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As pessoas mais inesperadas podem trazer o amor, diz vidente

8 set 2017 - 09h00
(atualizado às 09h07)
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Amor. Humm... essas quatro letrinhas. Quanta alegria e tristeza, recompensa e sofrimento. Eu lido (profissionalmente, quero dizer) com a questão, com o tema há mais de cinquenta anos e, para ser bem sincera, estou aprendendo sempre.

Antes de mais nada, o amor é uma experiência conjunta entre duas pessoas, mas o fato de ser uma experiência conjunta não significa que seja uma experiência semelhante para as duas pessoas envolvidas.

Foto: Fortíssima

Há o amante e o amado, e cada um vem de mundos diferentes e carrega consigo visões de mundo diferentes. Muitas vezes o amado é apenas um estímulo para todo o amor que, até então, permaneceu grudado no amante. E, de alguma forma, todo amante sabe disso. Ele sente em sua alma que o amor é uma coisa solitária. Ele aprende a conhecer uma nova e estranha solidão, e é esse conhecimento que o faz sofrer.

Portanto, há somente uma coisa que o amante pode fazer. Ele deve abrigar o seu amor dentro de si, da melhor maneira que conseguir; deve criar para si mesmo um mundo interior totalmente novo, um mundo intenso, completo em si mesmo.

É preciso acrescentar que esse amante do qual falo não precisa necessariamente ser um jovem que economiza para comprar um vistoso anel de noivado; esse amante pode ter os mais diferentes perfis: homem maduro, senhora, qualquer criatura humana nesta terra.

O ser que é amado também deve ser descrito. As pessoas mais inesperadas podem servir de estímulo para o amor. Um rapaz pode tornar-se velho e continuar amando somente uma garota que certa tarde viu numa esquina, vinte anos antes. Um médico pode amar uma de suas pacientes. A moça do ponto de ônibus pode amar o motorista, ou o cobrador. E assim tantas e tantas combinações, mais ou menos inauditas.

O ser amado pode ser trapaceiro, estúpido, cheio de maus hábitos. Sim, e o amante verá seus defeitos tão claramente quanto qualquer outra pessoa. Apenas isso não afeta a evolução do amor. A mais medíocre das pessoas pode ser objeto de um amor selvagem, extravagante e belo como flores envenenadas.

Um homem bom pode ser o estímulo para um amor violento. Um louco furioso pode fazer nascer na alma de alguém um carinho terno e simples. Portanto, o valor e a qualidade de qualquer amor só podem ser determinados pelo próprio amante.

Por essa razão a maioria de nós prefere amar a ser amada. Quase todas as pessoas querem ser amantes. E a dura verdade é que, secretamente, a condição de ser amado é insuportável para muitos. O amado teme e odeia o amante, e com toda razão. O amante necessita desesperadamente da relação com o amado. Mesmo que essa experiência não lhe cause senão sofrimento, sou tentada a afirmar que ele está mais vivo, mais intenso, em maior progresso espiritual.

Para saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Especial para o Terra
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