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Fim da era de Peixes provoca ruptura em relacionamentos

11 abr 2018 - 08h00
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Foto: iStock

Estamos vivendo um momento difícil nos relacionamentos. Poucos deles têm continuidade, seriedade e comprometimento no sentido de nos responsabilizarmos pelo que sentimos e pelo que o outro sente. Por mais benéfica que seja a combinação astral, é preciso que mergulhemos em nossos padrões emocionais para conseguiremos nos relacionar com alguém.

Cancerianos, escorpianos, capricornianos, taurinos, virginianos, librianos e piscianos são os signos mais abertos aos relacionamentos. Já arianos, geminianos, leoninos, sagitarianos e aquarianos são os mais resistentes, principalmente porque sentem medo de perder a autonomia e a liberdade que possuem.

Padrões antigos de relacionamentos e o excesso de romantismo exigido são um fruto da Era de Peixes e caminham para o seu fim, o que fará que aquela imagem de amor romântico - ensinada por Hollywood para o mundo inteiro - deve ser revisada e reavaliada por todos nós.

Libertação

Na década de 1950, quando o movimento feminista ganhou força, as mulheres começaram a questionar os padrões impostos pela sociedade patriarcal. Infelizmente o patriarcado ainda respira dentro de muita gente. Ainda hoje existem mulheres que emocionalmente dependentes de seus pares, mesmo sendo economicamente livres.

Ao mesmo tempo que a mulher buscou uma carreira, o homem passou a se interessar mais por terapia e leitura de mapas astrais. Em meu consultório, por exemplo, os homens a frequência de homens e mulheres já está dividida em 50%.

Noto que muitas das mulheres que me procuram são carentes e acabam ficando emocionalmente dependentes de um relacionamento. O homem, por sua vez, tem uma “necessidade” histórica de domínio. Essas duas características, a da dependência delas e a do domínio deles, são as grandes causas do fracasso nos relacionamentos.

Casais brigam entre si sem notar que são influenciados por memórias infantis do modelo de relacionamento de seus pais. Quando nos apaixonamos, nosso inconsciente traz à tona tudo o que ficou escondido e é aí que pode começar a “confusão”.

Enquanto não olharmos com honestidade para nossos infernos pessoais e fizermos uma limpeza profunda em nossos recalques infantis, não conseguiremos modificar o nosso padrão de relacionamento.

Testar novas maneiras de se relacionar, novos modelos, mais livres, onde cada um possa ter sua própria vida, identidade e desejos é um ponto de partida. Enquanto estivermos presos em sentimentos de posse e ciúme, romantismos, necessidade de satisfazer egos tentando mudar nossos pares, não conseguiremos construir relacionamentos saudáveis e sólidos.

Devemos aprender a ser livres e a deixar o outro livre para que o amor possa fluir sem restrições. Para isso precisamos nos conhecer, aprender a viver só, sem carência, sem alguém que nos controle ou de quem dependamos.

Os relacionamentos são o maior palco de aprendizado que temos em nossas mãos. Sem eles somos incompletos. Padrões destrutivos como o apego exagerado, as disputas de poder, as projeções infantis e a pretensão de achar que o outro nos pertence devem ser trabalhados incansavelmente através de conversas honestas, para que as mudanças aconteçam sem medos.

Relacionamentos antigos, que passam por uma forte crise, devem ser observados com honestidade e, cada um, deve propor um novo contrato de relação. No decorrer dos anos, todos mudamos e é por isso que o relacionamento também muda. Caso contrário, acaba.

É preciso refletir sempre sobre os medos que envolvem um relacionamento. Muitas pessoas mudam, outras insistem em permanecer em no modelo antigo do relacionar. Modelo que não funciona mais. Insistir nele é malhar em ferro frio.

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Fonte: Eunice Ferrari
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