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Não desperdice suas riquezas espirituais, diz vidente

18 mai 2014 - 15h33
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Foto: Getty Images

Nas questões de espiritualidade não basta ter, é preciso saber usar. Necessariamente uma coisa não leva à outra. Muita gente é dotada de força espiritual, carrega consigo tesouros, cofres abarrotados, mas para nada. Como aquela joia que, na mão de egoístas, fica escondida na gaveta, sem mostrar sua beleza ao mundo. Os dons de espírito precisam ser externalizados, impulsionar obras que se efetivem, se concretizem. 

Pensemos por um momento numa taça, bonita, fino cristal, diamante em forma de copo, daquelas de museu. Pensemos ainda no mais fino dos vinhos quase a transbordar dela, néctar cheio de perfumes e sabores, dádiva líquida, alimentadora. De que vale esse quadro se a taça, inútil, não é levantada? Se com ela não se brinda? Se dela não se bebe?

Uma vida mais ou menos rica do ponto de vista esotérico não depende de luxo ou ostentação. Depende do emprego de dons bastante simples e modestos: a humildade de um copo d’água ofertado numa singela canequinha de plástico. 

A simplicidade dos instrumentos apenas engrandece o resultado. É do adubo cru e rejeitado que o jardineiro tira da natureza a mais radiante e púrpura das rosas; é do formão velho e amassado que o escultor desentranha da pedra a mais lisa e perfeita das figuras. 

Seja em taça rica, vidro adornado, copo comum (e útil!) “de requeijão”, caneca de alumínio ou ágata, o importante é brindar e beber a vida. Nas coisas espirituais, tudo ganha razão e motivo, quando se desdobra em movimento. Os dons, armazenados no coração, só podem fazer sentido ao se expressarem em atividade verdadeira, alavancando decisões e obras de fundo espiritual. 

Riqueza armazenada é apenas coleção estéril. Riqueza mesmo não aceita ficar trancafiada, escorre, escapa, se revela no cotidiano, em pequenos gestos ou atitudes maiores. 

Não deixe as coisas paradas por mais tempo.

Tenha a coragem de levantar a taça, distribuir a bebida. Você estará impulsionando de forma positiva a roda cármica, acionando movimentos que retornarão futuramente plenos de dividendos. Fazer da inutilidade algo útil é dos maiores e mais rendosos investimentos espirituais ao nosso alcance nessa nossa vida.

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Fonte: Marina Gold
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