Por que não me sinto bem na minha casa?
"Faço qualquer coisa para não ficar dentro desta casa. Quando chega a hora de voltar para casa, eu fico enrolando no trabalho ou na rua, fazendo hora para não voltar." Quem narrou este fato foi uma cliente que atendi certa vez e ela estava em um estado de estresse bem elevado. Ela não suportava voltar para sua própria casa ou mesmo ficar dentro dela.
» Saiba como será sua semana com as previsões das cartas, números e lua
» Siga o Vida e Estilo no Twitter
» vc repórter: mande fotos e notícias
Por qual motivo? Ela reclamava do astral da casa. Estranho? Nem tanto. Eu que trabalho e estudo energias de ambientes há anos, deparo-me com esta situação muitas vezes em consultorias. As pessoas querem muito descobrir a origem do problema, mas parece difícil conseguir.
Vejam outro caso enviado pela Anna, leitora do Terra há poucos dias:"Depois de muito trabalho e poupança, eu e meu marido compramos nossa residência. Moramos nela há mais de um ano. Só que não me sinto bem nela. Às vezes, sinto muito peso nos ambientes. Outras, tenho a impressão de que ela não me pertence, como se eu estivesse aqui só de passagem, fazendo uma visita. Já pensei até em me mudar. Sei que esta é minha casa. Então, por que não consigo viver bem nela? Como o Feng Shui pode me ajudar?"
Os dois casos são parecidos. Pode ser uma casa nova, uma casa onde você vive há muito tempo, uma casa alugada ou própria. O fato é que as pessoas não se sentem bem no próprio imóvel que moram. Quando é uma casa alugada, fica até fácil de resolver. É só mudar e ponto final. Mas será que só mudar resolve? Ou será que, na próxima casa, você não irá ter a mesma sensação? Que dúvida intrigante.
E, quando estamos em uma casa própria, onde investimos trabalho, dinheiro e sonhos: vamos mudar porque não nos sentimos bem ou porque ela é estranha?E pergunto de novo: vai resolver mudar? Ou será que, na nova casa, você também não irá se sentir "um estranho no ninho" ou pesado e mal?
Se sua resposta for sim - "eu não me sinto bem em nenhuma residência ou lugar", então você acabou de descobrir que o problema não é o imóvel e, sim, você. Antes de sair mudando de casa em casa, é bom parar e começar e refletir um pouco por que você não fica em paz na sua residência.
Se for você que não está bem por dentro, isto irá refletir nos ambientes em que você está. Em outras palavras: busque ajuda ou orientação com um profissional, para entender a si mesmo e resolver esta situação dentro de você primeiro. Uma harmonização pessoal e interior.
Agora, se você está bem, mas começou a se sentir mal dentro da sua própria casa de uma hora para outra, deve verificar se o problema é pontual. Se for assim apenas em alguns casos, significa que vai passar. Mas, se for repetitivo, uma análise mais profunda deve ser feita. É preciso descobrir a origem do problema. Será um problema energético do local, algum problema energético dos moradores ou um conjunto dos dois?
Por exemplo, em um imóvel onde já moraram outras pessoas, é muito comum os novos moradores sentirem energias estranhas ou incomôdas nos ambientes. Este "incômodo" vem da energia desses antigos moradores. Fica fácil entender quando usamos o termo "memória de parede". Ou seja, quando habitamos um imóvel, tudo que se passa ali - palavras, gestos, pensamentos bons ou ruins - fica registrado nas paredes do imóvel. Quando um novo morador chega ao local, irá se sentir estranho ou incomodado no imóvel, pois ocorre um "confronto" energético entre o antigo e o novo, causado pela troca de energias da pessoa com a do ambiente.
Este segundo caso é facilmente resolvido quando fazemos uma limpeza energética no imóvel todo. A limpeza energética irá começar a retirar as energias antigas e preparar o ambiente para a entrada da energia do novo morador. Existem muitos tipos de limpeza energética. Uma bem simples é limpar a casa toda com água benta, que você pode conseguir em templos religiosos. Ao fazer a limpeza, imagine que as energias antigas estão saindo e uma nova está entrando, a sua.
A limpeza energética é o primeiro passo. A próxima providência é eliminar ou dar tudo o que for dos antigos moradores - móveis, utensílios, objetos etc. Exceto se você alugou o imóvel com objetos ou móveis, doe tudo. Tire a energia antiga e coloque a sua própria energia, ou seja, ponha seus móveis e utensílios.
Também coloque sua cor no imóvel, por dentro e por fora. Pinte todos os cômodos da residência. Encare como um ritual. Cada camada de pintura nova irá cobrir a antiga, irá ajudar a impor a sua energia. Aproveite a pintura para ousar e estimular mais energia. Saia das cores monocromáticas. Pinte a fachada da casa com cores fortes e vivas, que lhe tragam prazer, vida e energia.
Aí você me diz: "Você tem razão. Eu até queria colocar uma cor diferente na casa, mas meu marido ou minha esposa não deixa. Não posso opinar muito ou em nada." Se seu marido ou sua esposa não deixa você "decorar" ou palpitar nas cores, nos quadros e móveis da casa, então a sua casa tem a cara e energia do parceiro e não a sua.
Dessa maneira, você vai mesmo se sentir mal neste ambiente e um "estranho no ninho". Não irá se sentir bem na casa. Porque você não mora na sua casa. Você mora na casa do seu marido ou da sua esposa, onde só predomina a energia dele ou dela. Não há sua energia. Não tem sua cara.
Só há um jeito de resolver esta situação: colocar sua energia casa também. Você terá que brigar pelo seu espaço. Terá que começar a impor sua opinião, gosto e energia na casa. Seu lar terá que ter a energia dos dois. Veja, não estou dizendo para declarar guerra ao parceiro e começar a decorar casa somente do seu jeito. Estou aconselhando a conversar com o parceiro e, juntos, vocês decidirem como será a decoração, pintura e, logo, energia da casa.
Tenho certeza de que vocês chegarão a muitos pontos em comum e será uma forma de unir mais o casal e colocar mais energia do casal no lar de vocês. E uma última dica: tome posse da casa. Diga para todos e, principalmente para você mesma, que a casa é sua, mesmo que alugada. Enquanto você morar nela, ela é de sua responsabilidade, portanto, tome posse. Este é um dos principais problemas que aparece em minhas consultorias: as pessoas não tomam posse do que é delas.
Ficou com dúvida? Quer saber mais sobre o trabalho de Franco Guizzetti, ou entrar em contato com ele, clique aqui.