terça-feira, 9, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados pelo plano de golpe de Estado. Hoje, a Primeira Turma da Corte começa a votar pela condenação ou absolvição.
Os destinos dos envolvidos tidos como membros do "núcleo crucial" da trama serão decididos pela maioria dos ministros. Votarão, na ordem:
- Alexandre de Moraes (relator do caso);
- Flávio Dino,
- Luiz Fux;
- Cármen Lúcia; e
- Cristiano Zanin (presidente da Turma).
Defesa de Bolsonaro diz que ‘não existe ligação’ com 8/1 e chama delação de Mauro Cid de ‘escândalo'
O advogado Celso Vilardi, defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da trama golpista em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF), conversou com a imprensa após o fim das sustentações orais das defesas dos oito réus do 'núcleo 1', nesta quarta-feira, 3. Aos jornalistas, o defensor destacou que 'não existe nenhuma ligação' entre Bolsonaro e os atos gopistas de 8 de janeiro de 2023.
"A tônica da defesa é que não existe nenhuma ligação do presidente com o 8 de janeiro. Não tem absolutamente nada. O que houve foi apenas uma reunião [com comandantes das Forças Armadas] no dia 7 de dezembro. E uma reunião não é uma tentativa armada contra o Estado Democrático de Direito", disse Vilardi.
O advogado ainda criticou a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e disse que a colaboração é um 'escândalo que pode deixar um precedente perigosíssimo".
"Uma pessoa dessa pode ser tida como confiável para embasar a condenação de alguém? Isso não existe aqui e em nenhum lugar do mundo", acrescentou. [LEIA MAIS]
Advogado diz que ministro da Defesa atuou para demover de Bolsonaro ideia de golpe de Estado

Quais são os próximos passos do julgamento?
O Supremo Tribunal Federal só voltará a julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e os outros sete réus pela trama golpista no dia 9 de setembro, com os votos dos ministros da Primeira Turma. A condenação ou a absolvição dos réus será decidida pelo voto da maioria.
A votação ocorre na seguinte ordem: Alexandre de Moraes (relator do caso), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (presidente da Turma).
Confira as datas e horários das próximas sessões:
- 9 de setembro (terça-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h;
- 10 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
- 12 de setembro (sexta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h.
Advogado de Braga Netto diz que não há provas para condenar o general
José Luis Oliveira Lima, defensor do general Walter Braga Netto, afirmou que seu cliente não tem envolvimento com "nenhum desses ataques recentes" ao STF. Ele também destacou que não há provas o suficiente para condenar o general.

(Por Deborah Sena)
'Se houve algo, ele não participou de nada', diz advogado de Augusto Heleno
Matheus Milaneza, advogado do general Augusto Heleno, argumentou em coletiva de imprensa que o afastamento de Bolsonaro isenta seu cliente de responsabilidade na trama golpista: 'Se houve algo, ele não participou de nada'.

(Por Deborah Sena)
Advogado de Bolsonaro diz que reunião com chefes das Forças não foi 'tentativa armada' e que delação de Cid é um 'escândalo'
Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, conversou com a imprensa após o encerramento do segundo dia do julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela trama golpista. "Mais uma fase do julgamento foi concluída, fizemos a sustentação oral, acho que o trabalho que deveria ser feito foi feito, apresentamos os argumentos técnicos e, agora, temos que aguardar o julgamento", disse.
Vilardi afirmou que "a tônica da defesa é que não existe nenhuma ligação do presidente com o 8 de janeiro". "Não tem absolutamente nada. O que houve foi apenas uma reunião [com comandantes das Forças Armadas] no dia 7 de dezembro. E uma reunião não é uma tentativa armada contra o Estado Democrático de Direito."
O advogado ainda comentou que a delação de Mauro Cid é "um escândalo que pode deixar um precedente perigosíssimo". "Uma pessoa dessa pode ser tida como confiável pra embasar a condenação de alguém? Isso não existe aqui e em nenhum lugar do mundo", acrescentou. (Por Deborah Sena e Marcela Coelho)
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No 2º dia de julgamento, trompetista toca marcha fúnebre em frente ao STF
Por Deborah Sena
Trompetista toca marcha fúnebre em frente ao STF, em Brasília, nesta quarta-feira, 3, segundo dia do julgamento de Bolsonaro pic.twitter.com/c7SEccUGJS
— Terra (@Terra) September 3, 2025
Da beca para a toga: advogados lembram passado de Zanin para criticar processo sobre trama
Em ao menos dois momentos durante a sessão desta quarta-feira, 3, advogados dos réus se dirigiram diretamente ao ministro Cristiano Zanin, fazendo referências ao seu passado como advogado. Zanin, indicado ao STF em 2023, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante os processos do âmbito da Operação Lava Jato. [RELEMBRE TRAJETÓRIA DE ZANIN]
'Toró de parpite', 'jabuticaba', 'melancia' e mais: veja frases do 2º dia de julgamento
'Toró de parpite', 'jabuticaba', 'melancia' e outras frases marcaram o segundo dia do julgamento no STF, que pode condenar o ex-presidente Bolsonaro e mais sete aliados pela trama golpista após as eleições de 2022. Nesta quarta-feira, 3, o ministro Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma, iniciou o julgamento e, em seguida, passou diretamente para as sustentações das defesas dos réus. [VEJA AS FRASES MAIS MARCANTES]
Ataques a Moraes e delação marcam defesas de Bolsonaro e demais réus
Os advogados dos réus do chamado "núcleo 1" retomaram o julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 3, focando em três críticas principais: a credibilidade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; a atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo; e alegações de cerceamento de defesa. A exceção foi o advogado Andrew Fernandes Farias que, ao defender o general Paulo Sérgio e alegar a inocência do cliente, acabou por implicar Bolsonaro. [VEJA COMO FOI 2º DIA DE JULGAMENTO]
JULGAMENTO É SUSPENSO E TERÁ CONTINUIDADE NO DIA 9 DE SETEMBRO
As defesas de Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto fizeram suas sustentações orais nesta quarta-feira, 3. Por volta das 12h55, o ministro Cristiano Zanin encerrou a sessão de hoje e suspendeu o julgamento. A Primeira Turma retomará o julgamento na próxima terça-feira, 9, às 9h. [LEIA MAIS]
Você sabe o que é 'melancia'? Entenda termo usado por advogado
O advogado Andrew Fernandes Farias, que faz a defesa do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, usou o termo "melancia" enquanto fazia sua sustentação no STF. "O General Paulo Sérgio não sabia desses documentos. Até porque o General Braga Netto estava rachado com os generais da ativa. O General Freire Gomes não conversava com o General Braga Netto. Porque ele achava os generais frouxos e melancias", citou.
Mas o que significa ser "melancia"? O termo foi adotado por bolsonaristas em tom pejorativo para se referir a militares que seriam, figurativamente, vermelhos por dentro, e verdes por fora, como a fruta. A ideia é associar os oficiais que seriam comunistas, ou simpáticos à esquerda ou ao PT, ainda que usem uniformes militares, que são verdes. [LEIA MAIS]
Dino brinca após celular de advogado tocar durante julgamento: 'Era a sua sogra'
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Advogado lembra da 'querida sogra' em julgamento e é ironizado por Dino
O advogado do general Paulo Sérgio Nogueira, Andrew Fernandes Farias, citou uma frase usada pela sua sogra durante a sustentação oral no STF. A referência fez com que o ministro Flávio Dino provocasse o advogado.
"Minha sogra fala assim: 'Às vezes as palavras ferem mais do que punhal. Às vezes as palavras são como uma arma, machucam, doem, né? E por que lembrei da minha querida sogra?", perguntou de forma retórica o advogado. "É, por quê? Eu tô curioso", questionou Dino. "As palavras dela são um punhal?", perguntou em tom de brincadeira o ministro. [LEIA MAIS]
Advogado de Bolsonaro diz que Cid 'não é confiável' e questiona delação: 'Inúmeras contradições'

Defesa de Braga Netto diz que ataque ao STF é 'inadmissível', mas reforça que discorda de Moraes
Durante a sustentação oral, o advogado José Luis Oliveira Lima classificou o frequente ataque ao STF como 'inadmissível'. "Eu não tenho a menor dúvida que a grandeza dessa Corte e dessas excelências já superaram esses ataques", declarou. No entanto, reforçou que discorda de apontamentos feitos pelos relator do caso, Alexandre de Moraes. [LEIA MAIS]
Advogado de Braga Netto diz que Moraes tem 'passado, presente e futuro'
Durante a sustentação do advogado do general Braga Netto, José Luís de Oliveira Lima, Alexandre de Moraes retornou o olhar para o púlpito onde ficam os advogados. Oliveira Lima comentou que o ministro possui "passado, presente e futuro", destacando a postura e a influência de Moraes no andamento do julgamento. (Por Deborah Sena)
Segurança foi reforçada nos arredores do STF durante o julgamento de Bolsonaro
O que é o caso Dreyfus, citado pela defesa de Bolsonaro contra trama golpista
Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, comparou a possível condenação de seu cliente ao emblemático caso francês de Alfred Dreyfus, condenado injustamente no século XIX.
O escândalo político ao qual se refere ocorreu em 1894, quando o capitão judeu do Exército francês foi condenado à prisão perpétua por traição, acusado de repassar informações secretas para a Alemanha. O julgamento foi marcado por falta de provas contra o militar.
O fato dividiu a Terceira República Francesa até 1906, ano em que teve sua resolução concluída. Ficou provado que, na verdade, outro militar estava envolvido com a espionagem contra a França. Não era Dreyfus, mas Ferdinand Walsin-Esterhazy, que sequer chegou a ser condenado. [LEIA MAIS]
Advogado de Bolsonaro diz que é a 1ª vez em 34 anos que não conhece a íntegra do processo

