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Fundada por brasileiros, Brex é fintech mais inovadora do mundo, diz revista

Tradicional lista da revista 'Fast Company' foi publicada nesta terça-feira, 10, e traz startup de cartão de crédito para fintechs criada por brasileiros no Vale como destaque; Snap e Microsoft lideram

11 mar 2020 - 14h04
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A fintech Brex, fundada por dois brasileiros no Vale do Silício, foi considerada uma das empresas mais inovadoras do mundo pela revista americana Fast Company. Na tradicional lista publicada anualmente pela revista, a startup ficou em 27º lugar no ranking geral. Além disso, foi considerada a empresa do setor de finanças mais inovadora, por seu serviço de cartão de crédito corporativo para startups.

"A Brex dá crédito para as empresas a partir de suas vendas em tempo real e os aportes que elas receberam, não para o histórico de crédito pessoal dos fundadores", destacou a publicação americana. Fundada em 2016 pro Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, que também criaram a empresa de pagamentos Pagar.me, a Brex nasceu na Califórnia e hoje é avaliada em torno de US$ 2,6 bilhões.

O topo da lista da Fast Company é ocupado por três empresas bastante conhecidas: a Snap, dona do Snapchat, a Microsoft e a Tesla. As três empresas foram escolhidas pela revista por "estabelecer uma agenda social", "criar um programa inovador para trabalho à distância" e "manter a primeira posição no mercado americano de carros elétricos", respectivamente.

Outros destaques da lista foram a startup KaiOS, que criou um sistema para deixar celulares simples mais inteligentes, e a Beyond Meat, uma das pioneiras da "carne vegetal" nos EUA. Tradicionais presenças, Spotify e Apple ocuparam a 15ª e a 39ª posição do ranking este ano.

América Latina

Além de publicar uma lista geral com as 50 empresas mais inovadoras do mundo, a Fast Company também divulga rankings específicos divididos por setores e regiões. Na lista dedicada a América Latina, apareceram três empresas brasileiras: a Magazine Luiza, a Amaro e a startup Agronow.

A empresa da família Trajano apareceu no ranking latino pelo segundo ano seguido. Desta vez, a justificativa foi a de que a empresa "facilita a presença de pequenos negócios no comércio eletrônico". Já a Amaro, que vende roupas pela internet, foi escolhida pela publicação por "criar moda com base em dados". A startup Agronow, por sua vez, foi citada por conseguir "trazer análises de risco para a agricultura brasileira e reduzir custos para os fazendeiros locais."

No ano passado, o Nubank tinha sido citado na lista geral, em 36º lugar. Além dela, Movile, Grow, PagSeguro e Magazine Luiza tinham aparecido na lista latinoamericana.

Estadão
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