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Política

Cármem Lúcia faz dobradinha com Dino para citar provas de tentativa de golpe: 'Fizeram maquetes'

Ministros concordaram que há provas suficientes para concluir que houve tentativa de golpe de Estado

11 set 2025 - 17h40
(atualizado às 17h49)
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Resumo
Cármen Lúcia e Flávio Dino destacaram provas documentais, como maquetes e registros, para condenar Jair Bolsonaro e outros réus em julgamento no STF sobre tentativa de golpe.

A ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, citou as provas da trama golpista durante o quinto dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus envolvidos no caso. Em uma dobradinha com Flávio Dino, ela apontou “maquetes e rastros” dos crimes. Os dois seguiram o voto do relator para condenar os envolvidos. 

Enquanto declarava seu voto, nesta quinta-feira, 11, a decana da Primeira Turma relembrou a fala do colega na sessão de terça, 9, citando que o julgamento demonstra que as instituições têm de funcionar segundo o Direito vigente no Estado, e que as Forças Armadas, no final, comprovaram o fato ao não compactuar com o golpe. 

Carmém Lúcia faz dobradinha com Dino para citar provas de tentativa de golpe
Carmém Lúcia faz dobradinha com Dino para citar provas de tentativa de golpe
Foto:

“Sem dúvida, ministra, e apenas a lembrança curiosa do Golpe de 64, porque no Golpe de 64 tinha menos prova documental do que nessa tentativa. Nessa tentativa, só faltou ata. No Golpe de 64, tinham menos provas documentais. Elas só emergiram com a abertura dos arquivos do governo dos EUA”, afirmou Dino. 

Em seguida, Cármen Lúcia justifica que, na sociedade atual, as pessoas querem mostrar mais do que ser. “Elas querem mostrar que elas participaram, que elas fazem, que elas dão um golpe, e aí elas vão deixando rastro porque fazem maquete do projeto, desenham, mostram e fotografam, como se fotografassem a comida do dia a dia”, pontuou. 

Os dois ministros concordaram que há provas suficientes para concluir que houve tentativa de golpe de Estado por parte dos envolvidos. 

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeiro a votar e decidiu pela condenação dos réus. Flávio Dino e Cármen Lúcia seguiram o relator. Luiz Fux discordou dos colegas, demorou mais de 9 horas para concluir seu parecer sobre o ex-presidente e optou pela absolvição em todos os crimes.

O julgamento está previsto para terminar até sexta-feira, 12. Na tarde desta quinta, o ministro Cristiano Zanin (presidente da Turma) apresenta seu voto. 

Fonte: Redação Terra
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