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App usa legado de Pokémon GO em game que dá dinheiro real

Esse título aí em cima parece spam de quinta categoria, né? Mas aqui o troço é sério, dentro da Realidade Aumentada.

26 jun 2018 - 11h12
(atualizado às 13h01)
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Lá nos idos de 2016, Pokémon GO virou o mundo dos games para mobile de cabeça pra baixo ao trazer a Realidade Aumentada para um jogo mainstream, com alcance de massa. A ideia de usar ruas e parques da vida real para capturar criaturinhas virtuais se tornou uma febre mundial, chegando ao ponto de autoridades de alguns países fazerem campanha para as pessoas terem cuidado para não serem atropeladas ao correr pela rua atrás dos “bichinhos”. Agora a coisa ganhou outros contornos.

Pokémon: um fenômeno milionário
Pokémon: um fenômeno milionário
Foto: Reprodução / Montagem Geek / The Pokémon Company

Pokémon GO foi baixado por 800 milhões de pessoas. Dá para imaginar o tamanho disso? Estamos falando de quase um bilhão de pessoas jogando ― e isso não poderia passar “batido”. Hoje, os estúdios continuam correndo atrás de soluções criativas para uso da RA no mundo da tecnologia.

O fato que traz a Realidade Aumentada de volta ainda mais forte em 2018 é a facilidade de conexão. Com a Realidade Virtual, por exemplo, você precisa gastar uma boa grana com hardware e usar uns capacetes que lembram um futurismo à la Perdidos no Espaço. E ainda precisa rezar para não estar naquela parcela da população que sente enjôos fortes com aparelhos de Realidade Virtual ― como é meu caso particular, devo confessar. Para a Realidade Aumentada, porém, tudo o que você precisa é de um smartphone.

Em vez de ficar confinado a mundos virtuais, a RA encoraja o usuário a interagir com o mundo em sua volta e compartilhar a experiência com os amigos. E justamente por promover uma interação com a vida real, a experiência do usuário acaba sendo muito mais autêntica e recompensadora.

Moedas virtuais são mesmo o futuro da Realidade Aumentada?
Moedas virtuais são mesmo o futuro da Realidade Aumentada?
Foto: Iliveisl / Visualhunt.com / CC BY-SA

Muitos produtos de RA brotaram no mercado neste ano. A gigantesca Ikea, uma espécie de shopping de produtos voltados para residências, já tem nos Estados Unidos um app que permite que você “coloque” virtualmente um sofá ou uma cama em sua casa, para que você veja como ficará antes mesmo de decidir pela compra do produto. A L’Oreal seguiu um caminho parecido com espaços virtuais para embelezamento, como os apps MakeUp Genius e Style My Hair. No mundo dos games já temos um app do Harry Potter que aposta na RA.

Mas é a startup britânica Swace quem dá o primeiro passo adiante: Realidade Aumentada integrada à tecnologia Blockchain e a criptomoedas como Bitcoin.

O troço é interessantíssimo e funciona assim: primeiro você customiza um game já desenvolvido pela própria start-up, e isso inclui desde brincadeira de compartilhamento de fotos até caças à tesouro no estilo Pokémon GO. O sistema integra suas escolha com locações da vida real usando A Realidade Aumentada. Você então chama os amigos para jogar “seu” game e concorre dentro do jogo a tokens conhecidos como Swace Coins (“Moedas Swace”). Essas moedas podem ser convertidas em compras diretas em lojas online ou até mesmo em dinheiro real.

Gráfico de cotação das moedas virtuais do Swace
Gráfico de cotação das moedas virtuais do Swace
Foto: Reprodução

O mais legal disso tudo é que a Swace é dessas empresas formadas por uma galera nova com uma mentalidade diferente a respeito das microtransações in-game: eles não forçam o usuário a gastar dinheiro real se quiser avançar no game. Não é sensacional?

Aguarde que em breve testaremos apps e games novos de RA para colocar aqui no Geek.

[Agradecimento: Blue Oceans]

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