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"Presa na empresa": o trabalho nos liberta ou nos escraviza?

2 out 2019 - 09h00
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Foto: iStock

"Presa na empresa", ela repetia, “Marina, estou presa na empresa”. Ela, minha cliente, de muito tempo, moça ainda, totalmente dedicada às atividades profissionais, trabalhadora incansável, vinha me procurar com questionamentos, queria outras coisas da vida: viajar, amar, casar, ter filhos.

Fiz a consulta, construí a melhor compreensão que pude, abri os melhores futuros que consegui e ela se foi, deixando o grito de clamor reverberando no ar, ecoando na minha cabeça: "presa na empresa".

Nos dias seguintes, aprofundando informações e reflexões, aprofundei a questão: afinal, nas nossas economias dinâmicas, de propostas modernas, o trabalho vem libertando ou escravizando? Infelizmente parece pesar mais do que aliviar, um paradoxo.

Paradoxo que encontro em diversos clientes, gente de 30/35 anos, com corpos de 45/55, desânimo e cansaço mental-psicológico de 60/65. Espiritualidade confusa, abalada, enovelada.

Que coisa: a gestão moderna, as enormes mudanças no cotidiano do universo do trabalho, criaram vantagens (surpreendentes, maravilhosas) que não estamos sabendo aproveitar, não estamos sabendo distribuir. Tudo progride, porém o comportamento organizacional teima em não evoluir, em se manter petrificado, na defensiva.

Ao invés de proporcionar experiências melhores, vidas melhores, mundos melhores, cada vez mais temos pessoas precarizadas, contratadas em regimes temporários, autônomas, pressionadas ao extremo, gigantescamente cobradas por desempenho, paranoicas com medo de perderem a posição – que é péssima, porém necessária.

Lembro que no início dessas significativas transformações (lá pelos idos dos anos 80), a promessa era libertar o trabalhador das amarras tradicionais, aliviar o fardo de significado e interesse do trabalho. Na realidade, o que se viu foi uma escalada de irracionalidade, instabilidade e insegurança. Profissionais pagando preços enormes, cada vez mais frágeis do ponto de vista físico, emocional, financeiro e mesmo espiritual.

Como não ficar "presa da empresa"? Como não "morrer por um salário"? O caminho é contrapor ao estresse em vigência uma força de serenidade espiritual, equilíbrio das energias. A saúde espiritual, mesmo em cenários fortemente disturbados, sustenta e ampara a vida. Faça sua faxina espiritual, bloqueie assim a depressão e as doenças crônicas que querem emergir da insegurança reinante. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
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