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AlphaTauri teme novo limite do teto orçamentário da F1: "Pode ser um problema"

Com um limite orçamentário de US$ 140 milhões — R$ 776 milhões — em 2022, Franz Tost, chefe de equipe da AlphaTauri, crê que o time de Faenza precisará de muita cautela e cálculos para não ultrapassar seu orçamento

13 jan 2022 - 11h11
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Franz Tost teme pelo teto orçamentário da F1 2022
Franz Tost teme pelo teto orçamentário da F1 2022
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

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No ano passado, a Fórmula 1 anunciou uma redução no teto orçamentário do campeonato. A partir de 2021, as equipes tiveram um limite de US$ 145 milhões (R$ 803 milhões), que caiu para US$ 140 milhões (R$ 776 milhões) em 2022. Entre 2023 e 2024, o teto vai ser ainda menor, de US$ 135 milhões (R$ 748 milhões). E, pensando no regulamento desta temporada e os possíveis equipamentos que irão ter de comprar da Red Bull, Franz Tost, chefe de equipe da AlphaTauri, acredita que será difícil gerenciar os valores e ressalta que o time de Faenza precisará de muita cautela para não ultrapassar o limite permitido.

"Este ano acho que será o mais difícil para nós no que diz respeito ao teto orçamentário", disse Tost, em entrevista ao site italiano Autosprint. "Em 2021 estávamos bem abaixo do limite orçamentário e não foi um problema, mas em 2022 o teto é deUS$ 140 milhões e a compra de novas peças da tecnologia da Red Bull nos levará ao limite", acrescentou.

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"Portanto, teremos de fazer os cálculos muito bem desde o início, porque essa situação pode nos dar problemas", seguiu Tost.

Em relação ao teto, também há de se ressaltar que ele não atinge certos gastos, como salários de pilotos e marketing. O corte foi realizado para ajudar as equipes no período de dificuldade financeira por conta do atraso do início do campeonato causado pela pandemia do novo coronavírus.

Além disso, num calendário de 23 corridas, as equipes poderão ter uma pequena 'folga' — caso nenhuma corrida, por conta da pandemia, seja cancelada, claro. Isso porque, a partir da 21ª prova do campeonato, a F1 permitirá que um valor extra de US$ 1,2 milhão (ou seja, R$ 7 milhões) seja utilizado. Assim, a AlphaTauri poderá gastar um valor extra de US$ 2,4 milhões (R$ 13 milhões) nas duas últimas etapas da temporada.

Outro ponto a ser destacado é em relação às corridas de classificação. No ano passado, as equipes receberam um subsídio de US$ 450 mil (equivalente a mais de R$ 2 milhões) para participar das três provas sprint do ano, além de US$ 100 mil (ou seja, R$ 558 mil) para possíveis acidentes ou danos. Agora, em 2022, seis GPs irão receber o novo formato: Bahrein, Emília-Romanha, Canadá, Áustria, Holanda e São Paulo.

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