Autoridades da Indonésia investigam a morte da brasileira Juliana Marins após queda no Monte Rinjani, interrogando testemunhas, incluindo o guia, enquanto a família solicita nova autópsia em meio a críticas sobre a divulgação do exame inicial.
A polícia de East Lombok, na Indonésia, está investigando a causa da morte de Juliana Marins, que faleceu após cair de uma trilha no Monte Rinjani.
De acordo com o portal local da autoridade policial, pessoas envolvidas na escalada estão sendo interrogadas como testemunhas da fatalidade – incluindo o guia que acompanhava a brasileira, Ali Musthofa.
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O chefe da Unidade de Investigação Criminal da Polícia de East Lombok, I Made Dharma Yulia Putra, explicou que estão sendo solicitadas informações relacionadas à cronologia dos eventos.
“Não houve determinação dos suspeitos. Nós nos concentramos na coleta de dados e análise de informações de testemunhas”, explicou o policial.
Atualizações do caso Juliana Marins
O corpo de Juliana Marins chegará em São Paulo, nesta terça-feira, 1º de julho, informou a companhia aérea Emirates.
Após ser retirado do Monte Rinjani, o corpo de Juliana Marins foi levado para um hospital em Bali, na Indonésia, onde passou pela primeira autópsia.
De acordo com o exame, a brasileira morreu devido a múltiplas fraturas e lesões internas, e não sofreu hipotermia.
A divulgação do exame foi criticada pela família de Juliana. A irmã dela afirmou que familiares foram chamados para ir até o hospital, mas que a coletiva de imprensa aconteceu antes que eles recebessem a notícia oficialmente.