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Dólar avança ante o real após Bolsonaro confirmar apoio à candidatura de Flávio

26 dez 2025 - 09h45
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O dólar iniciou a sexta-feira pós-Natal em alta no Brasil, após o ex-presidente Jair Bolsonaro ter confirmado na véspera o apoio à candidatura de seu filho Flávio, senador pelo PL, à Presidência em 2026, enquanto no ‌exterior a moeda norte-americana exibe ganhos leves ante as demais moedas fortes.

Notas de dólar
09/04/2025. REUTERS/Willy Kurniawan
Notas de dólar 09/04/2025. REUTERS/Willy Kurniawan
Foto: Reuters

Às 9h35 o dólar à vista subia 0,62%, a ‌R$5,5633 na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro para janeiro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- avançava 0,66%, aos R$5,5665.

Na quinta-feira, antes de passar por cirurgia em Brasília, Bolsonaro confirmou por meio de uma carta escrita à mão que escolheu Flávio como candidato para a disputa no próximo ano. Em 5 de dezembro, a notícia da ‍indicação já havia sido dada pelo próprio Flávio, que desde então tem atuado para se aproximar do mercado financeiro.

A visão entre os agentes, no entanto, é de que a candidatura de Flávio reduz as chances de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), entrar na disputa pelo Planalto. Tarcísio é o ‌nome preferido na Faria Lima e visto como mais viável que Flávio em ‌uma eventual disputa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em função disso, o dólar voltou a subir ante o real nesta sessão de sexta-feira, na qual participantes do mercado também seguem se movimentando para envio de recursos ao exterior.

Para irrigar a liquidez, o Banco Central realizará às 10h30 dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) no valor total de US$2 bilhões. As vendas de moeda ao mercado serão liquidadas em 30 de dezembro, enquanto as recompras ocorrerão em 3 de fevereiro de 2026 (leilão A) e 5 de maio de 2026 (leilão B).

Os leilões buscam atender à maior demanda por moeda neste fim de ano, quando empresas tradicionalmente enviam recursos ao exterior para pagamento de dividendos.

Este ano, especificamente, os envios estão sendo potencializados por multinacionais que buscam se antecipar ao fim, em janeiro de 2026, da isenção de imposto de renda sobre as remessas ao exterior, que passarão a ser taxadas em 10%, e ao início da cobrança de 10% sobre valores recebidos acima de R$50 mil por mês em dividendos.

Mais cedo, o BC informou que as concessões de crédito no Brasil recuaram 6,6% em novembro na comparação com o mês anterior. O estoque total de crédito aumentou 0,9% no período, ‌para R$6,972 trilhões.

No exterior, onde diversas praças de negociação estão fechadas, o dólar sustenta ganhos ante o iene, o euro e a libra, mas recua ante pares do real como o peso chileno e o peso mexicano.

Às 9h34, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,11%, a 98,052.

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