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Conheça a história por trás de 7 superstições famosas

Saiba como algumas das superstições mais conhecidas foram criadas

25 out 2020 - 12h02
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Há pessoas que acreditam que quebrar um espelho traz azar -
Há pessoas que acreditam que quebrar um espelho traz azar -
Foto: Pexels / João Bidu

Em algum momento da sua vida você deve ter ouvido que dá azar quebrar um espelho ou passar debaixo de uma escada. Também existe a crença que não pode deixar o chinelo virado, não é? Essas histórias são superstições que são passadas de geração em geração, porém são tão antigas que a origem delas são pouco conhecidas. É por isso que selecionamos as superstições mais famosas para relatar a história por trás de cada!

Conheça a história por trás de 7 superstições famosas

Quebrar espelho traz má sorte

Na Antiguidade, havia uma prática que era muito utilizada para adivinhação, conhecida por Catoptromancia. Nesse método de adivinhação são utilizados espelhos e, por isso, quando um quebrava era sinal que infortúnios estavam próximos. Como nada dura para sempre (muito menos a má sorte), os romanos acreditavam que após sete anos essa onda de infortúnios acabaria por completo. 

Não é bom passar debaixo da escada

Quando uma escada está aberta, ela forma um triângulo. Esse formato é considerado símbolo da Santíssima Trindade. Por essa razão, ao passar debaixo de uma escada, você estará passando pelo centro da Santíssima Trindade. Acredita-se que a atitude seja ruim, e até mesmo um pecado, porque transmite a ideia de afronta ao Pai, Filho e Espírito Santo. 

Orelha queimando ou vermelha é sinal de que há alguém falando mal de você

Relacionar a orelha vermelha com a maldade de alguém começou na Idade Média, por meio de um mito. Na época, sentir as orelhas queimando era um sinal que não apenas alguém estava falando algo ruim sobre você, mas que seu corpo estava sendo afetado por um feitiço. Para identificar o responsável, as pessoas lambiam a ponta do dedo e colocavam na bochecha. Em seguida, repetiam o nome de cada pessoa que podia ser responsável pelo feitiço. Se a orelha parava de queimar, significava que o nome do culpado tinha sido pronunciado.

Jogar um pouco de sal sobre o ombro esquerdo traz boa sorte

No episódio chamado "Todo Mundo Odeia Superstição" da série estadunidense Todo Mundo Odeia o Chris (Everybody Hates Chris), a Rochelle, mãe de Chris, derruba sal na mesa, então, para bloquear a má sorte, ela pega um pouco de sal e joga sobre o ombro. A superstição sobre derrubar sal tem a ver com o período em que não havia geladeiras. A carne e outros alimentos eram preservados com a utilização do sal, por isso o mineral era muito caro. Para evitar o desperdício do bem valioso, foi criada essa história que derrubar sal dá azar. Já a superstição de jogar sal sobre o ombro tem origem na cultura dos turcos. O povo acreditava que as situações negativas eram causadas por um ser que mora no nosso ombro, especificamente no esquerdo. Jogar um pouco de sal sobre o ombro, então, é uma forma de cegar esse ser para não ocorrer nenhuma desgraça.

Deixar o chinelo virado para baixo pode causar a morte da mãe

A superstição surgiu como uma maneira de evitar sujeira. Tudo começou nos anos 60, quando havia muitas casas que não tinham pisos no chão. O chinelo era muito usado para impedir que os pés ficassem sujos por causa do chão sem proteção. Contudo, deixar o chinelo virado para baixo sujava o calçado que, consequentemente, acarretava a mesma situação para os pés. Para evitar esse problema, criaram a história de que deixar o chinelo virado pode causar a morte da mãe para ensinar as crianças a maneira certa de guardar os calçados.

Dá azar ver a noiva antes do casamento

Acredita-se que essa superstição tem a ver com o período em que a grande maioria dos casamentos não era por amor, mas por causa de acordos comerciais entre as famílias. Como o casal só se conhecia após o casamento, a família da noiva a escondia para evitar a terrível situação de o noivo ver a companheira antes do matrimônio, não gostar dela e fugir - prejudicando assim todos os acordos comerciais.

João Bidu
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