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Stellantis, GM, Toyota e VW pressionam governo contra chineses montados no país

General Motors, Stellantis, Toyota e Volkswagen enviam carta ao presidente Lula contra incentivos para carros chineses montados em SKD e CKD

29 jul 2025 - 11h59
(atualizado às 15h35)
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Fábrica da BYD em Camaçari, Bahia
Fábrica da BYD em Camaçari, Bahia
Foto: BYD / Guia do Carro

A chegada dos primeiros carros chineses montados no Brasil provocou uma reação de algumas das fabricantes mais tradicionais instaladas no país. No último dia 15 de julho, uma carta conjunta assinada pelos CEOs e presidentes das marcas General Motors (Chevrolet) Stellantis (que produz os modelos Fiat, Peugeot, Citroën, Jeep e Ram no país), Volkswagen e Toyota, foi enviada ao presidente Lula.

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Na carta, os executivos adotam a posição contrária à possível aprovação e incentivos à importação de veículos semidesmontados (SKD) ou desmontados (CKD) ao país. Vale lembrar que a BYD pleiteou recentemente ao Governo Federal uma redução dos impostos de importação para os kits para a montagem de veículos no país. 

A marca chinesa solicitou que as tarifas fossem fixadas a 10% para o regime SKD e a 5% para CKD até o fim de junho de 2028. Atualmente, as tarifas variam de 20% (SKD) a 7% (CKD) para carros híbridos e de 18% (SKD) a 5% (CKD) para elétricos. De acordo com as montadoras já instaladas no país, a medida poderia “impactar a competitividade da produção local e reduzir o valor agregado nacional, além de ameaçar empregos, inovação e a engenharia brasileira”. 

Ao mesmo tempo, a carta também destaca os investimentos de R$ 180 bilhões já confirmados pelas montadoras no país, sendo R$ 50 bilhões para fornecedores e os R$ 130 bi restantes para o desenvolvimento e a produção de novos veículos. Grande parte dos investimentos foram anunciados pelas quatro montadoras que assinaram a carta.

Fábrica da BYD em Camaçari, Bahia
Fábrica da BYD em Camaçari, Bahia
Foto: BYD / Guia do Carro

Além disso, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que representa as fabricantes, também destacou a posição contrária aos incentivos de produção SKD e CKD em larga escala, com o argumento de que a medida reduziria o desenvolvimento e a inovação de fornecedores locais, além de prejudicar a mão de obra e a geração de empregos a longo prazo.

Em paralelo, no último mês, a BYD realizou um evento teste da montagem do primeiro Dolphin Mini na fábrica de Camaçari (BA). A produção oficial, que terá início nos próximos meses, será realizada inicialmente no formato SKD, com parte das peças desmontadas e outra já pronta. Durante a primeira fase, os carros chegam semidesmontados da China e são finalizados no Brasil.

Fábrica da BYD em Camaçari, Bahia
Fábrica da BYD em Camaçari, Bahia
Foto: BYD / Guia do Carro

Posteriormente, a fábrica terá gradualmente uma produção nacional completa, incluindo as etapas de estamparia, solda, pintura e componentes fabricados no Brasil. Segundo a marca chinesa, a fábrica deve gerar até 20 mil empregos diretos e indiretos, com capacidade anual de 150 mil veículos, com expansão planejada para 300 mil na segunda fase. 

Além da BYD, a GWM deve iniciar nas próximas semanas a produção dos seus primeiros carros na fábrica de Iracemápolis (SP). No entanto, as unidades também serão montadas com kits CKD, ainda com baixo índice de nacionalização. De acordo com as marcas chinesas, a redução dos impostos facilitaria a implementação e a montagem de mais veículos em um prazo menor do que o atual, gerando empregos.

Guia do Carro
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