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Os grandes amores que nunca se ausentam; entenda!

5 abr 2018 - 12h10
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Você me pergunta: “vivi um grande amor?” Meu caro, a resposta é sim! Foi um verdadeiro grande amor com absoluta certeza.

Compreendi bem a situação ao localizar que tua querida esposa era pura emoção, sempre em contraste com tua racionalidade. Juntos vocês cantavam afinados, o colorido agudo da voz do coração em harmonia com a profundidade grave da voz do cérebro.

Foto: pixdeluxe / iStock

Intensidade e ponderação, impulso e discernimento. Entendi rápido como essas balizas marcaram cada metro dos mais de quarenta anos da longa estrada percorrida por vocês. Muito chão. Assim, se me permite, aproveito para lembrar (e registrar) as duas coisas fundamentais que se revelaram em nossa consulta:

Não minimize o privilégio que te foi permitido: encontros como o de vocês, recheado de troca e cumplicidade, complementação e equilíbrio, representam acerto cármico bastante raro, profundamente libertador para ambos. Forte arremate da extensa costura de tantas passagens pela vida.

Também não se preocupe, não se desespere, ela não se perdeu: mesmo que você não a encontre mais no plano visível, ela segue ao teu lado no plano espiritual. Ali, onde toda aparência se dissolve, ela te guarda. Nó apertado, não desliza, não escapa.

“O que faltou dizer?” A segunda das tuas indagações. Ah, meu caro, conheci, na minha lida com os mistérios da espiritualidade, inúmeras pessoas com o teu posicionamento em relação ao oculto, uma assumida tendência ao questionamento e investigação cética. Foi trazendo nos braços essa experiência que pude indicar a direção, colaborar para que o horizonte se expandisse.

Logo no início de nossa consulta, coloquei os olhos em você e vi (e não me refiro aqui às realidades da luz e da óptica) que a resposta procurada chegaria breve e, mais interessante, passaria pelo menos usual dos teus caminhos (comumente racionais), a alma.

Hoje, duas semanas depois, lendo tua mensagem no WhattsApp, sinto-me recompensada. Bem que eu sabia: passear de novo naquela praia, tantas vezes visitada, seria reencontrar o secreto centro do teu amor.

Claro que teu relato me comoveu: ela colhendo as flores que tinham acabado de desabrochar naquela hora mais leve da manhã, buscando o apoio da tua mão quando ao meio-dia uma onda furiosa turbinava sobre os ombros, piscando o olhar brilhante que no crepúsculo tentava acompanhar a dança em ziguezague das andorinhas, apontando a própria orelha para indicar na alta madrugada a chuva tamborilando no telhado.

Eu te disse que ela ia voltar mais linda do que nunca. Obrigada por dividir comigo os detalhes: o sorriso quente embebido no pequeno cálice de vinho do Porto, o rosto ardendo em testemunho à clareza do sol, os cabelos esvoaçando nas evocações girantes do vento, a voz recriando tudo com a mesma doçura macia espalhada pelas Damas da Noite debaixo da janela. Enfim, as coisas todas de um grande amor.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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