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O tal do Tao

16 nov 2018 - 09h00
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Sinto ao nosso redor o tal do Tao. Cada dia com maior potência a milenar filosofia e prática oriental se afirma, abrindo o caminho para busca de equilíbrio, alternativa para enfrentar as agitações que nos cercam por todos os lados.

O tal do Tao
O tal do Tao
Foto: iStock

Num cotidiano complicado como esse que enfrentamos, o Tao, forma de lidar com uma realidade que está além da capacidade humana de compreensão, ultrapassando as tentativas puramente lógicas de explicação, se estabelece como virtuosa possibilidade.

O Tao opera pela não resposta, pelo mistério, pelo impacto daquilo que surpreende ao mobilizar uma indizível compreensão ou uma compreensão indizível. O Tao, vento numa caixa vazia, reposiciona nossa relação com o mundo – se captamos o vento, o entendimento da caixa não é mais o vazio, passa a ser o próprio captar do vento, inefável. 

A explicação, a definição, assim, se desdobra, revela outros ângulos e substâncias. O Tao desafia o definitivo, o categórico, o absoluto, o irrefutável, o completo, os conceitos (e pré-conceitos) que nos rodeiam. 

Elegante e profundo, o Tao questiona para expandir. Duvida das concepções, recicla o compreender e o lidar com respostas que não são (e não querem mesmo ser) as definitivas. Dessa maneira pode nos permitir repensar como elaboramos os Valores maiores: a Verdade, o Bem, o Amor, a Vida.

Possível e impossível flutuam no Tao como suficiente e insuficiente, harmônico e desequilibrado, integrado e disperso, funcional e desordenado, luz e sombra. 

Sabedoria milenar que une opostos, entendendo a natureza não excludente do todo, o Tao se afirma como caminho de saúde espiritual nos dias desordenados e inquietos que nos fustigam.

Sem rótulos, o Tao ultrapassa a verdade apreensível para, lá na frente, mais além e adiante, apreender (no inapreensível) a verdade indefinível, última, mais profunda, completa em si. Claro que para nós, Ocidentais, essa proposta pouco científica e cartesiana, apoiada em intuição e sensação, soa estranha. 

Como devemos, então, abordar e nos comportar perante o Tao? Claro que não tenho a resposta. Não tenho o vento, mas tenho o ar. O fascínio encantador do desconhecido, do absoluto, do infinito, não é percebido pela mente ocupada, depende da mente limpa. 

Mente limpa? Como? A Meditação é a disciplina para alcançar. Meditação que vai fortalecendo para o êxtase, o maravilhamento, o fascínio da perfeição interconectada da natureza. Interessado no Tao? Dedique-se à Meditação, ela vai permitir, percebendo as formigas ou as nuvens, participar da dança eterna e perfeita do estar vivo.  

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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