Vidente salva vida de rapaz que premeditava suicídio
Da minha longa trajetória trago gravadas na memória algumas histórias. Vez ou outra sinto necessidade de dividir com meus leitores. São histórias que podem esclarecer o funcionamento dos mecanismos premonitórios, centro de minha atividade.
Era domingo de manhã. Chegaram alguns clientes, mais exatamente uma senhora septuagenária, sua filha e mais duas amigas. Minha sala se encheu. Depois de todos acomodados, eu deveria chamar uma dessas pessoas para a primeira consulta.
Em vez disso, perguntei à senhora: “qual é o telefone do seu filho, porque eu vejo que a senhora tem um filho ali na casa dos quarenta anos?” Reforcei: “o nome dele começa com uma das últimas letras do alfabeto, não é?”
Ela me respondeu que eu estava correta, disse o nome do filho – que se iniciava com “s” – e o telefone. É assim que se dá a minha vidência, o início do processo é um impulso. O mais difícil é que eu nunca sei o que vou falar, apontar, referir. Nunca sei, até o último instante.
Deixei os consulentes na sala e disquei o número anotado por mim quinze segundos antes. O filho, atendendo, disse: “Alô”. Nesse momento eu percebi exatamente o que deveria dizer, ou seja, a vidência se completou. Falei: “moço, tira já essa arma que você está apontando para a sua própria cabeça. Que negócio é esse?”
A primeira coisa que ele me disse: “não estou apontando para a cabeça, estou apontando para o meu queixo”. Em seguida, externando sua enorme surpresa, indagou: “Como você sabe? Eu estou aqui, trancado no meu quarto, com a janela fechada”.
Expliquei tranquilamente quem eu era, barganhei um acordo e ficou acertado que ele viria me ver naquela mesma noite, usando aquele domingo para pensar melhor na responsabilidade de continuar vivo. À noite, como combinado, eu o conheci bem mais calmo e centrado, reconhecendo o imenso valor da vida. Está vivo até hoje.
Assim ocorre a vidência, só se explicita sem pensamento prévio, ou informação anterior. É preciso que eu acredite na minha sensibilidade para ver, para que funcione corretamente. Eu digo que fazer vidência é como se atirar num abismo de cabeça, com a total confiança na inteligência superior.
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.