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Vidente ensina a superar o carma; aprenda

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Vou comentar por que devemos comemorar quando alguém consegue superar um obstáculo do carma sem necessidade de uma volta completa, outro ciclo inteiro. Toda situação em que o carma se resolve na mesma encarnação é motivo de esperança e orgulho para nossa frágil condição terrena.

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A razão é simples. Estamos num ciclo de desenvolvimento, como as pessoas dizem: "estamos aqui para adiantarmos nossas questões". Esse processo se efetiva de duas maneiras, cada uma delas relacionada a um tipo significativo de economia de energia transcendental.

A primeira maneira é aquela mais radical e forte. Ocorre muito menos frequentemente e equivale a usar uma bazuca para renovar completamente nosso repertório de crescimento espiritual. Falando sem rodeios ou meias-palavras: morremos - experiência limite -, abrindo um balaço geral das vivências acumuladas, somando e subtraindo bônus e ônus, avanços e retrocessos. Fechamos nossa conta, chegando à indicação do próximo desafio encarnatório que nos aguarda, com novas condições de recomeço.

A outra maneira se desdobra de forma bem mais suave. Um lento crescimento que, assim como o de um gramado, não podemos acompanhar. A artilharia aqui é leve e sutil, repetitiva, redundante, um tronco sendo cerrado com uma modesta faquinha de passar manteiga no pão. Trata-se do bazar variado e multicolorido que encanta nossos olhos espirituais ininterruptamente. São oportunidades - pequenas, mas significativas - de, em jornada sinuosa, aceitarmos crescer.

Foi pensando nisso que entendi por que a história do casal A e E acabou me mobilizando tanto. Acompanhei por longo tempo as reviravoltas, verdadeiras cambalhotas de um destino maroto - um pouco bailarino, malabarista, trapezista. Eles foram "primeiros namorados (sérios)" um do outro. A condição de amor da juventude, clássica, evoluiu. Tiveram uma filhinha e decidiram casar.

Uma semana antes do casamento, a prima de E apresentou-o para uma amiga, odontóloga como ela, moradora de uma cidade vizinha. Brotou paixão e E, menos de um mês depois do casamento, deixou A e foi morar com a outra. Apesar da instabilidade da relação, também tiveram uma filhinha, menos de um ano mais nova do que a primeira.

Seguiram-se longos anos de sofrimento para todos. A desceu fundo, quase se desagregou de tanto amor e sentimento de abandono. Após peripécias de todo tipo o Destino permitiu que o carma se organizasse. As meninas estavam entrando na adolescência quando E voltou para A - como parecia mesmo estar ¿escrito nas estrelas¿. A odontóloga encontrou paz com um novo companheiro.

Precisei muita tranquilidade para acompanhar os trepidantes 13, 14 anos da novela. O final deixou-me contente. Equilibrar o carma faz bem para humanidade. O sentimento de satisfação foi maior quando A mostrou-me uma foto das duas garotas juntas, sob sol forte, nadando sorridentes numa piscina azulíssima. "Pra que guardar rancor? Penalizar as meninas que não têm nenhuma culpa?" disse-me ela, inteligentemente.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold, ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Foto: Getty Images
Fonte: Marina Gold
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