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Irmã de Juliana Marins diz que imprensa soube antes da família resultado da autópsia: ‘É absurdo atrás de absurdo’

Mariana Marins afirmou que a Prefeitura de Niterói vai pagar translado do corpo ao Brasil

28 jun 2025 - 08h11
(atualizado às 13h52)
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Irmã de Juliana Marins critica que imprensa teve acesso a autópsia antes da família: ‘Absurdo’:

A irmã de Juliana Marins, Mariana Marins, voltou a desabafar nas redes sociais na noite de sexta-feira, 27. De acordo com ela, a imprensa soube antes da família o resultado da autópsia do corpo da jovem que morreu após queda na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia.

“Minha família foi chamada lá no hospital para poder receber o laudo, porém, antes que eles chegassem, antes que eles tivessem acesso a este laudo, o médico legista achou de bom tom fazer uma coletiva de imprensa para falar para todo mundo que estava dando o laudo, em vez de falar para a família antes. É absurdo atrás de absurdo, e não acaba mais”, declarou.

Juliana Marins, brasileira que precisou de resgate após queda durante trilha em vulcão na Indonésia
Juliana Marins, brasileira que precisou de resgate após queda durante trilha em vulcão na Indonésia
Foto: @ajulianamarins via Instagram / Estadão

Na postagem, Mariana ainda afirmou que a prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, é quem vai pagar pelo translado do corpo. Ela agradeceu ao apoio do prefeito Rodrigo Neves (PDT).

"Juliana amava Niterói. Ela era apaixonada pelas praias de Niterói. Essa cidade era uma coisa que ela amava de paixão", explicou.

Autópsia revela causa da morte de Juliana Marins em vulcão na Indonésia:

Resultado da autópsia

Juliana Marins morreu entre terça e quarta-feira, quatro dias após ter caído na trilha, diz legista:

Juliana Marins morreu entre a madrugada de terça-feira, dia 24, e o início da tarde de quarta-feira, 25, segundo laudo da autópsia divulgado por autoridades indonésias. A estimativa contradiz a versão da agência de resgates da Indonésia (Basarnas), que havia informado que a jovem foi encontrada já sem vida na noite de terça.

De acordo com o médico legista Ida Bagus Alit, os ferimentos de Juliana foram causados por um trauma contundente com múltiplas fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, que provocaram sangramento interno e danos a órgãos vitais. A análise sugere que a brasileira morreu cerca de 20 minutos após o impacto, segundo divulgado pela BBC.

"Não havia sinais que indicassem que a morte tenha ocorrido muito tempo após os ferimentos", disse o médico. Ele também destacou que, apesar de haver um ferimento na cabeça, não havia indícios de hérnia cerebral, complicação que, em geral, leva horas para se manifestar. A ausência desse tipo de sinal reforça a hipótese de que a morte foi rápida.

Lula publica decreto que muda regras sobre traslado de corpos após morte de Juliana Marins:

Juliana caiu durante uma escalada no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, no sábado, 21, por volta das 6h (horário local). Horas após a queda inicial, ela foi vista ainda com sinais de movimento por drones operados por turistas.

No entanto, só foi localizada novamente na segunda-feira, 23, presa em uma encosta rochosa a cerca de 500 metros de profundidade. Inicialmente, ela havia caído a cerca de 300 metros e, com o passar dos dias, desceu mais.

A data exata da morte ainda é alvo de divergência. "De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, entre 1h e 13h", afirmou o perito. A estimativa considera variáveis como temperatura e umidade, além do fato de o corpo ter sido transportado por várias horas em um freezer, o que pode interferir na avaliação dos sinais post-mortem.

Fonte: Redação Terra
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