COM A PALAVRA, DEFESA DE BRAGA NETTO
José Luís Lima, advogado do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, realiza suas sustentações orais.
Advogado diz que ministro da Defesa atuou para 'demover' Bolsonaro da ideia da trama golpista
O advogado Andrew Fernandes Farias optou pela linha de defesa de que seu representado, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, teria tentado "demover" Bolsonaro das ideias golpistas. A defesa do general iniciou sua fala remontando a infância do ex-ministro, construindo um caminho de honestidade que Nogueira teria pavimentado até se tornar chefe da pasta da Defesa. Segundo sustentado por Farias, o ápice dessa trajetória se deu no momento em que Paulo Sérgio Nogueira teria precisado atuar para dissuadir Bolsonaro de atentar contra o Estado democrático.
"A vida estava lhe forjando e aperfeiçoando e aprimorando para um momento decisivo da história nacional. Ele [general Paulo Sérgio] assessorou o presidente da República de que nada poderia ser feito sobre o resultado das eleições. Ele se posicionou totalmente contrário a qualquer medida de exceção", defendeu o advogado.
Farias foi além e disse que o assunto "roubava a paz" do ex-ministro da Defesa. "O general Paulo Sergio atuou para demover o presidente de incursar, de caminhar qualquer medida de exceção", afirmou. [LEIA MAIS]
Defesa de Bolsonaro diz que julgamento da trama golpista pode virar 'cicatriz' na Justiça brasileira
O advogado Paulo Cunha Bueno, um dos representantes de Bolsonaro, sugeriu que a ação penal da trama golpista pode virar 'cicatriz' na Justiça brasileira. De acordo com a defesa técnica, o caso pode se tranformar na versão brasileira e atualizada do emblemático caso Dreyfus, escândalo político que dividiu a Terceira República Francesa de 1894 até sua resolução em 1906.
"Senhores ministros, a absolvição do presidente Bolsonaro é imperiosa para que não tenhamos a nossa versão do caso Dreyfus. Curiosamente, também capitão de artilharia, curiosamente acusado de crime contra a pátria, curiosamente condenado com base num rascunho de documento apócrifo, curiosamente teve seu exercício de defesa constrangido em determinada altura e, inegavelmente, um dos casos que representa uma cicatriz na história jurídica do Ocidente", alertou Cunha Bueno. [LEIA MAIS]
Antes de apresentar defesa, advogado de Bolsonaro lê delação de Mauro Cid
Antes de fazer sua sustentação oral no plenário da Primeira Turma do STF, Celso Vilardi, advogado de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi flagrado revisando a delação do tenente-coronel Mauro Cid.
Polícia do STF proíbe imprensa de ficar no hall de entrada da Primeira Turma
Durante a sessão, os membros das defesas de Bolsonaro e do general Braga Netto fizeram pausas para tomar café, o que acabou gerando uma confusão. Como resultado, a Polícia do STF proibiu jornalistas de permanecerem no hall de entrada da Primeira Turma, restringindo o acesso da imprensa ao local: "Está proibido ficar aqui" disse um policial. (Por Deborah Sena)
COM A PALAVRA, A DEFESA DE PAULO SÉRGIO NOGUEIRA
Andrew Fernandes Farias, advogado do general da reserva e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, realiza suas sustentações orais.
'Tem que tomar vacina': advogado diz que Heleno era a favor de Bolsonaro se vacinar na pandemia
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Celso Vilardi confunde cargos e é corrigido por Flávio Dino
Celso Vilardi, em sua sustentação oral, confundiu o cargo de ministro da Defesa com o de comandante do Exército. Em tom descontraído, foi corrigido pelo ministro Flávio Dino, que acabou sendo o magistrado que mais interagiu com o advogado durante a sessão, entre sorrisos e comentários bem-humorados. Ao ser mencionado por Villardi em referência a uma postagem nas redes sociais, Dino reagiu com ironia: "Não processarei o senhor". (Por Deborah Sena)
Defesa de Bolsonaro diz que STF estará sujeito à avaliação do 'tribunal do povo'
Paulo Amador Bueno, também advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, continua as sustentações orais após Celso Vilardi. Ele afirmou que o STF estará sujeito à avaliação do "tribunal do povo", que, segundo ele, pode rotular o processo como um julgamento político. (Por Deborah Sena)
Advogado de Bolsonaro diz que ex-presidente não atentou contra o Estado democrático de direito

O advogado Celso Vilardi, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro na ação penal da tentativa de golpe de Estado, argumenta que o ex-chefe do Executivo foi "dragado pelos fatos" agora em julgamento e "não atentou contra o Estado democrático de direito". [LEIA MAIS]
Sala reservada ao público ficou praticamente vazia no 2º dia de julgamento
A sala reservada ao público inscrito para acompanhar o julgamento de Jair Bolsonaro ficou praticamente vazia no segundo dia de sessão. Parte da imprensa que não conseguiu acesso ao plenário da Primeira Turma acabou sendo direcionada para o espaço. Já a sala da Primeira Turma, onde ocorre o julgamento, permaneceu lotada, com a presença de jornalistas, advogados, assessores de defesa e um número de policiais superior ao habitual em sessões do STF. (Por Deborah Sena)
Defesa de Bolsonaro critica falta de acesso adequado aos materiais do processo
O advogado de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, concentrou sua fala em críticas ao que classificou como cerceamento de defesa. Ele afirmou que a acusação se baseia em um conjunto de provas obtidas em buscas e apreensões, sem que a defesa tivesse acesso adequado ao material, o que teria impedido questionamentos sobre a cadeia de custódia. Vilardi também contestou a delação de Mauro Cid. (Por Deborah Sena)
Moraes faz anotações durante sustentação de defesa de Bolsonaro
Em raros momentos, o ministro Alexandre de Moraes fitou os olhos no advogado Celso Vilardi, que lidera a banca de defesa de Jair Bolsonaro. O ministro se manteve fazendo anotações, alternando entre caneta azul e vermelha. (Por Deborah Sena)
Deputado Orlando Silva chega para assistir ao julgamento: 'Momento histórico'
Por volta das 10h20, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB - SP) chegou ao STF para acompanhar o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela trama golpista. Nas redes sociais, o parlamentar também publicou: "Começa a sustentação da defesa de Jair Bolsonaro. Um momento histórico para o Brasil que um ex-presidente seja julgado por tentativa de golpe de Estado. Que seja um exemplo para que nunca mais se atente contra a democracia. Golpe nunca mais!" (Por Deborah Sena).
Deputado Lindbergh Farias acompanha julgamento no STF
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, está novamente na primeira turma do Supremo Tribunal Federal para acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. É a segunda vez consecutiva que o parlamentar marca presença na Corte.
Lindbergh afirmou que o processo deve transcorrer com "tranquilidade". Ele avalia que existe a possibilidade de fuga por parte do ex-presidente. Com base nesse argumento, ele é autor de denúncia que resultou no reforço do monitoramento da Polícia Federal sobre a casa de Bolsonaro. (Por Deborah Sena)
Defesa de Bolsonaro diz que não há provas sobre trama golpista: 'Não há punhal, luneta'
O advogado Celso Vilardi afirmou durante a sustentação da defesa que não há provas sobre a trama golpista. Segundo ele, o processo se baseia em uma delação e uma minuta de golpe encontrada pelas autoridades.
"Não há uma única prova. Eu vejo aqui os advogados trazendo 'esse papel, essa minuta', 'essa questão', 'esse depoimento'. Não há uma única prova que atrele o presidente [Jair Bolsonaro] à punhal verde e amarelo, à operação luneta e ao 8 de janeiro", declara a defesa. [LEIA MAIS]
Defesa de Bolsonaro critica delação de Mauro Cid: 'Não existe em nenhum lugar'
"Nós temos uma delação que alguém chamou de jabuticaba aqui. Não é uma jabuticaba, é muito mais grave, porque a jabuticaba existe aqui no Brasil. A delação da forma como está sendo proposto nas alegações finais do Ministério Público não é uma jabuticaba. É algo que não existe aqui e em nenhum lugar do mundo. Porque, na verdade, o que está se pretendendo aqui é reconhecer uma parcial falsidade da delação e, ainda assim, fazer um aproveitamento dela diminuindo a pena. Não é isso que diz o legislador, como vou comprovar", disse Celso Vilardi em sua sustentação oral no STF.

