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Desafio do amor é harmonizar duas realidades, diz vidente

5 mai 2014 - 07h37
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Foto: Getty Images

Chegou maio com suas tardes azuis e frias. Mês de Maria, das mães e das noivas. Bom momento para falar de amor, misteriosa vivência. Mas, atenção, mesmo sendo uma experiência na qual duas pessoas estão envolvidas, não significa que seja a mesma coisa para ambos.

Nessa relação de enlevo, simbiose entre amante e amado, o desafio maior é harmonizar duas realidades que, por mais próximas e afins que sejam, nunca são idênticas. Para o amor dar certo, essas diferenças devem ser superadas, o sentimento de reciprocidade deve unir o par, criando vínculos fortes e verdadeiros. Os amantes não podem jamais deixar de sentir em suas almas que o amor depende sempre de disposição para doação.

O falso amor, aquele que não se apoia na troca, aquele desequilibrado, é desgastante na medida em que está incompleto e arrasta um dos envolvidos numa dolorosa solidão, sofrida. Essa solidão, amarga, leva a relação a se desfazer ou, ainda pior, pode seguir sendo experimentada a dois.

No caso extremo, quando uma relação se desfaz, o apaixonado precisará perceber a necessidade de trabalhar para superar a perda, reencontrar o valor e a qualidade dos seus sentimentos, novamente abraçar o mundo e as coisas de maneira terna e simples. 

A verdade é que, por ser mais garantido, a maioria de nós prefere ser amado a amar, uma situação que afasta (mesmo que ilusoriamente) o risco da perda. Para muitos a possibilidade de amar, de amar incondicionalmente, é amedrontadora, insuportável. 

Por causa disso, é pequeno o número de pessoas que se aventuram e se entregam mesmo, para valer, às relações de paixão. Enorme sofrimento seria evitado se tanta gente, que anda por ai com uma enganadora máscara de perfeito amante, assumisse sua fragilidade e admitisse a ausência de capacidade para desenvolver uma entrega legítima, condição indispensável para qualquer relação amorosa de sucesso.

O amor, que deveria ser pura leveza, muitas vezes se torna, infelizmente, um teatro cruel de aparências, um desagradável jogo de poder no qual a sedução é empregada como arma cortante. Ele, sublime e elevado, acaba perdendo seu brilho e fulgurância para funcionar como uma venda que oculta, atrapalha nossa vida. Não se deixe cegar, avalie bem o que se apresenta, com olhos e com a sensibilidade da intuição.   

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Fonte: Terra
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