Veja como o amor não correspondido machuca os dois lados
Nessa realidade provisória em que vivemos, em busca de crescimento e de resolução de problemas anteriores (vindos de instâncias passadas), todas as coisas apresentam duas faces. Observando o tema amoroso, é possível perceber que se trata de uma das mais complicadas vivências a que o ser humano está exposto.
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O desamor, que é o extremo oposto, avesso, do sentimento amoroso, machuca, causa dores e aflições, pois ser amado e não conseguir corresponder, não sentir o toque mágico, privilegiado, que apenas o encontro profundo permite é, muitas vezes, desesperante.
Quando alguém surge na vida de uma pessoa e se apaixona sem que a primeira tenha feito nada para despertar esse sentimento ou qualquer envolvimento mais profundo, cria-se em muitos casos, para o objeto do afeto alheio, uma amarga responsabilidade, uma angústia difícil de ser administrada. Amarga ironia: ser amado pode ser tão (ou mais) complicado do que amar.
É duro ver um ser humano, carne-osso-sentimento, rejeitado, sofrendo duramente, despencando impotente no abismo cruel das perdas... Todavia, costuma-se não perceber o conflito vivido pelo parceiro que rejeita que, involuntariamente, sem qualquer culpa, não quer desdobrar aquela relação, sabe que o afeto a ele dirigido é inútil.
Quem rejeita pode, julgado apressadamente, passar a ser olhado meio de lado pelos amigos e pessoas mais próximas. A fama pode ser de arrogante e egoísta, desperta desconfiança e pode ser questionado em relação à sua postura que, sejamos racionais, é a mais inteligente e humana possível - cortar na semente qualquer ilusão de amor correspondido que poderia ser ainda mais brutalmente escravizadora se seguisse sendo (falsamente) alimentada.
O senso comum tende a admitir que só os que amam sofrem, ainda mais quando não correspondidos! São dignos de solidariedade, conforto e ombro amigo. Mas é inegável: sofrem também os que não podem corresponder a um desafio de receber uma paixão que não desperta a sua.
Na minha trajetória de consultora espiritual já estive diante dessa questão inúmeras vezes. Trata-se (para os dois envolvidos - o apaixonado e o incapaz de aceitar aquela determinada paixão) de um agudo desafio cármico, felizmente harmonizável através da correta abordagem das coisas espirituais.
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