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McLaren F1 do Sultão de Brunei em leilão tem lance multimilionário

Superesportivo foi modificado e tem visual de versão de corrida; expectativa é de venda por valor recorde

6 out 2025 - 08h00
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Um McLaren F1 de procedência única e com histórico de modificações raríssimas será leiloado em dezembro, com expectativa de alcançar mais de US$ 21 milhões (cerca de R$ 118 milhões). Entre os apenas 64 exemplares de rua produzidos pela McLaren, este se destaca de forma especial: foi parte da célebre coleção do Sultão de Brunei.

Portador do chassi 014, saiu de fábrica na cor Titanium Yellow, com acabamento interno em couro preto e Alcantara. Diferente de outros carros do Sultão, que ficaram guardados por décadas em galpões climatizados, este exemplar ganhou vida nova ao ser vendido e posteriormente adquirido por David Clark, então diretor da McLaren Cars.

Mclaren F1 era amarelo e passou por modificações

Sua trajetória incluiu a posse de um colecionador nova-iorquino, passagem pela Califórnia e, em 2006, um retorno à McLaren para uma transformação profunda.

Na reforma, foi repintado em Ibis White e recebeu o exclusivo High Downforce Kit, um pacote aerodinâmico que trouxe elementos marcantes como o aerofólio traseiro fixo, para-choque dianteiro inspirado no GTR e respiros nos para-lamas dianteiros semelhantes ao do F1 LM. Apenas oito carros no mundo contam com esse conjunto.

O interior também foi totalmente atualizado para o padrão LM, somando escape revisado e rodas OZ Racing de cinco raios. O custo das alterações ultrapassou US$ 500 mil (cerca de R$ 2,8 milhões).

A raridade ainda ganhou um toque especial: em 2007, Lewis Hamilton autografou o carro durante sua temporada na Fórmula 1, adicionando um detalhe histórico ao já lendário F1.

Com pouco mais de 22 mil km rodados, o carro pertence hoje a um colecionador da Dinamarca e será leiloado ao lado de outro ícone assinado por Gordon Murray, o T.50, considerado o sucessor espiritual do F1.

Modelo deve ser arrematado em dezembro por cifras altíssimas

Graças à combinação de exclusividade, upgrades únicos, procedência ilustre e ligação com nomes históricos, este exemplar é forte candidato a quebrar recordes de valorização em leilão.

O segmento de supercarros clássicos atravessa uma fase de valorização acelerada, e o F1 é tratado como uma obra de arte sobre rodas. Este exemplar, porém, vai além: é uma verdadeira joia da engenharia automotiva, com pedigree de pista e um toque de realeza.

Seja como for, é improvável que o supercarro britânico voltar a rodar nas ruas, exceto se um bilionário apaixonado esteja disposto a fazê-lo rugir novamente.

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Estadão
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