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Coronavírus

Netflix vai reduzir qualidade para não sobrecarregar redes

Medida vale na Europa e pode aliviar alta no uso de internet com mais gente em suas residências por causa do coronavírus

19 mar 2020 - 17h53
(atualizado às 18h01)
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A Netflix anunciou nesta quinta-feira, 19, que vai reduzir a qualidade das transmissões de seus conteúdos na Europa, reduzindo o tráfego em suas redes em até 25% para preservar o bom funcionamento da internet durante a crise do coronavírus.

Netflix vai diminuir a qualidade do vídeo no território europeu
Netflix vai diminuir a qualidade do vídeo no território europeu
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A decisão ocorreu após conversas entre o comissário da indústria da União Europeia, Thierry Breton, e o presidente executivo da Netflix, Reed Hastings. Na quarta-feira, 18, Breton havia pedido ao serviço de streaming que diminuísse a qualidade de seus vídeos para evitar a sobrecarga na internet.

"A Netflix decidiu começar a reduzir as taxas de bits em todos os nossos fluxos na Europa por 30 dias", disse um porta-voz em comunicado ao site de tecnologia americano The Verge. "Estimamos que isso reduzirá o tráfego da Netflix nas redes europeias em cerca de 25%, além de garantir um serviço de boa qualidade para nossos membros".

Segundo o The Verge, o serviço de streaming já utiliza uma ferramenta de adaptação que ajusta automaticamente a qualidade das produções com base na banda de internet disponível.

Para garantir o acesso à plataforma, a Netflix vai determinar qual a melhor qualidade a ser exibida de acordo com a região, variando conforme a capacidade da internet local na Europa. Mesmo com velocidades mais altas, o serviço de streaming não deve disponibilizar o conteúdo em resoluções como HD (alta definição) ou 4K (ultra HD).

Com quarentenas compulsórias em diversos países da Europa por conta do coronavírus, a Nielsen, consultoria de pesquisa e análise de mercado, estima que a permanência das pessoas em casa pode levar a um aumento de quase 60% no consumo de conteúdo de plataformas de streaming.

Estadão
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