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Minhas primeiras experiências esotéricas

9 jun 2021 - 11h37
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Comecei a atender profissionalmente – digamos assim – por volta dos meus vinte anos. Senti-me madura para empregar o dom que se manifestava há bastante tempo, já que minhas primeiras experiências ocorreram ainda na infância.

Minha mãe, vendedora de artigos finos, visitava suas diversas freguesas e me levava com ela. Menina ainda, lá ia eu abraçada a uma boneca para me distrair. Mas, algo me conservava atenta à conversa dos adultos.

Eu tecia então, muitas vezes, algum comentário relativo à vida daquela pessoa. Coisas que, em geral, eu sequer podia entender, algo como: “A irmã dela está doente, mas logo vai ficar boa”, ou “O marido dessa moça vai trocar de emprego e ela está esperando essa notícia. Vai dar certo antes do que ela espera”, ou ainda “O papai dela está doente e não tem cura, coitadinha dela” – e chorava sempre que a “notícia” era triste, como ainda hoje, muitas vezes, me comovo e choro com meus consulentes, sentindo que suas lágrimas, passando pela minha emoção, se esvaem.

Mamãe, muito sem graça, dizia que eu era uma menina cheia de imaginação. Pedia mil desculpas à freguesa que se mostrava interessadíssima e garantia que eu estava dizendo coisas que eram de total interesse. Nada mais eu sabia, além dessas informações curtas e sucintas.

Não adiantava perguntar mais, pois eu não sabia responder. Era um brilho, um relâmpago cruzando a natureza da minha cabecinha e depois tudo voltava ao normal. Algumas vezes acontecia também quando mamãe falava com alguém pelo telefone. Eu passava por perto, comentava algo muito objetivo sobre a pessoa com quem ela falava e ia embora.

Fui crescendo com essa atitude mental, que não me preocupava e nem me fazia sentir estranha ou diferente. A partir dos quinze, dezesseis anos, nos grupos de jovens da minha idade, eu era assaltada por um tipo de percepção e vidência, pensamentos que vinham misturados aos demais, aos corriqueiros.

Com frequência, no percurso natural da comunicação interpessoal, e eu só me dava conta de que havia dito algo inesperado quando alguém, com os olhos arregalados, perguntava: “Como você sabe isso?” Por conta dessas reações, comecei a perceber que minha mente transitava por outros percursos, processava certas informações às quais as demais pessoas não tinham acesso.

Como comecei a lidar com isso, como organizei meus dons, sensibilidades e capacidades, deixo para contar uma próxima coluna.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
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