Demitido pelo WhatsApp e sem direitos trabalhistas: ex-cuidador do pai de Angélica processa apresentadora e pede indenização de quase R$ 200 mil
Ex-cuidador do pai de Angélica afirma que trabalhou por 3 anos e 9 meses, auxiliando também a mãe dela, mas sem nunca ter a carteira assinada
Angélica tornou-se alvo de uma ação trabalhista movida por um ex-cuidador de seu pai, que pede uma indenização que se aproxima de R$ 200 mil. De acordo com informações do colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, o profissional afirma ter prestado serviços por três anos e nove meses, atuando diretamente nos cuidados com o pai da artista e também auxiliando a mãe dela, sem que houvesse registro formal em carteira de trabalho durante todo esse período.
Na ação, o ex-funcionário relata que recebia um salário mensal de R$ 6.600 e cumpria uma jornada no regime 12x36, das 8h às 20h, incluindo finais de semana e feriados. Segundo ele, datas como Natal e Ano-Novo não eram exceção à rotina de trabalho.
O cuidador também sustenta que foi dispensado de forma abrupta, por meio de uma mensagem enviada via WhatsApp, sem o pagamento de verbas rescisórias ou outros direitos previstos pela legislação trabalhista.
A soma dos valores reivindicados ultrapassa R$ 190 mil, incluindo pedidos relacionados a vínculo empregatício, horas extras, férias, 13º salário, FGTS e indenizações. No andamento do processo, o juiz responsável decidiu que a ação não tramitará de forma totalmente digital e indeferiu a realização de audiência virtual. Com isso, ficou determinado que Angélica e o ex-cuidador deverão comparecer presencialmente ao tribunal, em audiência prevista para o início do próximo ano.
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