Pessoa-cão, pessoa-gato
Como são diferentes cães e gatos, não é mesmo? Um gato pode ficar em casa sozinho e inteiramente confortável, esse não é o caso dos cachorros. Abandone um cachorro sozinho por longo período e, provavelmente, ele vai latir, se agitar e a andar em círculos perto da porta. Cães que ficam sozinhos por muito tempo costumam sofrer de depressão.
Conosco, Humanos, acontece o mesmo. A maioria de nós está mais para pessoa-cão do que para pessoa-gato. Somos projetados para viver e agir em bandos, odiando a solidão. Como animais sociais, carregamos uma necessidade de representarmos valor social, incapacitados de vivermos sem encontrar algum sentido para a existência, sempre buscando aprovação e reconhecimento dos outros.
Falta e 'valor existencial' para as pessoas-cão é um vazio dos mais pesados de carregar, gera depressão e se mostra como força destrutiva para muita gente. O número de deprimidos no mundo é enorme e assustador, pessoas-cães que não encontram propósito, razão, matilha.
Já as pessoas-gato, proporcionalmente menor que suas opostas antagônicas, organizam de outra maneira o desejo humano de buscar e afirmar seu valor. Elas ordenam suas vidas em modelo psicológico e aspectos de comportamento intimistas. Elas desenvolvem uma outra maneira de acreditarem nos valores, em seus valores e no próprio valor.
Eis uma interessante separação dos desafios e destinos, pessoas-cão (de 'espiritualidade cão') e pessoas-gato (de 'espiritualidade gato'), elas experimentam de maneiras diferentes (muitas vezes oposta mesmo) a questão do narcisismo e da autoestima.
Pessoas-cão se prendem na dinâmica 'Meu valor é determinado pelos outros', as pessoas-gato preferem o 'Cabe a mim determinar meu próprio valor'. Solidão e conexão representam papéis diferentes. O decisivo é aprender a dosar, no desdobrar das nossas vidas, nossos perfis de cão e gato, buscando deles o melhor que podem oferecer.
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