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Uma "Convenção de Genebra" para o amor

30 mai 2019 - 09h00
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Genebra, na Suíça, uma das mais belas e confortáveis cidades do mundo. Cidade global, importante centro de finanças e diplomacia, é sede de inúmeros organismos de cooperação internacional.

Uma "Convenção de Genebra" para o amor
Uma "Convenção de Genebra" para o amor
Foto: iStock

A famosa neutralidade suíça, transformou Genebra em um grande centro administrativo do humanitarismo, tornando-a conhecida como “Cidade da Paz” – por conta da Convenção que, ali assinada, leva o seu nome. 

Conhecida como Convenção de Genebra, o tratado assinado em 1949 (na verdade último de uma série aprimorada desde 1864), diz respeito ao tratamento de prisioneiros e civis em tempo de guerra. São normas e leis definindo direitos e deveres inéditos para combatentes e não combatentes, consistindo base dos direitos humanitários internacionais.

Não tendo como discordar do sábio ditado “no amor e na guerra vale tudo”, aprendo com a Convenção que mesmo a guerra, graças às nossas posturas humanistas, pode ser menos doída, cruel, sangrenta e impiedosa. Fica, então, restando acalmar e harmonizar o amor. 

Como seria essa Convenção de Genebra do amor? Para atender um número exorbitante de feridos (sim, o amor golpeia e machuca tanto como a guerra), deve ser simples, justa e direta, efetiva como sua irmã mais velha.  

Sugestões? Bom, um artigo fundamental deve alertar que o amor, verdadeira dádiva, pode se mostrar perigoso e traiçoeiro, imprevisível a ponto de gerar sério aprisionamento. O risco para o corpo e a alma é grande, não podendo o cativo ser maltratado.

Outro artigo: Se alguém de fora, um terceiro, entrar no campo de batalha e causar ferimento, triste acaso, fica proibida qualquer vingança. Nada de perseguições e violência, nada de difamações, ataques e desesperos.  

Mais um: No rompimento (ferimento de grande magnitude), a vítima deve receber todo apoio possível (familiares, amigos), palavras de força, auxílios diversos como, por exemplo, caixas de lencinhos de papel para secar as lágrimas, dissuasão das tolas recaídas românticas – flores, bombons, mensagens na rede social, etc.

Ferimentos leves – uma escapadinha do ser amado, sedução rápida por alguém do exército inimigo, coisas assim – pedem a desculpa e o esquecimento, que não alimente ressentimentos, brigas, cobranças, ódios.

Por fim, uma última observação: no campo de guerra o ferimento leva à morte, no amor o ferimento leva à vida – sim, porque quem não amou não viveu.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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