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Em tempos difíceis, força da vontade pode ser nossa aliada

17 jan 2019 - 09h00
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Existe em todos nós uma grande força que chamamos de vontade. Ela é inerente ao ser humano, é a mola propulsora que nos remete à construção, seja do que for, em nossas vidas. Sua origem é espiritual e transcendental, pois é comumente identificada como a força suprema do Universo em nós.

Em tempos de dificuldade a força da vontade pode ser nossa maior aliada
Em tempos de dificuldade a força da vontade pode ser nossa maior aliada
Foto: iStock

Sem a força da vontade não realizamos absolutamente nada, não enfrentamos obstáculos, não transformamos nada. É através do uso dessa energia que desenvolvemos cada vez mais nossos quereres, nossa determinação e capacidade de nos transformarmos em causadores de realidades. Ela brota a partir de um impulso de nossa consciência quando temos claro o objetivo que queremos atingir.

Procure manter em sua mente o seguinte conceito:

Vontade e consciência só são conhecidas quando experimentadas, ou seja, somente quando usamos nossa força de vontade é que a conhecemos. Para isso, devemos estar absolutamente conscientes do que queremos e dos meios que utilizamos para alcançar nossos objetivos.

Precisamos estar atentos também aos inimigos que a vontade possui, não devemos de maneira alguma negligenciá-los, pois são sabotadores eficazes e criados inconscientemente por nós para nos paralisar. Se deixarmos que eles assumam o comando de nossas vidas, certamente a energia da força de vontade não terá espaço suficiente para se manifestar. 

Esses inimigos são a indecisão e o medo.

A indecisão

A incapacidade de escolha, muitas vezes é criada por nós para nos impedir de darmos um passo na direção do nosso crescimento. O que é preciso entender é que sempre que escolhemos algo, perdemos alguma coisa também. Por isso é tão difícil escolher. O único caminho possível para realizarmos nossos sonhos e atingirmos nossas metas é fazendo escolhas. A renúncia deve fazer parte desse processo. 

A energia da vontade é intensa e dinâmica e nada tem a ver com o desejo. É um poder que se abriga na consciência e nos estimula à ação. E é exatamente nisso que ela se diferencia do desejo. O desejo é quase sempre passivo, muitas vezes contemplativo e se encontra muito distante da consciência.

O medo

O medo pode manifestar-se de várias maneiras: da dúvida, do sofrimento, de fazer a escolha errada, o medo de ficar só, de enlouquecer, de fazer alguém sofrer e tantos outros medos que todos nós já sentimos e conhecemos. Na maioria das vezes, quando o medo se torna consciente, com uma pitada de amor e de força de vontade, podemos superá-lo. A partir de sua superação, muitos sentimentos podem se manifestar. A partir desse momento, devemos aprender e desenvolver o amor, a paciência, a tolerância, a calma e a serenidade, a confiança e a fé. 

É claro que existem medos mais profundos que precisam de intervenção e ajuda de um profissional para facilitar e promover a conscientização e superação.

Há um medo positivo, que é um estado afetivo relacionado à consciência que temos do perigo. Pode ser bom sentir medo, quando existe um perigo real, quando nos utilizamos dele para nos proteger. O que não devemos é deixar que ele nos leve a um estado de paralisia e atrapalhe a construção de nosso caminho de vida. Só conseguimos transformar o que conhecemos, portanto, conhecer nossos medos é absolutamente fundamental para nosso crescimento. 

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Fonte: Eunice Ferrari
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