Adeus Carnaval, feliz Ano Novo
É, sabemos que no Brasil o ano começa mesmo, pra valer, depois que passa o Carnaval, as fantasias vão para o armário e os tambores sossegam.
Sabemos? Será? Eu não sei não! Seria essa ideia pronta – como tantas e tantas que nos rodeiam, carecendo de avaliação crítica sensata – efetiva? Ou mais um lance do nosso complexo de inferioridade: preguiça, ócio, morosidade, indolência?
Pelo que observo, e me incluo, tanto trabalho já foi feito nesses primeiros cinquenta e sete dias de 2020, que depreciar o empenho e conquistas não pode ser aceito como justo.
O que ocorre é que março, marco de inícios e reinícios de muitas coisas, surge como mês de grandes expectativas e esperanças: retomadas de aulas, novidades no trabalho, aberturas para decisões dessa e daquela natureza, transformações diversas.
O mês, de mudanças, também, costuma ser marcado por acontecimentos e resoluções desagradáveis e imprevistas: rompimentos, divórcios, términos de atividades de trabalho – situações que estiveram sendo adiadas e, caminhando ou não para conclusão de seu primeiro trimestre, tomarão corpo.
Por isso, é em março que precisamos, mais de que nunca, estarmos atentos ao poder do nosso pensamento positivo e às ferramentas de proteção diante dos aspectos difíceis que podem nos importunar, assolar com suas energias perversas, nessa abertura de ciclo.
Agora que o Carnaval se despede, levando consigo repertório de grandes energias, é hora de faxina no espiritual. É hora de participar de atividades de positivação: meditar, cuidar da saúde integral (corpo e mente), procurar adiantar a agenda dos perdões, buscar equilíbrio dietético (purificar a alimentação), fugir de extremas emoções, estratégias de tranquilidade bem vindas em momentos desafiadores.
Essa é a tarefa inadiável de março. Principiar avanços que serão exercitados nele e nos nove meses seguintes. Dez meses de construção e sabedoria, de encontro de harmonia e autocentramento.
É tempo de passar a limpo as famosas “decisões de ano novo”, avaliar o que está dando certo ou não. Retocar o que pode ser melhorado. Abandonar velhas posições. Calibrar os arrojos no compromisso das atitudes mais maduras e embasadas. Assim se desenha um março melhor e, na sequencia, um ano bem mais proveitoso.
O correto, então, é: “adeus Carnaval, feliz março novo”.
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