Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Trump escolhe novo chefe do Comando Sul em meio a tensões com a Venezuela

A SOUTHCOM é a divisão do exército americano responsável pelos bombardeios aos barcos no Pacífico e no Caribe, operação que já deixou mais de 100 mortos

20 dez 2025 - 07h25
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Donald Trump nomeou o Tenente-General Francis L. Donovan para chefiar o Comando Sul dos EUA em meio a tensões com a Venezuela e críticas aos bombardeios a embarcações na região, que já causaram mais de 100 mortes.
Após bloqueio a navios petroleiros, Trump diz não descartar guerra contra a Venezuela:

O presidente Donald Trump nomeou um tenente-general da Marinha para chefiar o Comando Sul para a América Latina (SOUTHCOM). Se confirmado, ele vai substituir o almirante que, segundo a imprensa americana, criticou os ataques aos barcos na costa da Venezuela.

Washington mobilizou uma força militar significativa no Caribe e no Pacífico, onde tem bombardeado embarcações de supostos narcotraficantes. Mais de 25 barcos foram atingidos, o que provocou a morte de mais de 100 pessoas. Caracas denuncia a ação como um pretexto para derrubar o presidente Nicolás Maduro e se apoderar do petróleo venezuelano.

Saldo de mortos na campanha antidrogas de Trump no Pacífico e no Caribe já deixa mais de 100 mortos.
Saldo de mortos na campanha antidrogas de Trump no Pacífico e no Caribe já deixa mais de 100 mortos.
Foto: Reprodução/X/@Southcom / Estadão

Em um comunicado divulgado na sexta-feira, 19, no site do Pentágono, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que Trump nomeou o Tenente-General do Corpo de Fuzileiros Navais, Francis L. Donovan, para chefiar o Comando Sul dos EUA (SouthCom), responsável pela América Central e do Sul e por alguns territórios do Caribe.

A nomeação de Donovan precisa ser confirmada pelo Senado. Ele, atualmente, é o vice-comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA, segundo o Pentágono. Donovan assume o lugar do Almirante Alvin Holsey, que anunciou em meados de outubro que deixaria o cargo em 12 de dezembro para se aposentar.

Por outro lado, a imprensa americana tem divulgado que Holsey havia se mostrado contrário aos ataques navais que os Estados Unidos realizam no Caribe e no Pacífico como parte da luta contra o narcotráfico.

Mas, nem o Almirante Holsey nem o Secretário Hegseth divulgaram qualquer justificativa além da aposentadoria para explicar a saída prematura, o que tem acontecido com oficiais militares de alta patente que foram demitidos ou deixaram os cargos desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca.

Trump tem ameaçado dar início a uma intervenção terrestre na Venezuela há semanas. O presidente americano já chegou a dizer que não "descarta" uma guerra contra o país latino-americano, que ele também ameaçou com um embargo de petróleo. /AFP

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade