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O essencial, somente o essencial, nada mais que o essencial

13 nov 2019 - 09h00
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Foto: iStock

Doutrinas muito antigas, de culturas-berço da nossa civilização, anteriores mesmo à Grega, continuam carregando uma verdade universal que deve fazer parar para pensar, refletir, reacomodar os valores e a forma de se viver.

Falo das propostas Essencialistas, caminho de modéstia e humildade, um regime de existência apoiado na sobriedade e no desprendimento, no evitar o exagero, no calibrar o pouco que se precisa para viver bem.

A proposta Essencialista, de leveza, de libertação em relação aos medos do viver, vai, justamente, encontrar na necessidade correta sua força; no excessivo, no demasiado, sua crítica e ataque.  

Claro que o meu caro leitor pode pensar, como trilhar tal caminho? Inicialmente deve decidir por uma temporada de experimentação, digamos um mês, mantendo resolução imutável de utilizar minimamente as coisas e, em nenhuma hipótese adquirir algo supérfluo.

Nesse período de teste o mais importante é determinar o que é fundamental e o que é vaidade – a perversa vaidade das coisas. Distinguir o natural e o artificial gera as condições para se viver no Essencialismo, abraçando com firmeza e rigor o significado de fundo do que nos rodeia.

Vai uma dica, facilitadora da operação: avalie a importância de se ter muitas roupas. Avalie, paralelo, o significado de tal acúmulo se as que você gosta de usar são apenas algumas delas. Dessa mesma forma devemos encarar os projetos e compromissos de vida. São válidos ou nos afastam do que é realmente importante?

Avance amadurecendo e se cultivando no Essencialismo. Investigue com cuidado e persistência o que te rodeia, o que te seduz. Não se deixe enganar pelas aparências. Não se deixe afetar pela inveja – que, usualmente, está atrelada a algo de brilho efêmero e pouco calor consistente, em outras palavras, uma inútil tranqueira. 

Não desperdice energia – força, trabalho, tempo, dinheiro – com a embalagem, escolha o produto. Deixe para lá as coisas sem proveito. Renuncie aos elementos materiais sem serventia. Ame desfrutar – e não o sonhar desfrutar!

Avalie sempre se o valor de algo vale mesmo a pena. Ou se se trata de uma armadilha nociva e prejudicial. Atravesse um mês experimentando, calibre tuas necessidades, defina as reais e verdadeiras, elimine as infrutíferas. Fique apenas com as Essenciais – será libertador. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui

Fonte: Marina Gold
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