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A dor, seu significado e como aceitá-la

23 dez 2018 - 09h00
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Muitos de nós, eu diria que a grande maioria, têm medo das mudanças, sejam elas positivas ou negativas. Mas enquanto não aceitarmos que tudo na vida é transitório, não conseguiremos viver um estado de paz e tranquilidade.

A dor, seu significado e como aceitá-la
A dor, seu significado e como aceitá-la
Foto: iStock

Muitos de nós sentimos tanto medo que, em segredo, controlamos cada gesto, cada passo, cada palavra e atitude, na esperança de que nada e ninguém pode derrubar nosso castelo, construído com tanto cuidado.

A impermanência e a morte pertencem à vida e é perda de tempo e energia tentar negar essa inexorabilidade. Somos apegados a tudo o que construímos e conquistamos, pessoas e coisas. Precisamos entender que tudo passa; por mais agradável que seja nossa experiência, ela vai passar.

Se olharmos para as mudanças com outros olhos, podemos chegar à conclusão que a impermanência é, na verdade, uma grande bênção, pois é através dela que podemos crescer, expandir, evoluir e, aliando-se ao tempo, esquecemos nossas dores e frustrações e experimentamos a cicatrização de nossas feridas.

O tempo é nosso grande aliado na vida, pois é através dele que a Grande Lei atua perpetuamente. Imaginem a impossibilidade de transformar um hábito negativo, de esquecer um amor que nos faz ou fez sofrer ou a perda de um ente querido?

O nascimento é uma grande bênção, mas através da morte seguimos nosso destino. Não apenas a morte última que envolve o fim de nosso corpo físico, mas a morte de pequenas ou grandes coisas e acontecimentos que vivemos diariamente.

Não existe morte que não seja seguida de renascimento e nenhuma espécie de nascimento é possível sem que passemos pelo luto e pela dor.

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Fonte: Eunice Ferrari
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