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Louvre reabre após fim da greve de funcionários por melhores condições de trabalho e mais segurança

O Museu do Louvre, em Paris, voltou a funcionar normalmente nesta sexta-feira (19), após o fim da greve iniciada na segunda-feira (15) pelos funcionários, que reivindicavam melhores condições de trabalho e medidas adicionais de segurança. A paralisação havia fechado totalmente o maior museu do mundo no início da semana e limitado o acesso às galerias nos dias seguintes.

19 dez 2025 - 11h36
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A mobilização ocorreu em meio a críticas à gestão da segurança do museu, intensificadas após o roubo espetacular de joias da Coroa rancesa em 19 de outubro. Com a reabertura completa, o Louvre pode receber novamente os milhares de visitantes esperados neste período de festas de fim de ano.

"O museu está aberto normalmente", declarou um porta-voz da instituição. Segundo Valérie Baud, representante do sindicato CFDT, a decisão de suspender a greve visa "dar um pouco de fôlego às negociações". Christian Galani, da central sindical CGT, acrescentou que ainda há "espaço para discussão" com o Ministério da Cultura.

Entre as promessas do governo está o cancelamento de um corte de € 5,7 milhões no orçamento do Louvre, além de medidas para reforçar o quadro de pessoal e revisar aumentos salariais considerados insuficientes.

Paralelamente à disputa trabalhista, a presidente do Louvre, Laurence des Cars, defendeu sua gestão em entrevista à rádio France Inter, um dia após ser duramente criticada no Senado. No cargo desde o fim de 2021, ela afirmou ter "apoio suficiente" para permanecer à frente da instituição.

Roubo audacioso e obras furtadas

Na manhã de 19 de outubro, quatro ladrões, disfarçados de operários, invadiram a Galerie d'Apollon, no coração do museu, utilizando um elevador de carga e uma escada extensível. Em apenas sete minutos, quebraram a vitrine com ferramentas elétricas e fugiram em duas motos, levando oito peças da joalheria da Coroa Francesa - avaliadas em cerca de € 88 milhões, mas de valor histórico inestimável. Entre as peças estava a coroa da Imperatriz Eugénie, que chegou a ser descartada pelos ladrões durante a fuga. Porém, os outros itens seguem desaparecidos.

No total, sete pessoas foram detidas e são investigadas, dos quais cinco foram formalmente acusados por roubo organizado e conspiração. Ainda há pelo menos um suspeito foragido, segundo a polícia.

Autoridades temem que as joias tenham sido desmontadas e os diamantes, esmeraldas e safiras revendidos individualmente, dificultando sua recuperação.

Com informações da AFP

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