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Mesmo as melhores previsões de futuro são limitadas

12 jul 2017 - 08h15
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Mesmo os sensitivos que sabem muito, não sabem tudo. Empreguem ou não o auxílio de diferentes indicadores, como mapa astral, tarô, búzios, borra de café, ele dificilmente atingirá a verdade plena, embora possa chegar bem próximo dela, espantosamente próximo.

Como qualquer profissional, o sensitivo corre o risco de se enganar, de se equivocar, de cometer um engano, principalmente quando o destino do consulente se mostra escorregadio, instável, cheio de imprecisões e encrencas.

Como qualquer profissional, o sensitivo corre o risco de se enganar
Como qualquer profissional, o sensitivo corre o risco de se enganar
Foto: iStock

Compreendi, inclusive, que não é o nível de “acertos” que define o bom consultor. Mesmo porque, o futuro é de livre arbítrio e responsabilidade total do cliente. O sensitivo consciente, felizmente a grande maioria (senão, não seríamos sensitivos...), sabe perfeitamente que não é permitido escolher pelo cliente, ou mesmo encaminhá-lo para uma solução que não tenha sido idealizada por ele próprio. Afinal, para fazer escolhas autônomas (e delas depende todo o seu futuro) é que ele procurou ajuda.   

Fazer previsões é arriscado, pois pode interferir profundamente no destino do consulente, levando-o a trilhar caminhos que, se não fossem sugeridos, por conta própria, talvez ele nem cogitasse possíveis.

Então, o mais importante é que o profissional, em vez de prever acontecimentos futuros, consiga esclarecer as probabilidades, mostrando ao seu cliente as diferentes nuances que são observadas na entrevista pessoal, para que a partir delas, ele se posicione em termos de sua própria vontade.

A certeza de tudo saber e de tudo acertar prejudica, em primeira instância, o próprio sensitivo, cuja responsabilidade é colocada em questão, uma vez que prever fatos e circunstâncias, pode causar grandes danos a uma alma aflita, que precisa se encaminhar usando suas potencialidades naturais, as quais não permitem interferência alheia. O sensitivo pode orientar, mas nunca decidir pelo cliente.

Salvo em situações que exponham o consulente a algum perigo, é melhor que o consultor se mantenha neutro e respeite a liberdade do interlocutor. Recordo-me, como exemplo, de um atendimento complicado, pesado mesmo. Meu cliente, atravessando período dramático, estava disposto a desfazer-se de tudo, atentar contra a própria vida. Em casos assim, não só é permitido, como é absolutamente necessário interferir e convencer a pessoa a modificar suas intenções, antes que a desgraça se efetive.

Saber como e quando interferir nas decisões do cliente, uma espécie de cobrança de pênalti, é a mais importante tomada de posição do sensitivo. Demanda tato e tino, habilidade, maturidade, os dons da competência unidos ao apoio místico de bons guias mentores.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
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