Vossa Excelência sabe o que é estar aqui, diz defesa de Bolsonaro a Zanin, ex-advogado de Lula
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O advogado Celso Vilardi iniciou a sua sustentação oral saudando todos os ministros da Primeira Turma do STF. Em especial a Cristiano Zanin, presidente da sessão, Vilardi teceu um comentário, com um riso: "É uma honra estar sob a presidência de Vossa Excelência e também um conforto, ministro Zanin, porque Vossa Excelência sabe bem o que é estar aqui". [LEIA MAIS]
COM A PALAVRA, A DEFESA DE JAIR BOLSONARO
Celso Vilardi, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, realiza suas sustentações orais.
Defesa de Augusto Heleno critica trabalho feito pela PF no inquérito
O advogado ainda criticou o trabalho feito pela Polícia Federal no inquérito da trama golpista, ao acusar a instituição de manipular provas para induzir o Ministério Público a erro. Durante sua sustentação oral, leu depoimentos favoráveis ao cliente e citou a declaração de um coronel, assessor do general, que afirmou nunca ter visto a agenda onde supostamente eram registrados planos golpistas.
Contudo, a agenda de fato existe -- foi apreendida pela PF e é uma das principais provas contra o ex-ministro. Em uma de suas anotações, consta um roteiro de ataques ao Judiciário e às urnas eletrônicas. [LEIA MAIS]
Advogado de Heleno usa tentativa de soltar Lula como defesa em julgamento
Matheus Milanez usou a tentativa de soltar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no contexto da operação Lava Jato como defesa em julgamento da trama golpista. Durante sustentação oral, o advogado minimizou ainda a participação de Heleno em live e defendeu que ex-chefe do GSI não atuou contra as urnas eletrônicas. [LEIA MAIS]
Bolsonaro e outros réus não estão no julgamento
O ex-presidente Jair Bolsonaro e os outros sete réus não compareceram presencialmente ao julgamento da trama golpista pelo Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 3. Ao Terra, a assessoria de Walter Braga Netto informou que o ex-ministro da Casa Civil está acompanhando remotamente. Ontem, os advogados de Bolsonaro também já haviam informado que o ex-chefe do Executivo não vai ao STF em nenhum dos dias de julgamento. (Por Deborah Sena)
'Qual o papel do juiz julgador? Ou é o juiz inquisidor?', diz defesa de Heleno
A defesa argumentou que a atuação de Moraes no processo se confunde com a da PGR, órgão responsável pela acusação. Como exemplo, citou a disparidade no número de perguntas feitas aos réus em junho: 302 por parte de Moraes, contra 59 da Procuradoria. A maior parte das interpelações do relator, disse o advogado, 154 no total, foi dirigida a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que recebeu 46 perguntas da PGR.
"Ou seja, nós temos uma postura ativa do ministro relator de investigar testemunhas. Por que é o Ministério Público que não fez isso? Qual o papel do juiz julgador? Ou é o juiz inquisidor? O juiz é um imparcial; o juiz é um afastado da causa. Por que o magistrado tem a iniciativa de pesquisar as redes sociais de testemunha? Não que o ponto não seja relevante -- pode, às vezes, ser irrelevante --, mas quem tem a iniciativa probatória? A quem compete o ônus da prova? Ao Ministério Público", destacou Matheus Milanez. [LEIA MAIS]
Defesa de Augusto Heleno usa slides em sustentação no julgamento
O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a defesa do ex-ministro Augusto Heleno a apresentar slides e outros recursos audiovisuais durante a sua sustentação oral no julgamento da trama golpista.
Defesa de Augusto Heleno reclama de volume de arquivos do processo
O advogado Matheus Milanez reclamou do volume excessivo de arquivos disponibilizado às defesas poucos dias antes dos interrogatórios dos réus. De acordo com a defesa, o material colhido pela Polícia Federal durante a investigação foi apresentado de maneira "desordenada", e a quantidade de material tornava "humanamente impossível" a análise adequada de todas as provas.
Segundo ele, as provas foram colocadas em uma pasta em meio a "uma montanha de documentos, excesso de documentos com nomes que não se entende". Com essa argumentação, Milanez abriu sua apresentação pedindo a anulação do processo por cerceamento de defesa. [LEIA MAIS]
Defesa de Augusto Heleno critica atuação de Moraes no processo
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O advogado Matheus Milanez criticou a atuação do ministro relator, Alexandre de Moraes, no processo sobre a tentativa de golpe. Além disso, argumentou que as provas obtidas durante as investigações são nulas e que houve "violação ao sistema acusatório". [LEIA MAIS]
COM A PALAVRA, A DEFESA DE AUGUSTO HELENO
Matheus Mayer Milanez, advogado do ex-ministro GSI, Augusto Heleno, é o primeiro a realizar suas sustentações orais.
DEFESA DOS RÉUS REBATEM ACUSAÇÕES
Hoje, as defesas de outros quatro réus vão rebater as acusações. Os advogados têm, cada um, até uma hora para realizar suas sustentações orais e pleitear pela absolvição de seus clientes.
Acompanhe o 2º dia de julgamento de Bolsonaro no STF

COMEÇA O SEGUNDO DIA DE JULGAMENTO
O julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no Supremo Tribunal Federal por trama golpista retomou às 9h17 desta quarta-feira, 3.
A defesa de Bolsonaro deve falar no julgamento hoje?
Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, que defendem Bolsonaro no julgamento da tentativa de golpe de Estado, devem fazer suas sustentações orais nesta quarta-feira, 3. Isso porque eles são os sextos na lista de inscrição do STF, que começou a ouvir as defesas dos réus na reta final do processo na terça-feira, 2.
O julgamento já ouviu os advogados de Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres e Mauro Cid. [LEIA MAIS]
'Fishing expedition': o que significa o termo utilizado por Moraes?
No julgamento da trama golpista, uma expressão utilizada por mais de uma vez pelo ministro Alexandre de Moraes despertou a atenção: Fishing expedition.
A expressão faz parte do vocabulário jurídico e foi utilizado por Moraes para criticar o critério das apurações durante o julgamento do ex-presidente. O ministro desaprovou a tentativa da defesa de Bolsonaro de obter provas em larga escala sem um foco bem determinado, referindo-se, no caso, ao julgamento da denúncia por tentativa de golpe. Assim, Moraes destacou que seria inadmissível apreciar pedidos de busca genérica por provas, classificando a prática de fishing expedition.
O termo, portanto, foi utilizado com o intuito de denunciar investigações que exploram dados a fim de encontrar qualquer indício de crime, sem objeto definido. [ENTENDA]
Quem é Demóstenes Torres, advogado que prometeu no STF 'levar cigarro' para Bolsonaro
O advogado e ex-senador Demóstenes Torres, que defende o almirante Almir Garnier, protaganizou um discurso no STF que chegou a arrancar risadas das pessoas que acompanhavam o primeiro dia de julgamento do núcleo 1 da trama golpista. Torres afirmou que gosta tanto do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu na ação penal, que poderia levar para ele "cigarro" em "qualquer lugar".
"Se o Bolsonaro precisar de eu levar cigarro pra ele em qualquer lugar, conte comigo. Ele é uma pessoa que eu gosto", afirmou o advogado, durante a sustentação oral defendendo Garnier. [LEIA MAIS]
SEGUNDO DIA DE JULGAMENTO DE BOLSONARO
O Supremo Tribunal Federal retomará nesta quarta-feira, 3, a segunda sessão de julgamento da tentativa de golpe de Estado, dando continuidade aos trabalhos interrompidos na terça-feira, 2. O julgamento está previsto para começar às 9h e terminar às 12h. Desta vez, serão ouvidas as defesas de:
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
Cada advogado tem direito a defender seu cliente por até uma hora. Caso o tempo exceda, os ministros podem avaliar se darão mais tempo à fala. Se negarem pela extensão, as falas da defesa que faltarem ficarão para o próximo julgamento. [SAIBA MAIS]
Cinco sinais que Moraes deu no 1º dia de julgamento de Bolsonaro
O primeiro dia do julgamento de Bolsonaro e dos demais sete réus do "núcleo crucial" da trama golpista de 8 de janeiro foi marcado por uma fala inicial contundente do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação no Supremo Tribunal Federal. Moraes fez questão de rechaçar pedidos de anistia, apontar pressões externas sobre a Corte e defender a legitimidade do processo.
Para o cientista político Paulo Nicoli Ramirez, em entrevista ao Terra, os movimentos do ministro vão além da técnica jurídica: revelam sinais políticos e estratégicos que podem se refletir tanto no relatório quanto no desfecho do julgamento e outros processos. [LEIA MAIS]
Damares pede que julgamento de Bolsonaro seja paralisado após audiência com ex-assessor de Moraes
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Bolsonaristas levam carro de som para orar em frente a condomínio de Bolsonaro; veja

