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Solteiro no Dia dos Namorados? Seja seu próprio par e ame-se

9 jun 2017 - 10h00
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Chega, para a felicidades de tantos (mas não de todos), nosso brasileiro – atrelado a Santo Antônio e não a São Valentim como na maior parte do mundo – o Dia dos Namorados. Comemora-se o romance. O friozinho é aquecido pelo vivo vermelho dos corações espalhados por toda parte, anúncios de TV, vitrines e capas de revistas.

Foto: pixdeluxe / iStock

Dezenas de casais bem vestidos e perfumados trocam presentes, caminham de mãos dadas, vão aos cinemas, restaurantes, shows e motéis. Felizes, entregam-se mutuamente às situações típicas da data: promessas, elogios, planos e resoluções. Trata-se de um ritual de passagem a mais, aquele que confirma a cada ano o sentimento que une os enamorados.

Por outro lado, a data também é marcada por contrastes. Nesse mesmo dia, há legiões de pessoas solitárias, que não têm com quem passear, a quem presentear, a quem telefonar (mais modernamente whattsapar) ou jurar fidelidade eterna.

São os desenganados do amor que, principalmente nesse dia, vivenciam amargamente a circunstância da solidão, do desencanto, ou pior, da saudade de algum amor antigo, há tanto perdido e jamais recuperado.

É a eles que me dirijo. Certa de que sempre há uma próxima oportunidade. O que precisam, esses que caminham solitários e carentes, é outra chance, aquela que trará, enfim, a pessoa certa. Olhando para frente, com firmeza e paciência, encontraremos um dia um novo amor que está sempre caminhando em nossa direção. Daí, então, faremos também parte desse dia, que é, como todas as coisas especiais, para poucos.

Por hora, gostaria de compartilhar com meus interlocutores nessa coluna do Dia dos Namorados de 2017 (falo, repito, para os solitários), uma reflexão que me parece lúcida: se você não tem ninguém, tanto melhor! Está lá o espaço aberto, o vazio a ser preenchido, a possibilidade que pode se traduzir em oportunidade e realização.

Pior, bem pior (embora tanta gente se engane), é estar preso, atrelado e amarrado, ao erro. Comprometido numa situação equivocada, paralisado por alguém que melhor faria se estivesse ausente, bem longe, em outra. É, concordo, a paixão equivocada é mesmo difícil, dramática e dolorosa. Por isso, para corrigir os erros, devemos ter coragem de aceitar a sabedoria do ditado: “antes só do que mal acompanhado”.

Nessa data em que o namoro é celebrado com força total, se estiver só, brinde consigo mesmo (como na música “Champanhe”) e, sem medo da espera e sua temperança, siga tocando adiante, feliz como é de merecimento.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Especial para Terra
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