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Tarô online funciona? Como aplicativos e atendimentos por vídeo transformaram o mercado esotérico

Com a popularização dos atendimentos virtuais, o tarô deixou o consultório físico e chegou às telas

30 out 2025 - 04h59
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Foto: Getty Images

O tarô nunca foi tão acessível. De videoconferências a aplicativos de celular, a leitura das cartas atravessou fronteiras geográficas e culturais, transformando-se em uma das práticas espirituais mais procuradas no ambiente digital. Essa transição, que começou com a pandemia de coronavírus, não apenas manteve viva a tradição esotérica — como também deu origem a um novo mercado bilionário.

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Segundo levantamento da Grand View Research, o mercado latino-americano de aplicativos de astrologia e espiritualidade saltou de US$ 38,9 milhões em 2019 para US$ 205 milhões em 2024.No Brasil, o setor de wellness espiritual movimentou cerca de US$ 56 milhões em 2023, com projeção de ultrapassar US$ 140 milhões até 2030.

Para a cartomante Lorena Pinheiro, esse fenômeno não é apenas tecnológico, mas social.

“A pandemia fez o público se tornar mais digital, mais jovem e mais conectado. As pessoas passaram a buscar orientação espiritual sem precisar sair de casa. A objeção de estar fisicamente presente desapareceu”, afirma.

A conexão além da tela

Para muitos, a dúvida persiste: o tarô online “funciona”? Lorena é enfática ao responder.

“A presença física facilita trocas e leitura corporal, mas não é condição para uma consulta profunda. A energia não depende da distância, e sim da intenção. Quando há foco e escuta verdadeira, o campo energético se forma da mesma forma”, explica.

Ela conta que orienta cada consulente a preparar o ambiente antes da leitura — acender uma vela, respirar, criar um espaço simbólico —, o que ajuda a estabelecer o mesmo nível de concentração e sintonia alcançado nas consultas presenciais.

“Tenho clientes no Canadá e na Austrália, e a profundidade da leitura é igual. A ritualística continua a mesma, só o meio mudou”, diz.

Democratização e novos públicos

A cartomancia online, segundo Lorena, rompeu barreiras de classe e localização, tornando-se um canal de autoconhecimento acessível para quem antes não teria acesso a esse tipo de atendimento.

“Hoje, basta um celular com 4G para ter contato com o tarô. Isso é uma revolução silenciosa. As práticas ancestrais continuam vivas, mas estão chegando às pessoas de formas novas”, destaca.

O público também mudou: há um crescimento expressivo entre mulheres de 20 a 35 anos e empreendedores que buscam o tarô como ferramenta de orientação profissional. As redes sociais — especialmente Instagram e TikTok — popularizaram tiragens rápidas e vídeos explicativos, ajudando a desmistificar o tema.

Confiança e ética digital

O aumento de plataformas de tarô e astrologia também trouxe preocupação com a credibilidade e segurança das consultas online. Lorena reforça que o primeiro passo é pesquisar quem está por trás do atendimento.

“O que garante segurança é a combinação entre transparência, ética, sigilo e profissionalismo. O bom profissional explica o método, respeita limites e mantém o sigilo absoluto”, orienta.

Ela recomenda evitar sites sem identificação clara, promessas de “milagres” ou previsões infalíveis. “O tarô não é sobre adivinhação instantânea. É sobre clareza e respeito”, resume.

O equilíbrio entre tradição e tecnologia

Com a ascensão da inteligência artificial, aplicativos já oferecem tiragens automáticas e interpretações instantâneas. Lorena, no entanto, acredita que a intuição humana é insubstituível.

“A tecnologia amplia o alcance, mas não substitui o humano. A inteligência artificial pode processar símbolos, mas só o ser humano é capaz de interpretá-los com empatia e vivência”, explica.

Para ela, o futuro do esoterismo será uma fusão entre tradição e inovação, onde o algoritmo serve apenas como ponte — e não como substituto da experiência simbólica e emocional.

Um novo ciclo para o sagrado

Com mais de 85% dos lares urbanos brasileiros conectados à internet, a espiritualidade digital já não é exceção — é parte do cotidiano. A consulta de tarô online se consolidou como um espaço de acolhimento emocional e reflexão, adaptado às novas rotinas.

“O tarô é uma linguagem simbólica, não um lugar”, conclui Lorena. “O que importa é a conexão entre as pessoas. E essa, felizmente, a tecnologia não separa — ela amplia.”

Fonte: Terra Content Solutions
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