‘Se tem voto eletrônico, não precisa voto impresso’, brinca Dino com Cármen Lúcia sobre voto
A fala ocorreu durante o voto no julgamento da trama golpista, no quinto dia de julgamento
Durante o julgamento da trama golpista no STF, Flávio Dino brincou com Cármen Lúcia sobre voto eletrônico ser suficiente, sem necessidade de voto impresso, em um diálogo descontraído entre os ministros.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou, durante o voto da ministra Cármen Lúcia, que, se há voto eletrônico, não há necessidade de voto impresso, em tom de brincadeira. A fala ocorreu durante o voto no julgamento da trama golpista, no quinto dia de julgamento, nesta quinta-feira, 11. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus são julgados na ação.
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A ministra concedeu a palavra ao Flávio Dino, e os dois tiveram uma conversa bem-humorada sobre o tempo do voto — referência ao voto do ministro Luiz Fux, que levou mais de 15 horas nesta quarta-feira, 11 — e Cármen Lúcia garantiu que seria rápida, e que não leria as 360 páginas do documento, e sim um resumo.
"Considerações, fundamentos e conclusão do meu voto, como disse, está aqui o voto impresso que eu não lerei de jeito nenhum, mas...", disse Cármen, sendo interrompida por Dino: "Você tem o voto eletrônico, não precisa de voto impresso".
"Mas eu gosto de papel, eu gosto de papel, gosto muito de escrever", respondeu ela. "Nós somos da mesma época, ministra, nós dois somos analógicos, embora a senhora seja mais jovem", comentou o ministro.