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Ásia

C. do Norte: americano foi condenado por tentar derrubar o regime

10 mai 2013 - 02h50
(atualizado às 04h27)
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Imagem de 1998 mostra Kenneth Bae (dir.) e Bobby Lee na Universidade do Oregon
Imagem de 1998 mostra Kenneth Bae (dir.) e Bobby Lee na Universidade do Oregon
Foto: AP

O cidadão americano condenado a 15 anos de trabalho forçado na Coreia do Norte foi preso por contrabandear material com propaganda contra o governo de Pyongyang e tentar estabelecer uma base para derrubar o regime, de acordo com a Suprema Corte norte-coreana, segundo informações da agência AFP.

O operador de turismo Kenneth Bae, que também tem cidadania sul-coreana, foi classificado como um militante cristão pela corte da Coreia do Norte, que forneceu detalhes sobre o caso pela primeira vez.

De acordo com a agência oficial KCNA, o porta-voz da Suprema Corte afirmou que, entre 2006 e 2012, Bae foi enviado a China por um grupo missionário para criar bases com o único objetivo de derrubar o regime de Pyongyang. Ao mesmo tempo, o guia turístico visitou igrejas nos Estados Unidos e Coreia do Sul, pregando pela necessidade de mudança da liderança norte-coreana.

“Ele cometeu tais atos hostis, como incitar norte-coreanos e estrangeiros no exterior a cometer atos hostis para derrubar seu governo durante uma campanha de difamação. Ele ousou a cometer tais crimes hediondos, como ofender a dignidade da liderança suprema”, disse o porta-voz, acrescentando que Bae fez uma confissão completa, o que fez com que ele recebesse a sentença de trabalhos forçados, ao invés de uma possível pena de morte.

O governo dos Estados Unidos já pediram que as autoridades norte-coreanas concedam anistia e liberdade imediata ao guia turístico americano. A Coreia do Norte deteve, desde 2009, outros cinco americanos que finalmente foram libertados através de contatos com Washington, o que levou muitos especialistas a cogitarem motivos políticos na detenção e condenação de Bae.

Pyongyang nega a estratégia e diz que não tem intenção de convidar qualquer autoridade dos Estados Unidos para discutir o caso.

Com informações da agência EFE

Fonte: Terra
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