Quando a defesa de Bolsonaro deve falar no julgamento da tentativa de golpe de Estado?
Sustentações orais dos advogados dos réus acabaram às 17h50 com quatro das oito defesas ouvidas
Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, que defendem o ex-presidente, Jair Bolsonaro, no julgamento da tentativa de golpe de Estado, devem fazer suas sustentações orais na próxima quarta-feira, 3. Isso porque eles são os sextos na lista de inscrição do Supremo Tribunal Federal (STF), que começou a ouvir as defesas dos réus na reta final do processo nesta terça-feira, 2.
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A defesa de cada um dos oito acusados tem direito a falar por uma hora diante dos ministros e defender seus clientes. O julgamento já ouviu os advogados de Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres e Mauro Cid. A agenda oficial do STF previa o término da sessão às 19h, mas os ministro optaram por encerrá-la às 17h50 em razão da agenda dos ministros.
Nesta quarta-feira, 3, a partir das 9h, será a vez das defesas dos réus abaixo se manifestarem oralmente:
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.
Como cada réu terá até 1 hora para apresentar a sua defesa e a sessão está prevista para encerrar às 12h, pode ser que a manifestação dos advogados de Braga Netto fique para a sessão do dia 9 de setembro. Ao menos que os ministros da 1ª Turma do STF --formada por Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino-- decidam prolongar o tempo.
