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Nova geração de Realidade Virtual é (literalmente) assustadora

O que esperar da nova geração de VR para PC? Sim, emocionante! Mas também assusta. Entenda.

5 jan 2019 - 16h21
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Já vimos com o HTC Vive que a realidade virtual oferece uma abordagem diferente aos jogos se controladas via sensores de movimento. Antes fora dessa onda, o Oculus Rift recebeu recentemente o Oculus Touch, um par de controles que permitem uma detecção livre dos braços para transportá-la aos games. O mundo da realidade virtual para PCs agora está completo.

Um dos primeiros games a se beneficiar desse novo recurso foi o pós-apocalíptico Arizona Sunshine, com versões tanto para o HTC Vive quanto para o Oculus Rift. Situado no deserto de Arizona em um calor de rachar o crânio, o jogador assume o papel de um sobrevivente que, para seguir vivo, precisa mostrar suas habilidades em estourar miolos de mortos-vivos. E a sensação de realidade vai muito além dos belos efeitos visuais que você vê na tela, mas, principalmente pelo que você não vê, mas consegue sentir.

John Coleman, diretor de desenvolvimento de negócios na Vertigo Games comentou, ao blog da NVidia, uma definição interessante sobre o mundo em realidade virtual. Ele acredita que ao entrar em um mundo virtual e você ter em mente que aquilo é um jogo, os seus olhos dizem que estão em outro lugar. E não importa o quanto você diga a si mesmo que você está em um game, quando você se vira e vê zumbi babando na sua cara, isso mostra a competência dessa tecnologia em assustar de uma maneira realista nunca antes vista nos games.

Arizona Sunshine
Arizona Sunshine
Foto: Reprodução

Em um mundo VR como o de Arizona Sunshine, você realmente deve ficar atento a quem vê à frente ou pelas costas. E isso se estende inclusive à falta de informações na tela. As armas reais não têm contadores de munição, então, quando você ouve o clique de um compartimento vazio, você tem que recarregar fisicamente e de forma rápida. Isso tudo faz com que a sua reação de estar sendo massacrado em um mundo tomado por zumbis seja ainda mais desesperadora.

Ripcoil
Ripcoil
Foto: Reprodução

Outro exemplo dessa nova geração de games em VR é Ripcoil. Trata-se de um intenso e futurista esporte de lançamento de discos. Graças ao sensor de movimento, o jogador tem uma sensação de controle ainda maior, afinal, é a velocidade com que ele movimenta os braços que determina o quão rápido será o lançamento do disco contra o oponente. Na hora de defender, o livre movimento dos braços transforma o jogador em um verdadeiro goleiro, tendo que, por exemplo, se equilibrar em um hoverboard e esticar completamente os seus braços para segurar um ataque adversário.

A VR tornou a ficção científica real. E quem defende isso é o próprio produtor de Ripcoil, Glen Egan. O executivo disse que a VR faz com que a ficção científica e o gameplay caminhem lado a lado. A realidade virtual oferece a sensação presencial definitiva e, sem a inclusão do sensor de movimentos do Oculus Touch, seria muito difícil ter nesse game a mesma diversão e adrenalina do que ao mover o corpo em busca da vitória.

The Unspoken
The Unspoken
Foto: Reprodução

E o que dizer de The Unspoken? O game tem como missão transformar o jogador em um mago em meio a batalhas de feitiços na escuridão de becos de uma cidade grande. E, tão natural quanto deslizar os dedos para soltar um hadouken em Street Fighter, o jogo promete elevar a batalha de magias a uma nova potência.

Não resta mais dúvidas: a VR veio definitivamente para ficar. Nos PCs, onde essa tecnologia oferece a melhor e mais avançada experiência de jogo com o visual sem igual, o jogador terá a dimensão de que não há nada melhor do que sentir o controle total sobre seus movimentos no jogo. E como a imersão da realidade virtual tem como objetivo te transportar para um mundo paralelo, tome muito cuidado. Pode ser que você não queira mais voltar das emocionantes tardes no Arizona.

[Original EGW com consultoria da NVidia]

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