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FÓRUM
Os direitos das crianças e dos adolescentes são cumpridos como prevê o Estatuto?

ARTIGO

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Conheça a origem do Estatuto

Ao contrário de normas que nascem em gabinetes de parlamentares ou ministros, o ECA surgiu com a lei 8.069/90 depois de intensa mobilização popular. Aprovado sem veto a nenhum dispositivo, ele é, segundo o chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo, Paulo Afonso Garrido de Paula, uma das poucas leis a que não se pode atribuir paternidade.

Inspirado na Convenção dos Direitos da Criança de 1989 e em outras leis internacionais, o ECA também se baseou na Constituição de 1988, cujo artigo 227 deixava claro que era "dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão".

Na prática, colocar a criança e o jovem como prioridade e concebê-los como sujeito de direitos e pessoas em desenvolvimento significava romper com o Código do Menor, legislação que era adotada desde 1979.

Do ponto de vista jurídico, era uma grande mudança. Com a nova lei, tinha fim a doutrina da situação irregular, que apenas se voltava para a criança quando ela se tornava um problema ou uma ameaça. De fonte de necessidades, a população infanto-juvenil passou para portadora de direitos.

"Instalar essa nova visão na maneira de as pessoas verem e entenderem o estatuto é o desafio cultural desses dez anos e todas as outras dificuldades em tirar a lei do papel dependem de a sociedade aprender a ver a criança e o adolescente como prioridade", explica Gomes da Costa.

Redação Terra / O Estado de S. Paulo

 
 
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