A raposa-das-ilhas já foi considerada criticamente ameaçada, mas um intenso trabalho de conservação foi realizado desde uma queda catastrófica da população nos anos 1990. O animal sofreu com a predação de um invasor - a águia-dourada - e um vírus. Restrita às ilhas do Canal da Califórnia (EUA), passou de menos de 1,5 mil em 2001 a 4 mil em 2011. Hoje a classificação melhorou bastante e o animal é considerado "quase ameaçado"
Foto: National Park Service / Wikimedia
Parece uma zebra, mas o Okapi é mais próximo da girafa. Animal está seriamente ameaçado de extinção
Foto: Getty Images
Criticamente ameaçado de extinção: acredita-se que existam cerca de 1,5 mil pássaros da espécie Aceros waldeni em ilhas das Filipinas. A baixa população e pequeno habitat podem acabar com esse animal
Foto: Olaf Oliviero Riemer / Wikimedia
O Alauda razae vive em Cabo Verde e estima-se em 1.490 a população. A desertificação da região e a predação dos ninhos por outros animais colocam o bicho na categoria "criticamente ameaçado", a mais extrema antes da extinção do animal na natureza
Foto: Justin Welbergen at the English language Wikipedia / Wikimedia
O Ardeotis kori é um dos pássaros mais pesados a conseguir voar e vive na África subsaariana. Acredita-se que a população tem caído devido a uma série de fatores, como colisões com redes elétricas, caça (pela carne e pela medicina tradicional local) e degradação de habitat. Sua classificação piorou, mas não é das mais alarmantes ("quase ameaçado"). Contudo, especialistas querem aumentar as campanhas contra a caça para que a situação da espécie não piore
Foto: Stevie Garvie / Wikimedia
A cacatua-branca (Cacatua alba) é natural das ilhas Maluku, na Indonésia. Contudo, ela é mais conhecida em gaiolas e isso pode acabar com a espécie. As armadilhas removem todo ano cerca de 17% da população da natureza, o que fez a situação dela na lista cair para "ameaçada" de extinção
Foto: Qihuii de Hanabi / Wikimedia
A cobra-cega da espécie Boulengerula taitana é endêmica ao Quênia. Pesquisas recentes indicam que as populações são restritas a pequenas regiões, o que colocou o animal na categoria "ameaçado" de extinção
Foto: Milvus / Wikimedia
Nas plantas, a Anguloa cliftonii é encontrada em uma área muito restrita do lago Calima, na Colômbia. A região é um ponto turístico que passa por um grande desenvolvimento de infraestrutura para receber visitantes. Os biólogos investigam também se a coleção ilícita de espécimes não esteja acabando com esta orquídea. Atualmente, ela é considerada "criticamente ameaçada" de extinção
Foto: Orchi / Wikimedia
O Plagopterus argentissimus já foi considerado uma espécie comum no sudoeste dos Estados Unidos. Competição com espécies não nativas, temperaturas extremas no verão, secas e a construção de uma represa causaram uma grande queda, que em 20 anos desapareceu de boa parte de seu habitat original. Na nova atualização, é considerada "criticamente ameaçada"
Foto: Brian Gratwicke / Wikimedia
Encontrada no na América do Sul e Central (inclusive no Brasil) a queixada (Tayassu pecari) também piorou de situação. Passou de "quase ameaçada" a "vulnerável". A espécie sofre com perda de habitat, caça, competição com rebanhos e doenças
Foto: Ana_Cotta / Wikimedia
A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) tem uma distribuição global. Apesar disso, já foi considerada criticamente ameaçada de extinção. Sua situação tem melhorado ano a ano e na nova atualização aparece como "vulnerável". Contudo, as sete grandes populações da espécie têm classificações próprias: pouco preocupante (nordeste do Atlântico), criticamente ameaçada (leste do Pacífico, sudoeste do Atlântico, Sudoeste do Índico e oeste do Pacífico. As duas últimas populações não têm dados suficientes para classificação.