Bolsonaro está 'debilitado' e não comparecerá ao segundo dia de julgamento no STF, diz defesa
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'Omissão', 'covardia', 'balbúrdia social' e mais: veja as principais frases do 1ª dia de julgamento da trama golpista
'Omissão', 'covardia', 'balbúrdia social' e outras frases marcaram o primeiro dia do julgamento na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados pela trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.
Primeiro a falar, o ministro Alexandre de Moraes citou na leitura do relatório com o resumo de todas as etapas percorridas no processo, desde as investigações até a apresentação das alegações finais, última fase antes do julgamento, palavras como ‘covardia do apaziguamento’, ‘impunidade’ e ‘omissão’. Moraes também falou sobre resiliência da sociedade brasileira, radicalização e polarização política. [LEIA MAIS]
Demóstenes Torres, advogado de almirante Garnier, elogiou STF por 12 minutos seguidos
O advogado Demóstenes Torres, que defende o ex-comandante Garnier Santos, optou por uma estratégia diferente dos demais: em vez de aproveitar toda a uma hora disponível para argumentar em favor de seu cliente, o jurista decidiu elogiar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A apologia aos ministros tomou 12min, e rendeu alguns momentos engraçados.
Ao cumprimentar o presidente da Turma Cristiano Zanin, Demóstenes afirmou que o então advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma “defesa brilhante” da causa e conquistou a absolvição. “Tenho como ídolo o senhor, com sua índole, seu caráter e seu trabalho”, afirmou, após elogiar a atuação de Zanin nos processos contra o presidente.
Em seguida, o advogado contou que é amigo do relator do caso, Alexandre de Moraes, e relembrou os méritos do currículo do juiz. Em sua fala, o advogado afirma que o ministro tem “um destino iluminado” e afirmou que não se deve comprar briga com ele em vista de seu conhecimento jurídico. [LEIA MAIS]
Trama golpista: primeiro dia de julgamento tem ausência de réus, bate-boca e firmeza da Corte
Tratado com prioridade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e reconhecido internacionalmente como um feito histórico, começou nesta terça-feira, 2, o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e de sete aliados na ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado. O dia contou com duas sessões extraordinárias marcadas por ausência dos réus, bate-boca entre advogados e ministros e firmeza da Corte nos pronunciamentos.
O julgamento que teve início nesta terça-feira gira em torno da Ação Penal 2668, que tem o ex-presidente e outros sete aliados como réus. Eles são investigados por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, dano ao patrimônio público e outros crimes -- sendo Bolsonaro apontado como o líder e principal beneficiário da trama golpista.
No total, serão 8 sessões, sendo duas nesta terça-feira. A primeira foi de 9h às 12h, sendo aberta pelo ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado. Depois, o relator Alexandre de Moraes leu o relatório do caso e o procurador-geral Paulo Gonet reforçou as acusações por uma hora.
A partir de 14h, as defesas dos réus começaram a apresentar suas sustentações orais. Os advogados dos réus terão uma hora para fazerem suas defesas -- e, hoje, seguiram até 18h. Foram apresentadas as defesas de Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres.
Só após todos os advogados se pronunciarem (ainda faltam as defesas de Augustro Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto) os ministros da Primeira Turma do Supremo apresentarão seus votos -- começando com Moraes e seguindo a ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Veja a matéria completa aqui.
Advogado tenta reproduzir áudio em celular, mas é proibido por Moraes: 'Não está autorizado'

Gonet tinha compromisso no exterior, afirma subprocurador-geral sobre ausência
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, não participou das sustentações orais dos advogados dos réus na tarde desta terça-feira, 2, na sessão de julgamento sobre a trama golpista. De acordo com o subprocurador-geral, Paulo Vasconcelos Jacobina, ele tinha um compromisso internacional.
“O dr. Paulo Gonet tinha um compromisso internacional já marcado há alguns meses. Ele está em busca de uma das pautas importantes para ele, que é o combate à violência infantil. Teve que ir ao exterior”, detalhou Jacobina.
A falta de Gonet foi criticada por alguns defensores. O advogado do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, Demóstenes Torres foi um que mencionou a ausência durante a sua sustentação oral. Um outro advogado chegou a avaliar a falta como 'indelicada'. [LEIA MAIS]
Quando sai o resultado do julgamento do Bolsonaro?
O julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do chamado "núcleo 1", acusados de envolvimento na trama golpista para reverter os resultados das eleições de 2022, começou a partir desta terça-feira, 2, no Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, antes mesmo do início, já ficou a pergunta: quando sairá a sentença do ex-presidente e seus aliados?
Para chegar a essa resposta, vale entender o funcionamento do julgamento do caso, baseado em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que será analisado pela Primeira Turma da Corte ao longo de oito sessões, realizadas nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.
De acordo com o rito estabelecido pelo STF, o julgamento será dividido em até três fases: sustentações orais, leitura dos votos pela condenação ou absolvição e, se for o caso, a definição das penas. Clique aqui para entender os próximos passos.
Por que Bolsonaro continuará inelegível mesmo se for absolvido pelo STF?
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece inelegível até 2030 devido a uma condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante as eleições de 2022. A partir desta terça-feira, 2, começou outro julgamento contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), desta vez pela acusação de tentativa de golpe de Estado no mesmo ano. Mas, mesmo que absolvido no processo do Supremo, a condenação no TSE mantém sua inelegibilidade.
A ação que resultou na inelegibilidade de Bolsonaro foi movida pelo PDT. O partido contestou no TSE uma reunião conduzida pelo então presidente com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Durante o encontro, Bolsonaro fez alegações falsas contra o sistema eleitoral brasileiro e a segurança das urnas eletrônicas.
A inelegibilidade é um impedimento temporário do direito de se candidatar, uma condição prevista na Constituição Federal e regulamentada pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010). O prazo de oito anos de inelegibilidade de Bolsonaro é contado a partir das eleições de 2022, ou seja, até 2030 [LEIA MAIS]
‘Não fiquei chorando, fui à luta’, diz Lula ao comparar o seu julgamento ao de Bolsonaro
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta terça-feira, 2, o julgamento da trama golpista, do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos réus. O petista defendeu o direito a presunção da inocência dos acusados e defendeu que a Justiça seja feita com base nos autos do processo.
"A minha expectativa é que o tribunal julgue em função dos autos do processos. Ninguém está julgando alguém pessoalmente. Tem um processo, tem os autos, tem delações e tem provas. A pessoa que está sendo acusada tem direito à presunção da inocência. Ele pode se defender como eu não pude me defender", disse o presidente, em conversa com jornalistas, comparando o julgamento de Bolsonaro com o próprio. [LEIA MAIS]
Defesa de Anderson Torres rasga elogios ao STF, cita pressões externas e nega ligação do réu à trama ‘maquiavélica'
Após uma longa fala inicial elogiando o Supremo Tribunal Federal (STF) e a importância de instituições fortes e independentes para uma democracia, a defesa de Anderson Torres afirmou que a tese acusatória em torno do ex-ministro da Justiça é “um ponto fora da curva” e nega ligação do réu à trama ‘maquiavélica’. A declaração foi dada nesta terça-feira durante o primeiro dia do julgamento da ação penal sobre golpe de Estado no STF. Eumar Novacki afirmou que ex-ministro da Defesa estava nos EUA em uma viagem de férias que havia sido programada com a família antes dos atos golpistas de 8 de Janeiro. [LEIA MAIS]
MINISTROS SUSPENDEM SESSÃO; JULGAMENTO TERÁ CONTINUIDADE NA QUARTA-FEIRA, 3
As defesas de Cid, Ramagem, Garnier e Torres foram ouvidas nesta terça-feira, 2, ao longo do dia; amanhã, a primeira turma retomará a sessão a partir das 9h, onde serão ouvidas as defesas de Augusto Heleno, de Jair Bolsonaro, de Paulo Sérgio Nogueira e de Walter Braga Netto.
'Piauhy' é citado em julgamento da trama golpista; por que o estado mudou de nome
O advogado do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, Demóstenes Torres, mencionou durante o julgamento sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, por tentativa de golpe de Estado em 2022, que Piauí já se chamou “Piauhy”, com hy. Realmente ocorreu a mudança?
A resposta é sim. Ainda no século XIX, o estado e a sua capital tinham grafias diferentes, sendo Teresina escrita com th. As formas faziam parte da morfologia da época, que tinha várias semelhanças com o inglês e com o francês como o uso de consoantes dobradas, por exemplo, e a inclusão de letras seguindo o exemplo do grego e do latim. No entanto, com a Reforma Ortográfica de 1943 houve uma simplificação das palavras. [LEIA MAIS]
Quando a defesa de Bolsonaro deve falar no julgamento da tentativa de golpe de Estado?
Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, que defendem o ex-presidente, Jair Bolsonaro, no julgamento da tentativa de golpe de Estado, podem ter suas sustentações orais adiadas para a próxima quarta-feira, 3. Isso porque eles são os sextos na lista de inscrição do Supremo Tribunal Federal (STF), que ouve as defesas dos réus na reta final do processo nesta terça-feira.
A defesa de cada um dos oito acusados tem direito a falar por uma hora diante dos ministros e defender seus clientes. Até as 17h30, já tinham sido ouvidos os advogados de Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres e Mauro Cid. A agenda oficial do STF prevê o término da sessão às 19h. Como ainda faltariam duas falas para que a vez da defesa do ex-presidente, a tendência é que suas sustentações orais sejam adiadas para o dia seguinte ao julgamento. [LEIA MAIS]
Cármen Lúcia perde a paciência com advogado de Ramagem e rebate fala sobre processo eleitoral: 'Não é opinião'

