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Sabemos que nada é para sempre, mas sofremos com as mudanças

30 dez 2018 - 09h00
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A Lei da Impermanência rege a vida de todos nós, ocidentais e orientais, mas nós, ocidentais, temos uma intensa dificuldade em aceitarmos as mudanças, que são próprias da vida.

O budismo chama esse sentimento de sofrimento de mudança. Sabemos, por experiência, que tudo o que fica parado apodrece e que a ausência de movimento só existe na morte. Nosso corpo físico, quando morremos, paralisa e endurece pela ausência de movimento e pulsação.

Foto: DianaHirsch / iStock

A vida é caracterizada pelo movimento, portanto, a permanência das coisas é um sinal de não vida. Pulsar é viver em constante movimento, em constante atividade. Vida é mudança e transformação constante, não existe nenhuma maneira de mudar essa lei.

Não vamos conseguir impor a perpetuação, a imutabilidade das coisas. Nada é permanente, perene, tudo é passível de mudanças, tudo é passageiro. Enquanto não aceitarmos essa irrevogabilidade, não vamos conseguir encontrar um estado de equilíbrio, de paz e felicidade.

O apego às coisas, à rotina e às pessoas que passam por nós, nos impede de abrir espaços para que o novo possa entrar.

Muitas vezes, mesmo em meio à dor e insatisfação, gostaríamos de permanecer atrelados ao passado, mantendo as mesmas queixas e insatisfações que impedem nosso crescimento e avanço. Quando algo começa a incomodar, a crise começa a se instalar, uma voz muito aguda e às vezes assustadora nos grita:

Mais uma fase chega ao fim. Final de ciclo, hora de mudar!

Quando chega esse momento, o melhor que temos a fazer é um balanço consciente do que não tem funcionado tão bem quanto antes e com coragem e determinação, promover consciente e objetivamente as mudanças necessárias, antes que a própria vida, a providência divina, nosso inconsciente ou seja lá o que for, decida fazê-las por nós.

Infelizmente existem algumas pessoas que se recusam a mudar e preferem ficar atreladas ao passado, que preferem cultivar emoções negativas, ocasionadas por situações que, obsessivamente se recusam a deixar passar, ir embora.

Devemos aprender com os budistas:

“Contemplar a transitoriedade, aceitar a inevitabilidade.

Quando aceitamos as mudanças, conseguimos relaxar, pois deixamos de lado o controle, entramos em sintonia com a energia da fé e deixamos a vida fluir naturalmente. 

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Fonte: Eunice Ferrari
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