Corrida eleitoral antecipada aumenta a volatilidade do mercado antes de Fed e Copom
Após queda de 4,31% na sexta-feira (5), Ibovespa subiu levemente nesta segunda
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subiu 0,52%, aos 158.187 pontos, nesta segunda-feira (8) em um dia mais calmo no cenário político. A trégua veio após o senador Flávio Bolsonaro sinalizar que poderia desistir de disputar a presidência em 2026. Entre os maiores movimentos da Bolsa neste início de semana, as ações do IRB Brasil (IRBR3) dispararam mais de 11% após o J.P. Morgan recomendar compra.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, alcançou nesta segunda-feira (8) alta de 0,52%, aos 158.187 pontos, em um dia mais calmo no cenário político. A trégua veio após o senador Flávio Bolsonaro sinalizar que poderia desistir de disputar a presidência em 2026.
Mas o clima mudou no fim do dia. Em entrevista citada pela Folha de S.Paulo, Flávio afirmou que sua candidatura é “irreversível” e que o sobrenome da família é uma vantagem eleitoral. A reviravolta aumentou a cautela dos investidores e trouxe de volta a volatilidade ao mercado.
Entre os maiores movimentos da Bolsa neste início de semana, as ações do IRB Brasil (IRBR3) dispararam mais de 11% após o J.P. Morgan emitir recomendação de compra e prever pagamento de dividendos nos próximos anos. Na ponta oposta, Hapvida (HAPV3) recuou 6,01%.
Já o dólar fechou em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,42, mas ainda refletindo a volatilidade causada pelo avanço antecipado da corrida eleitoral.
No cenário internacional, o foco desta terça-feira (9) está no Federal Reserve (Fed), que pode cortar os juros em 25 pontos-base nesta super quarta (10). Antes disso, dois dados importantes de emprego — Jolts e ADP — serão divulgados nesta terça.
Também repercute a decisão do presidente americano Donald Trump de liberar a venda dos chips H200 da Nvidia para a China, além de sinalizar exportações para AMD e Intel. As ações de semicondutores subiram no after hours em Nova York.
No Brasil, a agenda econômica é fraca e os investidores aguardam o comunicado do Copom, cujas reuniões começam hoje e alimentam expectativas de manutenção da Selic em 15% ao ano. Segundo o BTG Pactual, os primeiros cortes só devem acontecer em 2026.
As Bolsas europeias operam sem direção definida antes da reunião do Fed, enquanto a Ásia teve queda generalizada, com exceção do Japão, onde o Nikkei 225 subiu 0,14%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,29%, e na China, Xangai recuou 0,37%.
No setor de commodities, o petróleo Brent para fevereiro avançou 0,34%, a US$ 62,70, impulsionado pela incerteza sobre um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Já o minério de ferro caiu 0,72% em Dalian, para US$ 107,22/ton.
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