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Governo Lula mira bets e fintechs após derrota no Congresso

A medida compensaria a perda da MP e ajudaria na recuperação de receitas

10 out 2025 - 09h59
(atualizado às 11h48)
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Resumo
A derrota no Congresso representou uma perda ainda maior para o governo, que não terá instrumentos que o ajudariam a fechar o Orçamento de 2025. O impacto pode chegar a mais de R$ 46,5 bilhões até 2026.

A tensão com o cenário fiscal após a derrota do governo Lula no Congresso com a Medida Provisória (MP) alternativa ao IOF sendo barrada influenciou na queda de 0,31% (141.708 pontos) do Ibovespa nesta quinta-feira (9).

Com a rejeição da MP, o governo perdeu instrumentos que ajudariam a fechar o Orçamento de 2025 e o impacto pode chegar a mais de R$ 46,5 bilhões até 2026; técnicos da equipe econômica já falam em bloqueio de gastos.

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Ontem, em entrevista à Rádio Piatã, da Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai reunir a equipe econômica para discutir novas formas de arrecadação. A ideia é tributar apostas esportivas (as chamadas “bets”) e fintechs, em uma tentativa de compensar a perda da MP e recuperar receitas.

Na Bolsa, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) fecharam em queda, pressionadas pela desvalorização do petróleo e incertezas geopolíticas. Já as ações da WEG (WEGE3) subiram quase 5%, liderando na ponta positiva.

No cenário internacional, o mercado acompanha o cessar-fogo entre Israel e Hamas, que começa nesta sexta-feira (10), com mediação dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump deve viajar ao Oriente Médio para assinar o acordo de paz e participar da libertação dos reféns.

Enquanto isso, o impasse político segue nos EUA: o shutdown completa dez dias sem acordo com os democratas no Congresso. Na Ásia e Europa, bolsas operam mistas em meio a decisões políticas na Ásia e na Europa.

No Brasil, além das discussões sobre novas fontes de arrecadação, Lula lança um novo modelo de crédito imobiliário que pode liberar até R$ 25 bilhões para o setor, ao flexibilizar o uso dos recursos da poupança pelos bancos.

Em destaque no setor corporativo, a Justiça suspendeu renovação antecipada da concessão da Enel SP até a decisão sobre apagões de 2023 e 2024 e a Eletrobras concluiu a venda de sua última térmica a gás no Amazonas à J&F por R$ 703,5 milhões.

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