Defesa de Anderson Torres tenta reproduzir áudio não autorizado; Moraes interrompe
A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres encontrou um bloqueio durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o envolvimento do chamado "núcleo crucial" na tentativa de golpe, nesta terça-feira, 2. Durante sua sustentação oral, o advogado Eumar Roberto Novacki tentou reproduzir um áudio que não havia sido previamente autorizado. A iniciativa levou Moraes a intervir imediatamente.
"Eu soube agora que nós tivemos um problema técnico no vídeo, que o senhor ministro Alexandre [de Moraes] havia autorizado", disse Novacki, ao tentar justificar a apresentação do áudio do vídeo referido.
Moraes, no entanto, explicou que a autorização não abrangia o material apresentado pelo advogado. "Quando o doutor Novacki pediu autorização para usar os slides, conversei com os colegas da turma, [...] para verificar o que estava nos autos e autorizamos. Não veio, no pedido, esse material. Então esse material não está autorizado", afirmou o ministro.
O ministro disseque, como o vídeo foi submetido nos autos, o conteúdo poderia ser exposto na sustentação oral. No entanto, o suposto áudio, reproduzido pelo celular do advogado, não foi conferido e, por isso, poderia não corresponder ao material submetido. [LEIA MAIS]
Advogado diz que talvez seja a única pessoa a gostar de Moraes e de Bolsonaro: ‘Sou eu'

Por que ministro Fux interrompeu advogado de Ramagem para defender sua imparcialidade
O primeiro dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a participação do chamado "núcleo crucial" na tentativa de golpe de Estado foi marcado por um momento de tensão entre a defesa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ministro Luiz Fux. A sessão teve início na manhã desta terça-feira, 2, foi interrompida para o almoço e retomada durante a tarde.
Durante sua fala, o advogado de Ramagem, Paulo Renato Garcia Cintra, abordava o tema da criação de desinformação relacionada ao processo eleitoral e mencionava supostas ligações do ministro Luís Roberto Barroso e Luiz Fux com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Cintra afirmou que essas informações teriam sido fabricadas por pelo policial federal Marcelo Bormevet e sargento Jean Carlo Rodrigues.
"Não há um elemento que demonstre uma ordem direta ou indireta que fosse de Alexandre Ramagem para a produção de desinformação. Neste caso, ministro Fux, o que há é Marcelo Bormevet, o autor da façanha, reconhecendo 'fiz, por ímpeto, por índole, é em razão da polarização política'", declarou o advogado. [LEIA MAIS]
Ramagem compilava pensamentos de Bolsonaro, mas não orientava o ex-presidente, diz advogado

Michelle publica passagem bíblica sobre misericórdia no dia de julgamento de Bolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou nos stories de seu perfil no Instagram, em meio ao julgamento de seu marido no STF, uma passagem bíblica sobre a verdade e a misericórdia de Deus. Um trecho do livro de Salmos, compartilhado por Michelle, diz: "Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome. Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração".
Conforme apurado pelo Estadão, Michelle Bolsonaro acompanhou as duas primeiras sessões do julgamento do marido a seu lado, em casa, onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar. Também fizeram companhia. [LEIA MAIS]
COM A PALAVRA, EUMAR NOVACKI, ADVOGADO DE DEFESA DO EX-MINISTRO DA JUSTIÇA ANDERSON TORRES
'É um discurso de débil mental': advogado de Garnier usa expressão capacitista durante defesa
Demóstenes Torres usou a expressão capacitista 'débil mental' durante sustentação oral da defesa do ex-chefe da Marinha Almir Garnier. O defensor citou exemplos de mensagens de parlamentares da esquerda em relação ao ex-presidente Bolsonaro.
"Foram várias manifestações, inclusive em rádio. No Twitter, Guilherme Boulos (PSol) disse 'um lembrete para Bolsonaro: a dinastia da Luiz 14 terminou na guilhotina'. Além de ser um erro histórico, é um discurso de ódio. (...) É um discurso de débil mental, mas é um discurso", disse. [LEIA MAIS]
Cármen Lúcia perde a paciência com advogado de Ramagem e rebate fala sobre processo eleitoral: 'Não é opinião

'Biografia a gente tem que defender', diz Fux
Ministro Luiz Fux deu declaração após advogado Demóstenes Torres --que defende Almir Garnier-- citar a experiência do ministro como promotor. "Me envolvi mais com a tarefa da dedicatura, achava que o Ministério Público opinava e o juiz decidia".
Demóstenes Torres inicia com uma saudação aos ministros da Primeira Turma do STF e diz que teve 'pena' de Garnier
O advogado Demóstenes Torres citou a trajetória dos magistrados da Suprema Corte ao iniciar sua sustentação oral em defesa de Garnier. Ele também afirmou que ficou com 'pena' de Garnier quando soube que ele era um dos réus da trama golpista.
"Tive pena dele porque é uma pessoa que vai completar 64 anos de idade, não tem recursos para pagar advogados. [Eu disse que] nós não poderíamos fazer [a defesa] sem cobrar, mas ele não teve dinheiro para pagar. A mãe dele vai fazer 93 anos, tem alzheimer. Ele alugou uma casa na Penha, no Rio de Janeiro, par aque ela pudesse morar e viver. É uma figura que eu considero muito importante na minha vida", declarou.
Manifestantes pró e contra Bolsonaro entram em confronto em Brasília
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e manifestantes que pedem a sua condenação trocam empurrões em frente ao condomínio em que vive o ex-presidente, em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e manifestantes que pedem a sua condenação trocam empurrões em frente ao condomínio em que vive o ex-presidente, em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e manifestantes que pedem a sua condenação trocam empurrões em frente ao condomínio em que vive o ex-presidente, em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e manifestantes que pedem a sua condenação trocam empurrões em frente ao condomínio em que vive o ex-presidente, em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e manifestantes que pedem a sua condenação trocam empurrões em frente ao condomínio em que vive o ex-presidente, em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e manifestantes que pedem a sua condenação trocam empurrões em frente ao condomínio em que vive o ex-presidente, em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Um grupo com camisas do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e de organizações de esquerda levou ao condomínio de Bolsonaro, em Brasília, um boneco inflável representando o ex-presidente com tornozeleira eletrônica e roupa de presidiário. Do outro lado da rua, apoiadores do ex-presidente exibiam bandeiras do Brasil e realizavam orações, além de manifestações contrárias à condenação de Bolsonaro. Os manifestantes chegaram a trocar alguns empurrões, mas a confusão terminou rapidamente.
'Julgamento do século': imprensa internacional destaca julgamento por tentativa de golpe no STF
A imprensa internacional destacou o julgamento de Bolsonaro e outros sete aliados que ocorre nesta terça-feira no STF. Entre os veículos que citaram o julgamento estão The Washington Post, The New York Times, Le Monde e El País. Confira a matéria completa aqui.
COM A PALAVRA, O ADVOGADO DEMÓSTENES LÁZARO XAVIER TORRES, QUE FAZ A DEFESA DO EX-COMANDANTE DA MARINHA ALMIR GARNIER
MINISTRA CÁRMEN LÚCIA PEDE A PALAVRA AO SE IRRITAR COM A DEFESA DE RAMAGEM
A ministra Cármen Lúcia pediu a palavra durante a sustentação oral da defesa de Ramagem após ficar irritada com o argumento usado pelo advogado Paulo Cintra. Segundo a magistrada, a defesa de Ramagem colocou em dúvida, por diversas vezes, o voto em urna eletrônica.
"O processo eleitoral é amplamente auditável no Brasil. Uma coisa é a eleição com processo auditável, outra coisa é o voto impresso. Só para ficar claro, porque vossa senhoria usou com muita frequência [voto impresso] como se fosse a mesma coisa. O que foi dito o tempo todo cria uma confusão na cabeça do brasileiro e da brasileira. O processo brasileiro é auditável e perfeitamente seguro", declarou a ministra.
Em contrapartida, Paulo Cintra afirmou que falou do voto impresso apenas porque foi um argumento usado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que não era sua 'opinião pessoal', mas apenas parte da defesa. Essa não é a primeira vez que a ministra chama atenção de Paulo Cintra por conta do mesmo tema. [LEIA MAIS]
Paulo Cintra nega existência de 'Abin paralela' e diz que Ramagem não ajudou Bolsonaro a espalhar fake news
Paulo Cintra, advogado de Ramagem, chamou de "infeliz" a expressão "Abin paralela" durante a sustentação oral em defesa do deputado federal. Ele negou a existência de uma agência de inteligência paralela e afirmou que olhou tal qual os "maias" e os "incas" o relatório da acusação.
"Eu confesso que senti dúvidas e aquele relatório traz uma dúvida objetiva sobre a natureza jurídica do que é uma atividade de inteligência e o que ela constitui, porque a maior parte do que vi se referia à pesquisa na internet", disse.
O defensor também declarou que Ramagem não ajudou o ex-presidente Jair Bolsonaro a espalhar fake news em relação ao uso de urnas eletrônicas nas eleições. [LEIA MAIS]
Documentos eram anotações, não provas contra ele, afirma defesa de Ramagem
O advogado de Alexandre Ramagem PL), ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), alegou nesta que os documentos encontrados ao longo da investigação eram "apenas" anotações. "Esses documentos, basicamente, eram anotações. Desde o interrogatório, ao qual o Alexandre Ramagem foi submetido perante autoridade policial, salvo enganado em julho do ano passado, o Alexandre Ramagem sempre falou: 'Eu não passo anotações de tudo'", disse.
Apoiadora de Bolsonaro faz "plantão" de oração na porta do condomínio Solar de Brasília
A repórter Deborah Sena flagrou o momento nesta terça-feira, 2, em frente ao condomínio do ex-presidente.

Fux é chamado de ‘amoroso e atraente’ por advogado, e Dino brinca: ‘Não aceito nada menos que isso’

Advogado causa risos de Moraes após dizer que ministro já está ‘acostumado’ com críticas
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ADVOGADO PAULO RENATO GARCIA CINTRA INICIA SUSTENTAÇÃO ORAL EM DEFESA DE ALEXANDRE RAMAGEM
Estão exigindo que Cid traga detalhes que não teve acesso, diz defesa sobre delação
O advogado Jair Alves Pereira afirmou em sustentação oral que há detalhes da trama golpista os quais seu cliente não teve acesso e, por isso, não puderam ser incluídos em sua delação premiada. O defensor argumentou que não se pode exigir perfeição absoluta de um colaborador premiado que, sob intensa pressão psicológica, possa cometer inconsistências pontuais. Ele lembrou que o cerne das revelações de Cid -- como a reunião com comandantes militares -- foi confirmado por múltiplas fontes, incluindo outros militares e o próprio ex-presidente, sustentando a validade e a boa-fé de sua colaboração. [LEIA MAIS]
Advogado de Mauro Cid brinca com críticas a Moraes: ‘O senhor deve estar acostumado'
O advogado Jair Alves Pereira, que defende o tenente-coronel Mauro Cid no julgamento da tentativa de golpe de Estado, brincou com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes durante a sustentação oral das defesas nesta terça-feira, 2. O jurista afirmou que o ministro está acostumado a ser criticado publicamente, após mencionar a reportagem da Veja em que se critica a atuação do ministro e de seu cliente, que se contrapõe ao delegado que o interrogou.
“Esses mesmos áudios vazados na Veja falam mal de Vossa Excelência, ministro Alexandre de Moraes. Vossa Excelência deve estar acostumada com isso. Mas, em nenhum momento, esse áudio vaza qualquer coisa sobre a colaboração premiada”, afirmou, no início da segunda parte do primeiro dia de julgamentos. [LEIA MAIS]
COM A PALAVRA, O SEGUNDO ADVOGADO DE DEFESA DE CID, CEZAR ROBERTO BITENCOURT
Advogado de Cid diz que tenente-coronel 'não tinha conhecimento do punhal verde e amarelo'
O advogado Jair Ferreira alegou que Mauro Cid não tinha conhecimento sobre o 'punhal verde e amarelo', nem sobre os 'planos' de Jair Bolsonaro. Ele também ressaltou que o ex-ajudante de ordens sempre compareceu à Justiça quando solicitado e colabarou com as investigações.
"Cid foi chamado inúmeras vezes foi chamado na polícia para reconhecer pessoas, locais e endereços. No caso das joias, ele foi chamado para saber para quem elas foram vendidas. Foi chamado inúmeras vezes, nem sempre para prestar depoimento", afirmou.
O defensor também pediu à Corte que sejam concedidos todos os benefícios solicitados no acordo de delação premiada. "Peço a confirmação da colaboração premiada, com todos os benefícios ajustados nos termos das nossas alegações finais", declarou. [LEIA MAIS]
Mauro Cid não foi coagido pela PF, diz defesa durante julgamento no STF
A defesa de Mauro Cid afirma que ele não foi coagido pela Polícia Federal em torno de sua delação premiada. A declaração foi dada nesta terça-feira, 2, durante o julgamento do caso da trama golpista, no qual Jair Bolsonaro é réu -- junto a outros sete aliados, incluindo Mauro Cid. [LEIA MAIS]
DEFESA DE MAURO CID REBATE ACUSAÇÕES
Os advogados de Mauro Cid, Jair Alves Pereira e Cezar Bitencourt, são os primeiros a realizar suas sustentações orais.
DEFESAS DOS RÉUS REBATEM ACUSAÇÕES
Agora, as defesas dos oito réus vão rebater as acusações. Os advogados têm, cada um, até uma hora para realizar suas sustentações orais e pleitear pela absolvição de seus clientes.
JULGAMENTO É RETOMADO
O julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no Supremo Tribunal Federal retomou às 14h16 desta terça-feira, 2.
Três ministros que julgam Bolsonaro estiveram em julgamento que pavimentou prisão de Lula
Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Cármen Lúcia, ministros que fazem parte da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na suposta trama golpista, estiveram também no julgamento que pavimentou a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2018. [VEJA COMO VOTARAM]
Por que Lula foi julgado por Moro e Bolsonaro pelo STF?
O julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado começou nesta terça-feira, 2, com a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar o ex-mandatário ainda suscitando algumas controvérsias. Há uma linha que defende que Bolsonaro não deveria ser julgado pelo Supremo, mas sim na 1ª instância, a exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo processo da Operação Lava Jato começou na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, sob o comando do então juiz Sergio Moro, quando o petista não exercia nenhum cargo público. Mas um novo entendimento do STF mudou a orientação. [LEIA MAIS]
Grades cercam o STF em meio ao julgamento de Bolsonaro

Bolsonaro não virá ao STF em nenhum dos dias de julgamento, afirma defesa

É a defesa da soberania brasileira, diz deputada do PSOL ao acompanhar julgamento
Deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) acompanhou a 1ª sessão do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/IArLQybovO
— Terra (@Terra) September 2, 2025
Gonet vê 'omissões' em delação de Cid e diz que PF 'descobriu maior parte' dos eventos de 'forma independente'

Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, deixa STF sem falar com a imprensa
Celso Vilardi, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixa 1ª Turma do STF sem falar com jornalistas (Por Deborah Sena) pic.twitter.com/BWghaU6zFC
— Terra (@Terra) September 2, 2025
Aliados de Bolsonaro se reúnem na sede do PL para discutir possível anistia ao ex-presidente
O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se reuniram nesta terça-feira, 2, em Brasília, na sede do partido bolsonarista. A informação foi confirmada pelo Terra junto a interlocutores dos caciques partidários.
No centro da pauta estava a possibilidade de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto o STF julga o ex-mandatário criminalmente, os bastidores políticos se movimentam para viabilizar um eventual indulto. (Por Deborah Sena).
Gonet: relatos de Cid foram úteis, mas PGR 'ponderou omissões'
A delação do tenente-coronel Mauro Cid foi útil para o esclarecimento dos fatos relacionados à investigação da trama golpista – por mais que a Polícia Federal tenha descoberto a maior parte dos eventos de forma independente e, ainda, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenha 'ponderado omissões percebidas'. É o que afirma o procurador-geral da República, Paulo Gonet, durante sua fala na abertura do julgamento no STF. [LEIA MAIS]
Gonet nega denúncia baseada em conjecturas e diz que os próprios réus 'fizeram questão' de documentar trama golpista

Gonet diz que reunião de Bolsonaro com cúpula militar significava que 'golpe já estava em curso'
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Gonet cita ataques de Bolsonaro contra urnas ao reafirmar pedido de condenação: 'Ações dedicadas'
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Início do julgamento tem indiretas de Moraes, boicote bolsonarista e Gonet pedindo punição
O início do julgamento de Bolsonaro e outros sete réus por trama golpista no Supremo Tribunal Federal teve o ministro Alexandre de Moraes criticando indiretamente projetos de anistia em discussão no Congresso. Na leitura do relatório, o relator fez dura crítica à impunidade, em referência aos atos de 8 de janeiro. A sessão contou com a ausência de Bolsonaro e aliados e com a atuação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que pede a condenação do núcleo crucial do golpe. [LEIA MAIS]
Gonet diz que atos denunciados não podem ser tratados como 'devaneios, aventuras ou precipitações'

Veja os principais pontos lidos por Moraes das alegações finais da PGR contra Bolsonaro e demais réus

APÓS ACUSAÇÃO DA PGR, STF SUSPENDE JULGAMENTO
Após a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes e a realização da sustentação oral do procurador-geral da República, Paulo Gonet, o julgamento foi suspenso. A sessão retorna às 14h.
Gonet finaliza sustentação oral de pedido de condenação dos réus
"O conjunto dos fatos relatados na denúncia e suficientemente provados ao longo do feito, que obedeceu pontualmente aos parâmetros do devido processo legal, leva a Procuradoria-Geral da República a esperar juízo de procedência da acusação deduzida", conclui Gonet.
Quem é Paulo Gonet, PGR que escreveu a denúncia para condenar Bolsonaro
Em fevereiro de 2025, Gonet apresentou ao STF a denúncia contra Bolsonaro e aliados, entre eles ex-ministros e ex-comandantes militares, por crimes como organização criminosa, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Nascido no Rio de Janeiro em 1961, Gonet é jurista, professor e procurador. Ele é considerado conservador, técnico e discreto. Sua trajetória inclui posições firmes em pautas como aborto e homofobia, que agradam a setores de centro e direita, mas geram críticas em alas mais progressistas. [CONHEÇA]
Golpe não se consumou pela fidelidade do Exército, diz Gonet
Durante sua sustentação oral, o procurador-geral da República afirmou que a tentativa de golpe só não se consumou "pela fidelidade do Exército". Gonet disse ainda que as investigações revelaram uma organização criminosa que agiu com "método e organização" para executar um plano golpista.
"O golpe tentado não se consumou pela fidelidade do Exército, não obstante o desvirtuamento de alguns dos seus integrantes. E da Aeronáutica, a força normativa da Constituição Democrática em vigor. Todos esses acontecimentos descritos na denúncia estão confirmados pelas provas de que os autos estão refertos", destacou. [LEIA MAIS]
Gonet diz que 'não é preciso esforço intelectual extraordinário' para reconhecer que golpe estava em curso
"O comandante da Marinha chegou a assentir ao convite para intervenção no processo constitucional de sucessão do Executivo. Não é preciso esforço intelectual extraordinário para reconhecer que quando o presidente da República e depois o ministro da Defesa convocam a cúpula militar para apresentar documento de formalização de golpe de Estado, o processo criminoso já está em curso", disse o procurador-geral da República durante sua sustentação oral do pedido de condenação dos réus. [LEIA MAIS]
Por que Bolsonaro não foi ao julgamento da trama golpista no STF?
Antes de entrar no STF para a primeira sessão de julgamento nesta terça, Celso Vilardi, o advogado de Bolsonaro, disse à imprensa que o ex-presidente tinha interesse em ir presencialmente às sessões, mas não estaria em condições de saúde, e foi aconselhado pela defesa a ficar em casa. [LEIA MAIS]
PL vai concentrar esforços para pressionar por anistia, diz Sostenes sobre ausência de bolsonaristas em julgamento
Em resposta ao Terra, o líder do PL na Câmara, Sostenes Cavalcante, justificou a ausência de parlamentares da oposição na primeira fase do julgamento de Jair Bolsonaro no STF. O deputado afirmou que o processo é uma "farsa" e adiantou que a legenda vai concentrar esforços para pressionar por uma anistia durante a reunião de líderes marcada para esta terça-feira, 2. Questionado sobre a posição do presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que só terá uma atualização no encontro previsto para as 14h. (Por Deborah Sena).
Com camisa de Bolsonaro, líder da oposição reclama de perseguição e critica julgamento: 'Armação'

