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Os homens

23 ago 2019 - 09h00
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Nossa época é agitada. Fermenta e ferve. Vivemos tempos de rupturas e experimentações, possibilidades e variações. Todavia, o núcleo da sabedoria espiritualista se conserva intacto, convidando, como há séculos, para uma vida emancipada, desassombrada, alegre e plena de sentido transcendente. Tudo muda na aparência e superfície, mas, no recôndito, seguem existindo três tipos de homens, três caminhos, três desafios, três necessidades de crescimento. Vou chamá-los de Telúricos, Psíquicos e Aéreos

Tudo muda na aparência e superfície, mas, no recôndito, seguem existindo três tipos de homens
Tudo muda na aparência e superfície, mas, no recôndito, seguem existindo três tipos de homens
Foto: iStock

Os primeiros, os Telúricos, atrasados, estão fundidos às coisas puramente materiais e, assim, se não passarem por transformação, não avançam, jamais poderão conhecer os progressos da espiritualidade. Presos ao chão, esquecidos da alma, destinando tudo à materialidade, serão surpreendidos pelo caráter puramente destrutivo de sua ignorância. 

Os Psíquicos, em posição intermediária, podem ter esperança de avanço graças à sua compleição mental. Os Psíquicos têm alma, pobre é verdade, o que pode ser melhorado com acréscimo de maior espiritualização. A primeira metade do desafio está cumprida, resta percorrer a segunda etapa do bom caminho.

Os terceiros, os Aéreos, avançados espiritualmente são potencias entre potências, dispõem de sabedoria ampla e agem preocupados sempre com o bem, fazendo a coisa certa. 

Do ponto de vista esotérico os Telúricos não se movem, estão encalhados, atolados no mundo sensível. Os Psíquicos podem avançar com dificuldade, carregando o peso do universo inteligível, da Terra. Os Aéreos, livres, embora disponham de um corpo, já não dependem dele. Leves como o ar, dotados de almas que crepitam como o fogo, ultrapassam o inteligível na luta contra o mal espalhado pelo mundo – pelo que serão recompensados após cumprirem suas missões encarnatórias.

Em última análise o que diferencia esses três tipos de destino? Por que podemos classificar os homens em tal tríplice possibilidade? Muito simples: a fronteira decisiva é o amor ao próximo (e não apenas ao semelhante). 

O Aéreo ama incondicionalmente, sem qualquer pré-requisito ou restrição. Para ele, qualquer ser humano, independente das características externas, é digno de total respeito e consideração. Nada pode ser mais sagrado. Nada pode representar melhor a mais alta sabedoria espiritualista. Procuremos aprender com eles, será muito útil no futuro. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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