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Postagem clona voz de influenciador para divulgar questionário falso do TikTok

PODCASTER MÍTICO NEGOU TER GRAVADO VÍDEO COM SUPOSTA PROMOÇÃO; FERRAMENTA APONTOU GERAÇÃO POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

5 fev 2025 - 11h36
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O que estão compartilhando: vídeo em que o influenciador Thiago Marques, conhecido como Mítico, supostamente divulga um formulário que pertenceria ao TikTok. Ele aparece dizendo que seria possível "ganhar até R$ 850 de uma vez" ao responder as perguntas da plataforma de vídeos. O conteúdo divulga um link onde seria possível acessar o questionário.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. Por nota, a assessoria do TikTok informou que não faz ações promocionais como a descrita no vídeo analisado. A equipe do PodPah, podcast apresentado por Mítico, afirmou que o conteúdo é falso e foi manipulado. A ferramenta Invid analisou que o áudio da publicação possui indícios de geração por inteligência artificial.

Saiba mais: O vídeo checado usa a imagem do influenciador Mítico e as logos da rede social TikTok. A tática é comumente utilizada para aplicar golpes financeiros na internet e roubar dados de usuários.

Em nota enviada ao Verifica, a assessoria de imprensa do TikTok disse que não oferece promoções como a descrita no vídeo. É possível conferir no aplicativo da plataforma que não há uma ação como essa. O conteúdo foi publicado no Facebook por uma conta que não é oficial da rede social.

A equipe do Podpah, podcast apresentado por Mítico, disse que "o vídeo é falso e manipulado por inteligência artificial". Falou que solicitou a remoção do conteúdo indevido via Portal de Suporte da Meta, empresa dona do Facebook, mas não tiveram retorno.

A ferramenta Invid, que analisa características de criação digital, apontou que o áudio "provavelmente foi gerado por IA". O gráfico apontou que 46% da gravação possui indícios de que clonagem de voz. Além disso, o vídeo também possui distorções comuns em conteúdos criados por meio da tecnologia de deepfake.

O vídeo checado teve mais de 1,5 milhão de visualizações. Nos comentários, pessoas afirmam que forneceram os dados pessoais e fizeram um pagamento de R$ 20, mas não conseguiram acessar o suposto serviço. O perfil que publicou o conteúdo na rede social não possui nenhuma descrição e apenas fotos de uma mulher geradas por IA.

Como já explicou o Verifica em checagens anteriores, as informações dos usuários podem ser usadas com a finalidade de aplicar golpes e roubar dados nas redes sociais. Por isso, é recomendado não compartilha-las em sites duvidosos e ter cuidado com links não-oficiais.

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Como lidar com posts do tipo: A técnica do deepfake ou de criação de áudios por inteligência artificial é usada para criar golpes e gerar desinformação na internet. O Verifica publicou dicas para que você consiga identificar indícios de que conteúdos foram gerados artificialmente. Também desconfie de conteúdos apelativos que prometem grandes vantagens financeiras e promoções. Procure pelos canais oficiais e informações confiáveis das empresas antes de acreditar nas publicações.

Estadão
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