Foto: Rabon David, U.S. Fish and Wildlife Service / Wikimedia
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Em ecossistemas ao redor do mundo, o declínio de grande predadores como leões, dingos, lobos, lontras e ursos tem mudado as paisagens selvangens desde os trópicos até o Ártico. Uma análise de 31 espécies carnivoras publicada nesta quinta-feira na revista Science mostra pela primeira vez os efeitos que ameaças como a diminuição do habitat, a perseguição por humanos e perda das presas estão virando a mesa contra a natureza e criando grandes centros de mortandade de predadores.
A pesquisa descobriu que mais de 75% das 31 grandes espécies de carnívoros estudadas estão em declínio, e 17 dessas espécies agora ocupam menos da metade do território em que costumavam viver anteriormente, de acordo com os autores. A Amazônia está entre as áreas onde diversos animais estão perdendo sua população, assim como no sudeste da Ásia e em parte da África. Com algumas exceções, grandes carnívoros já foram exterminados de boa parte do mundo desenvolvido, incluindo Europa Ocidental e os Estados Unidos.
"Estamos perdendo nossos grandes carnívoros em escala global", afirma William Ripple, professor da Universidade do Estado do Oregon, nos EUA, e principal autor do estudo. "Muitos deles estão ameaçados. Sua população está em colapso. Muitos desses animais estão correndo risco de extinção, tanto local quanto globalmente. E, ironicamente, eles estão desaparecendo logo quando estamos aprendendo sobre seus importantes efeitos ecológicos."
A partir desse estudo, os cientistas convocaram uma iniciativa internacional para contribuir com a conservação de grandes predadores e sua coexistência com as pessoas. Eles destacaram sete espécies em suas pesquisas sobre os efeitos ecológicos do declínio de carnívoros: leões africanos, leopardos, linces-euroasiáticos, puma, lobos-cinzentos, dingos e lontras-marinhas.
Aves, peixes e mamíferos em extinção têm imagens premiadas em concurso
Os vencedores do British Wildlife Photography Awards foram anunciados. E a grande vencedora foi essa imagem de um incrível encontro com um golfinho intitulada In the living room (Na sala, em tradução livre). George Karbus, que registrou o momento, disse que a visibilidade dentro dágua é muito limitada na Irlanda, e eu tive muita sorte em conseguir fotografar esse momento.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Essa imagem registrada durante o outono em Devon, no sul da Inglaterra, foi altamente elogiada na categoria bosques selvagens. Danny Green, autor da foto, falou sobre a complexidade de se fotografar mamíferos em extinção. Este arganaz está hibernando e por isso eu usei um suporte especial para câmera para não assustá-lo.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
A vencedora na categoria Grã-Bethanha escondida leva o título de Viewpoint (Ponto de vista) e foi fotografada por James Knight em Buckinghamshire. Esse pequeno caracol iluminado criou uma sombra que chamou a atenção de Knight, que então recompôs a imagem e esperou que o animal chegasse até o final dessa samambaia para tirar a foto.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
O ganhador na categoria retratos de animais foi Mark N Thomas, que fotografou uma espécie de peixe em Gwynedd, no norte do País de Gales. Thomas, que deu o nome de Tommy à sua imagem, disse que esse peixe estava sempre no mesmo lugar em todos os meus mergulhos.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Na mesma categoria, paciência foi a palavra-chave para essa elogiada foto de filhotes de coruja feita em Sussex, no sul da Inglaterra, por Richard Peter. Tentar enquadrar os três e fazer com que eles olhassem na minha direção foi uma tarefa difícil.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Robert Canis ganhou na categoria Grã-Betanha botânica, com esta imagem que capta a relação simbiótica entre um pequeno cogumelo e árvores gigantes.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Muitas vezes, não é uma questão de aproximar a câmera da natureza, mas da natureza se aproximar da câmera, como se vê na categoria detalhes naturais. A imagem vencedora na categoria, feita por Michael Gallagher, mostra os olhos de uma lula, que segundo ele, se aproximou intrigada com a câmera, e com o intruso que fazia bolhas.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Joseph Amess, de 15 anos, foi o vencedor na categoria de fotógrafos de 12 a 18 anos, com essa impressionante foto de um chapim-real levantando vôo em Suffolk, no leste da Inglaterra. As imagens ganhadoras serão exibidas na Mall Galleries em Londres, do dia 2 a 7 de setembro antes de partirem para um tour nacional.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação