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Vídeo que mostra bloqueio de caminhões em rodovia de Mogi Mirim é de 2022, e não atual

IMAGENS ANTIGAS CIRCULAM COMO SE FOSSEM ATUAIS; CENA FOI GRAVADA APÓS A DERROTA DO EX-PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

14 fev 2025 - 10h35
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O que estão compartilhando: vídeo que mostra caminhões e veículos menores parados em um bloqueio em uma rodovia. No áudio, uma pessoa que não aparece nas imagens diz: "o Brasil vai parar, acabou a palhaçada". Sobre as imagens há uma legenda que afirma "Greve. Aos poucos parando todos os estados". Também foi acrescentada a data 05/02/2025.

As imagens foram gravadas em 31 de outubro de 2022, na rodovia SP-340, em São Paulo, durante protestos de bolsonaristas.
As imagens foram gravadas em 31 de outubro de 2022, na rodovia SP-340, em São Paulo, durante protestos de bolsonaristas.
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: está fora de contexto. O vídeo foi gravado em 31 de outubro de 2022, na rodovia SP-340, próximo ao município de Mogi Mirim (SP). O registro ocorreu após o anúncio do resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Naquela semana, bolsonaristas bloquearam diferentes estradas em protesto pela vitória de Luiz Inácio Lula da Silva sobre o então presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negou que tenha registrado bloqueios em fevereiro deste ano.

Também com os dados de local e data foi possível encontrar, em redes sociais, outros vídeos do protesto registrado em 2022 (aqui e aqui), que mostram os mesmos veículos em diferentes ângulos.

Vídeo sobre possibilidade de greve dos caminhoneiros é de 2022, não de 2023

É antiga reportagem sobre paralisação de transportadores de combustíveis

Imagens antigas sobre greves e paralisações de caminhoneiros começaram a circular fora de contexto após o preço do diesel produzido pela Petrobras ser elevado em 6,3% em 1º de fevereiro. A reportagem fez uma busca por notícias de greves de caminhoneiros no Google (confira aqui), mas não há nenhum registro em 2025.

O vídeo aqui verificado também foi checado por Aos Fatos e Reuters.

Estadão
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