Todos os personagens do processo são responsáveis, diz Gonet
O procurador-geral da República disse que o que está em julgamento são "atos graves" e que "os fatos de que a denúncia trata nem sempre tiveram os mesmos atores, mas todos convergiram dentro do seu espaço de atuação com o objetivo comum de assegurar a permanência do presidente da República" à época, mesmo que não vencesse as eleições.
"Todos os personagens do processo em que a tentativa do golpe se desdobrou são responsáveis pelos eventos que se concatenam entre si. O grau de atuação de cada qual no conjunto dos episódios da trama é questão de mensuração da culpa e da pena", afirmou ainda Gonet. [LEIA MAIS]
Punir a tentativa frustrada de golpe é imperativo, diz Gonet
O procurador-geral da República iniciou sua sustentação oral no julgamento do "núcleo crucial" da trama golpista pedindo a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus sete aliados. Ao apresentar os argumentos da acusação, ele afirmou que a punição é importante para a preservação da democracia.
"Punir a tentativa frustrada de ruptura com a ordem democrática estabelecida é imperativo de estabilização do próprio regime. Opera como elemento dissuasório contra o ânimo por aventuras golpistas e expõe a tenacidade e a determinação da cidadania pela continuidade da vida pública, inspirada no protagonismo dos direitos fundamentais e na constância das escolhas essenciais de modo de convivência política", disse. [LEIA MAIS]
PGR APRESENTA ARGUMENTOS PARA PEDIDO DE CONDENAÇÃO
Após Moraes ler o relatório, por volta das 10h55, a palavra foi concedida à Procuradoria-Geral da República (PGR), representada por Paulo Gonet, que terá até duas para sustentar oralmente o pedido de condenação dos réus.
Filhos de Bolsonaro fizeram visita antes de julgamento e encontraram apoiadores: 'Vim dar um abraço'

Moraes diz que determinou investigação contra Eduardo Bolsonaro por tentativa de coação e obstrução
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Moraes diz que 'pressões externas' não afetarão julgamento do STF: 'Soberania jamais será negociada'

Moraes lê as alegações finais dos réus
Após ler as alegações finais da PGR, Moraes passa a descrever as alegações dos réus nas considerações finais das defesas. O primeiro é Mauro Cid, depois Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
Moraes cita plano 'Punhal Verde e Amarelo'
Lendo as alegações finais da PGR, Moraes cita plano "Punhal Verde e Amarelo", que tinha como alvo assassinato de autoridades brasileiras. Segundo a Procuradoria, o plano chegou ao seu "ápice executório" com a Operação Copa 2022 e só não foi concluído devido a não adesão do alto comando do Exército.
Veja fotos do julgamento de Bolsonaro por trama golpista
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Alexandre de Moraes inicia julgamento de BolsonaroFoto: Antonio Augusto/STF
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Alexandre de Moraes fala durante o julgamentoFoto: Antonio Augusto/STF
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Dino marca presença no julgamento de BolsonaroFoto: Antonio Augusto/STF
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Alexandre de Moraes no julgamento de BolsonaroFoto: Antonio Augusto/STF
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Alexandre de Moraes chega ao julgamento de BolsonaroFoto: Antonio Augusto/STF
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Visão ampla do ambiente onde é julgado o caso de BolsonaroFoto: Antonio Augusto/STF
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Visão ampla do ambiente onde é julgado o caso de BolsonaroFoto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento de BolsonaroFoto: Agência Estado
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Jornalistas aguardam do lado de fora para cobrir o casoFoto: Reportagem do Terra
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Operação policial no julgamento de BolsonaroFoto: Agência Estado
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Jornalistas aguardam do lado de fora para cobrir o casoFoto: Reportagem do Terra
'Impunidade, omissão e covardia não são opções para a pacificação', diz Moraes

Moraes lembra que PGR destacou que finalidade do grupo era permanecer no poder
Nas alegações finais, a PGR também destacou que "a organização criminosa liderada por Bolsonaro em conjunto com integrantes do alto escalão do governo e setores estratégicos das Forças Armadas estruturou e mobilizou de forma sistemática gentes, recursos e competências do Estado Brasileiro à revelia do interesse público para propagar narrativas enganosas assim como para provocar a instabilidade social e defender medidas autoritárias". O objetivo era a permanência ilicíta de Bolsonaro no comando do poder. O relatório é lido pelo ministro Alexandre de Moraes
Moraes lê as alegações finais da PGR
O ministro lê as alegações finais da PGR, que diz que o grupo liderado por Jair Bolsonaro e composto por figuras-chave do governo, das Forças Armadas e órgãos de inteligência estruturou e executou o plano progressivo e sistemático de ataques às instituições democráticas com a "finalidade de prejudicar a alternância de poder nas eleições de 2022 e minar o livre-exercício dos demais poderes, especialmente o Judiciário".
Moraes relata fases do processo até o julgamento
O ministro Alexandre de Moraes descreve todas as etapas investigativas e processuais. O relator lembra que as defesas tiveram acesso à integralidade das provas obtidas pela Polícia Federal e cita que foram realizadas audiências com testemunhas do caso.
Apenas 1 dos 8 réus acompanha julgamento presencialmente no STF
O general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, acompanha o julgamento ao lado da defesa. Todos os demais réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optaram por não comparecer. (Por Deborah Sena)
Julgamento tem ausência de bolsonaristas e presença tímida de políticos ligados ao governo
Com a ausência de Jair Bolsonaro, nenhum parlamentar bolsonarista marcou presença na primeira sessão do julgamento que pode condenar o ex-presidente por tentativa de golpe. Alguns políticos ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, compareceram ao STF, entre eles Lindbergh Farias (PT-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Pedro Uczai (PT-SC). (Por Deborah Sena).
Relator reafirma legalidade da delação do tenente-coronel Mauro Cid
Moraes defendeu o acordo de delação de Mauro Cid durante o julgamento dos réus da trama golpista nesta terça-feira, 2. O ministro disse que a delação contou com "máxima observância dos requisitos legais". [LEIA MAIS]
Moraes defende soberania do Brasil: 'Não aceitaremos coações ou obstruções'
Ministro defendeu a soberania do Brasil e disse que a tentativa de obstrução e coação não afetarão o julgamento de Bolsonaro e outros sete reús pela trama golpista. "A missão desse STF é analisar as acusações, segundo o devido processo legal. Não aceitaremos coações ou obstruções. Essa tentantiva de obstrução não afetarão a imparcialidade dos juizes desse tribunal", afirmou Moraes. [LEIA MAIS].
Moraes descreve tentativa de coação do processo como 'covarde e traiçoeira' e defende democracia
No início da leitura do relatório do caso, Moraes afirmou que o "Brasil chega em 2025 com uma democracia forte, instituições independentes, economia em crescimento e sociedade civil atuante". Segundo ele, o julgamento demonstra um "absoluto respeito ao devido processo legal". "País e Suprema Corte só tem a lamentar que novamente tenha se tentado um golpe de Estado no Brasil", completou ele, que relacionou à "pacificação do País" ao respeito à Constituição. O ministro citou ainda a tentativa de coação do processo, que classificou como "covarde e traiçoeira". [LEIA MAIS]
Bolsonaro segue recomendação da defesa e não está no julgamento
O ex-presidente seguiu as recomendações de sua defesa e não compareceu à abertura do julgamento da trama golpista pelo Supremo Tribunal Federal. Na segunda-feira, 1º, os advogados de Bolsonaro já haviam confirmado ao Terra que o ex-chefe do Executivo não iria presencialmente ao julgamento. [LEIA MAIS]
MORAES FAZ LEITURA DO RELATÓRIO
Às 9h15, o ministro Alexandre de Moraes, que é relator do processo, iniciou a leitura detalhada do relatório, que sintetiza todas as etapas processuais, desde as investigações iniciais até as alegações finais apresentadas pelas partes.
Acompanhe ao vivo o julgamento de Bolsonaro no STF

COMEÇA O JULGAMENTO DE BOLSONARO E OUTROS SETE RÉUS
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus acusados por participação na trama golpista após as eleições de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito, começou às 9h11 desta terça-feira, 2.
Sessão é presidida pelo ministro Cristiano Zanin e segue os ritos previstos no Regimento Interno da Corte e na Lei 8.038/1990, que regulamenta processos perante o STF e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dino é hostilizado em avião a caminho de Brasília antes de julgamento
O ministro Flávio Dino, do STF, foi hostilizado dentro do avião que o levou de São Luís, no Maranhão, para Brasília na segunda-feira, véspera do início da reta final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, que começa nesta terça, informou a assessoria do magistrado.
"O ministro Flávio Dino estava sentado e trabalhando, de cabeça baixa, aguardando a decolagem do voo São Luís-Brasília na tarde desta segunda-feira, 1, quando uma mulher, aos gritos, embarcou e iniciou uma série de agressões contra o ministro. A passageira em questão gritava que 'não respeita essa espécie de gente' e que o 'avião estava contaminado'", disse a assessoria de Dino. [LEIA MAIS]
Qual será o rito do julgamento?
- Após a abertura dos trabalhos, o ministro Alexandre de Moraes, que é relator do processo, fará a leitura detalhada do relatório, que sintetiza todas as etapas processuais;
- Em seguida, a palavra será concedida à Procuradoria-Geral da República (PGR), representada por Paulo Gonet, que terá até uma hora para sustentar oralmente o pedido de condenação;
- Posteriormente, as defesas dos oito réus terão tempo equivalente para rebater as acusações;
- Depois, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, será o primeiro a votar. Em seguida, votam Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A condenação ou absolvição exigirá maioria simples, ou seja, três dos cinco votos.
- Caso haja pedido de vista por algum ministro -- instituto processual previsto no direito brasileiro que permite a um magistrado ou ministro de tribunal solicitar mais tempo para analisar os autos de um processo antes de votar --, o julgamento será suspenso por até 90 dias.
- Se houver condenação, a prisão não será imediata, já que os réus poderão recorrer antes da execução da pena. Militares e policiais entre os acusados terão direito a prisão especial em instalações próprias de suas corporações. [LEIA MAIS]
Fux é o único da 1ª Turma que já divergiu em análises da trama golpista
Luiz Fux é o único ministro da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal a divergir em etapas do processo da trama golpista. O magistrado já questionou a competência da Corte para julgar o caso, considerou "exacerbadas" as penas aplicadas a envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, votou contra medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e expressou dúvidas quanto à delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. [LEIA MAIS]
Bolsonaro pode ser preso hoje? Entenda como funciona sentença
O julgamento não significa uma prisão imediata do ex-presidente, que já está em prisão domiciliar. Apesar da gravidade das acusações, Bolsonaro não será preso nesta terça-feira, 2. O ex-presidente já cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, em razão de outra decisão do STF, e só pode ter nova prisão decretada se descumprir medidas cautelares impostas pela Corte.
Segundo especialistas, caso seja condenado pela Primeira Turma, Bolsonaro ainda poderá apresentar recursos, como embargos de declaração, que questionam pontos específicos da decisão, e até mesmo embargos infringentes, que podem levar o caso ao Plenário do Supremo, se o placar for apertado. [LEIA MAIS]
Em que ordem os ministros do STF vão votar?
O primeiro a apresentar seu voto é o relator da ação, ministro Alexandre de Moraes. Em seu voto, ele analisará as questões preliminares apresentadas pelas defesas, como:
- pedidos de nulidade da delação premiada de Mauro Cid;
- alegadas cerceamentos de defesa;
- impugnações à competência do STF para processar o caso; e
- requerimentos de absolvição.
O relator poderá submeter essas questões a seu colegas de Turma ou optar por apreciá-las em conjunto com o mérito. Posteriormente, Moraes votará o mérito da ação, definindo seu posicionamento sobre a condenação ou absolvição de cada réu e sobre o tempo de pena deles.
Após Moraes, votam nesta sequência: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e, por último, Cristiano Zanin, presidente da Turma. A condenação ou absolvição será decidida pelo voto da maioria, ou seja, 3 dos 5 ministros. [LEIA MAIS].
Operação de segurança para julgamento
O STF montou uma operação de segurança de grande porte para os dias de sessão. Desde segunda-feira, 1º, a Praça dos Três Poderes foi totalmente fechada pela Polícia Militar do Distrito Federal, em uma medida preventiva que também leva em conta o feriado da Independência (7 de setembro), historicamente tensionado pelo bolsonarismo.
No entorno da Corte, haverá atuação da tropa de choque do Bope e do Comando de Operações Táticas (COT). Cães farejadores farão varreduras diárias, e acessos ao prédio só serão liberados após inspeção com detector de metais. Além dos militares, policiais judiciais de tribunais de todo o País também reforçarão o esquema. [LEIA MAIS]
Veja quatro diferenças entre o julgamento de Lula e Bolsonaro

Quais são os dias e horários do julgamento?
Nesta terça-feira, 2, a sessão terá início às 9h e deve seguir até 12h. No mesmo dia, o julgamento será retomado às 14h, seguindo até 19h.
Além disso, o julgamento deve se estender por mais quatro dias. Confira as outras datas e horários:
- 3 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
- 9 de setembro (terça-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e sessão ordinária das 14h às 19h;
- 10 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
- 12 de setembro (sexta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h.
Saiba como acompanhar o julgamento
O julgamento de Bolsonaro e outros sete réus terá transmissão ao vivo pelos canais oficiais do STF -- TV Justiça, Rádio Justiça, aplicativo Justiça+ e o canal do Supremo no YouTube. Será possível ainda acompanhar todos os detalhes das sessões, incluindo os bastidores, também no portal e nas plataformas do Terra.
No total, serão 8 sessões para os ministros da Primeira Turma -- Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Carmen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino -- julgarem os réus.
Mauro Cid também não deve comparecer ao julgamento
Além de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também confirmou que não estará presente no Plenário -- para evitar, segundo seus advogados, "constrangimentos desnecessários". [LEIA MAIS]
Jair Bolsonaro não irá à abertura do julgamento
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O ex-presidente não irá presencialmente à abertura do julgamento da trama golpista pelo STF, confirmou sua defesa ao Terra. A decisão foi divulgada na noite de segunda-feira, 1º, às vésperas do julgamento – que terá início nesta terça-feira, 2.
Na segunda, Bolsonaro recebeu aliados políticos em sua residência, no Condomínio Solar de Brasília, área nobre da capital federal, onde segue em prisão domiciliar. [LEIA MAIS]
Imprensa aguarda credenciamento para acompanhar julgamento
Policiamento reforçado no STF para o julgamento de Bolsonaro
Repórter acompanha movimentações antes do julgamento
Começa hoje o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus pela trama golpista. A repórter do Terra Deborah Sena já acompanha os primeiros movimentos na região do STF antes do início do julgamento. pic.twitter.com/ushLX7huFL
— Terra (@Terra) September 2, 2025
Entenda os processos contra Bolsonaro
Mais de 4 mil pessoas, 501 jornalistas e reforço na segurança
Por trás dos holofotes do julgamento da Ação Penal 2668, que apura a tentativa de golpe de Estado liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e integrantes de seu governo, mais de 4 mil pessoas estarão envolvidas, incluindo 1.200 espectadores, 501 jornalistas credenciados e um amplo esquema de segurança reforçado com tropas especiais, cães farejadores e varreduras no entorno do tribunal, segundo o Supremo Tribunal Federal. [LEIA MAIS]
Quem será julgado pelo STF?
- Jair Bolsonaro (ex-presidente);
- Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin);
- Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);
- Augusto Heleno (ex-chefe do GSI);
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);
- Walter Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente);
- Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).
Todos respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A exceção é Alexandre Ramagem, que, devido à imunidade parlamentar, tem parte das acusações suspensas. Ele responde apenas por três dos cinco crimes: golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Os réus negam as acusações.
Julgamento ocorre em meio a pressões nos EUA
O julgamento do núcleo principal da trama golpista ocorre em meio à pressão de bolsonaristas nos Estados Unidos, com atuação destacada de um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que reside no país desde março. Em solo norte-americano, ele chegou a manter contato com a Casa Branca para pedir apoio ao pai -- a ponto de o governo de Trump pressionar o Brasil em defesa de Bolsonaro.
Como retaliação, os EUA implantaram tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil, revogaram vistos de autoridades brasileiras e incluíram o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, mecanismo aplicado a violadores de direitos humanos. [LEIA MAIS]
Entenda como será o julgamento de Bolsonaro
Julgamento da trama golpista começa hoje
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira, 2, um julgamento histórico: é a primeira vez no Brasil que uma investigação criminal por tentativa de golpe de Estado contra um ex-presidente da República e militares avança ao ponto de torná-los réus e levá-los a julgamento. Jair Bolsonaro (PL), que esteve na Presidência entre 2019 e 2022, e mais sete aliados podem ser condenados se forem considerados culpados pela trama golpista. [LEIA MAIS]