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Como identificar se tivemos um sonho ou uma visão?

14 jul 2017 - 07h30
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Mi, amiga de longa data, era Kardecista. Há alguns meses ficou sabendo que um outro amigo nosso estava adoentado. Coisa bastante grave e séria, encontrava-se no limiar da vida. Decidiu visitá-lo.

Mataram as saudades. Confraternizaram. Conversaram bastante. Falaram das pessoas conheciam em comum. Do curso da vida, enfim. Apesar do peso todo da situação, saiu do encontro, graças ao que ela me relatou depois, com uma sensação bastante positiva.

Sonho ou visão?
Sonho ou visão?
Foto: iStock

Pouco falaram de doença ou morte. Na verdade, o amigo apenas tocou no assunto lá perto da despedida. Observando para Mi que estava fraco e abatido, fazendo questão de obriga-la (como conseguiu com sucesso) a prometer que estaria ao lado dele no seu próprio enterro. Tal promessa, observava o amigo, diminuía-lhe a angústia, ajudava a superar o medo e o sofrimento de encarar a passagem.

Passado algum tempo, como haviam corretamente alertado os médicos, o amigo partiu. Mi se organizou, então, para cumprir a promessa feita naquela visita, comparecer ao velório e ao enterro. 

Telefonemas foram trocados, detalhes acertados. Mi decidiu dar uma descansada e dirigir-se ao velório mais tarde, alta madrugada, assim poderia “dar uma força” no horário mais difícil, na espera pela manhã.

Tinha umas duas horinhas, podia cochilar. Foi o que optou fazer. Mal deitou, desabou em sono. O que aconteceu ela me contou algumas horas depois, tomando um cafezinho numa sala fria, ao lado das inúmeras sepulturas de um imenso cemitério.

“Marina”, minha amiga disse segurando um copinho descartável para cafés, muito comovida, ainda abalada, “não sei se o que tive foi visão ou sonho. Deitei um pouquinho, com o abajur aceso, e não me entra no quarto, justamente nosso amigo!”.

Fiz aquela inevitável cara de surpresa. Mi prosseguiu: “Estava gordinho, sorrindo, feliz. Gordinho. Entrou no meu quarto. Na mesma posição em que me deitei, levantei um pouco a cabeça do travesseiro para conversar com ele e perguntei se ele estava bem. Ele respondeu que sim, que esta dando uma passadinha para me lembrar da promessa, e pediu para que eu viesse ao velório, que isso o faria muito feliz. Caso contrário, ele ficaria muito triste. Tudo isso foi muito real. Quando abri os olhos, estava praticamente da mesma posição anterior em que conversara com ele”.

Minha amiga não sabia exatamente se tinha sido um sonho, parecia muito real. Completou: “E ele estava com uma camisa azul clara de manga longa”. Fiquei ainda mais surpresa. Eu, chegando ao velório, notei antes de qualquer outra coisa a bonita camisa que tinham colocado no nosso amigo. Azul. Clarinha. A mesma do sonho ou visão da Mi? 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Terra
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