Dois eclipses vão mexer com o astral de setembro; veja como eles podem impactar sua vida e o Brasil
Lua em Peixes traz revisão espiritual e emocional, e Sol em Virgem atinge diretamente o mapa do Brasil, segundo a astróloga e mentora Solar
Setembro de 2025 chega marcado por dois eventos que prometem movimentar o céu e a vida aqui na Terra: um eclipse lunar em Peixes, neste dia 7, e um eclipse solar em Virgem, em 21 de setembro.
Segundo a astróloga e mentora espiritual Solar, esses fenômenos não devem ser lidos apenas como acontecimentos astronômicos. “Eles funcionam como portais de memória e de transformação coletiva. São convites cósmicos para revisarmos o que precisa ser dissolvido, tanto na esfera íntima quanto na política e no social”, afirma.
O eclipse em Peixes: mergulho nas emoções e nos vínculos
Na madrugada deste domingo (7), ocorreu um eclipse lunar penumbral em Peixes, conjunto a Saturno retrógrado. Para a astrologia, esse posicionamento pede um balanço profundo sobre compromissos espirituais, emocionais e até coletivos.
“É um chamado para soltar o que não conseguimos sustentar e parar de carregar dores que não são nossas. Ao mesmo tempo, traz consciência sobre o peso que a sociedade impõe com a aceleração e o consumo excessivo de informação. O corpo pede pausa, silêncio e reconexão”, explica Solar.
No mapa astrológico do Brasil, o eclipse em Peixes toca diretamente o ascendente nacional, simbolizando impactos sobre a identidade coletiva do país. “O Brasil será chacoalhado. É como se o céu dissesse: não dá mais para sustentar as mesmas máscaras”, aponta a astróloga.
O eclipse em Virgem: figuras de poder sob pressão
Poucos dias depois, em 21 de setembro, será a vez de um eclipse solar em Virgem, que cai exatamente sobre o Sol do mapa do Brasil –mas também não poderá ser visto.
Na leitura astrológica, o Sol representa governantes e instituições. Quando eclipsado, tende a expor fragilidades, contradições e disputas de poder.
“Esse eclipse pode trazer abalos na imagem de presidentes e líderes políticos, além de uma pressão social forte por transparência e coerência. Também pode marcar momentos de instabilidade institucional e mudanças bruscas no cenário nacional”, afirma Solar.
De acordo com a astróloga, os eclipses de setembro fazem parte de uma espiral que conecta diferentes anos. “O que não foi resolvido em 2024 retorna agora. E o que se inicia neste momento terá continuidade em 2026. São pontos de um mesmo ciclo, que pedem revisão e consciência”, explica.
Eclipses como sinais de mudança
Historicamente, eclipses nunca foram vistos apenas como escuridão. Povos africanos e ameríndios os interpretavam como portais de reencantamento, momentos em que o tempo linear se rompia e a comunidade era convidada a sonhar novamente.
Solar relembra que essa sabedoria ancestral segue atual: “Um eclipse sempre anuncia transformações. Ele desnuda ilusões e pede que questionemos as narrativas — políticas, midiáticas e até espirituais — que tentam nos aprisionar pelo medo”.
Rituais e práticas para atravessar os eclipses
Para viver esse período de forma mais equilibrada, a astróloga recomenda cultivar descanso e desacelerar.
Entre os rituais sugeridos estão:
- Acender uma vela branca e reservar um tempo de silêncio.
- Preparar um banho de ervas que limpe energias e ajude a desacelerar.
- Conectar-se à ancestralidade, seja por meio de cantos, rezas ou escuta interior.
- Evitar correr atrás de respostas imediatas, permitindo-se pausar e ouvir o invisível.
Convite cósmico: soltar o velho, olhar para o poder
No fim das contas, os dois eclipses são chamados complementares:
- Em Peixes, dissolver ilusões, liberar culpas herdadas e abrir espaço para recomeços.
- Em Virgem, questionar jogos de poder, exigir clareza das lideranças e revisar narrativas coletivas.
“O céu abre portais, mas cabe a nós atravessá-los com consciência. O eclipse em Peixes nos ensina a soltar; o de Virgem, a enxergar as engrenagens do poder. Juntos, pedem coragem para recusar manipulações e construir futuros mais verdadeiros”, resume Solar.